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BandaLarga

as autoestradas da informação

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A política energética é um roubo feito a todos nós

E quem o diz sabe do que fala e não poupa nas palavras. Guterres, Sócrates e António Costa puseram-nos a pagar a energia mais cara da Europa.

Durante os governos de António Guterres, de José Sócrates e de António Costa, com o argumento compreensível de reduzir as emissões de CO2, criaram um monstro energético que estamos a pagar, à custa do crescimento da dívida, do bem estar das famílias e da competitividade das empresas.

Quando alguns factores da produção, como a energia, são excessivamente onerosos, há menos dinheiro para suportar outros custos como sejam os salários, a fim de manter as empresas competitivas. Ou seja, os custos excessivos da energia têm reflexos sociais, não apenas na conta da electricidade e do gás das famílias, mas também nos seus rendimentos do trabalho. Ora em unidades de poder de compra a energia em Portugal é a mais cara da Europa .

E agora, tal como como com as energias renováveis em que entramos numa fase do ciclo de vida da tecnologia muitíssimo cara, preparamo-nos para cometer o mesmo erro com o hidrogénio.

Burro velho não aprende línguas

O portugueses vivem uma ilusão que vão pagar caro

«Henrique Neto defende que os portugueses vivem “uma ilusão”, porque “o país não está melhor” com a geringonça. Prevê que o PS não consiga a maioria absoluta e repita a aliança com os partidos de esquerda. Uma solução que, na sua opinião, impede uma política económica “mais arrojada”.

Diz que António Costa não tem capacidade para fazer as reformas que o país precisa e “governa com dois ou três amigos” e que Rui Rio não tem “ideias alternativas à geringonça”.»

Há cada vez mais pessoas a avisar mas o governo nada verá até às eleições. Nessa altura será tarde se não for antes.

O que Henrique Neto diz de António Costa

Henrique Neto, empresário de sucesso, ex-deputado do PS e ex-candidato à Presidência da República.

Henrique Neto, empresário de 81 anos, aderiu ao PS em 1993, convidado pelo então secretário-geral Jorge Sampaio. Antes, tinha sido militante do PCP, entre 1968 e 1975, tinha participado na campanha de Humberto Delgado em 1958 e foi, em 1969, candidato às eleições legislativas da Oposição Democrática pelo distrito de Leiria . Um homem e um político de esquerda sem sombra de pecado.

Para Henrique Neto, a "recusa em esclarecer os portugueses" tem sido uma "forte característica" do actual Governo, com implicações em casos como o Banif, Montepio, Novo Banco ou Caixa Geral de Depósitos.

"A responsabilidade pela morte de 64 pessoas inocentes, famílias inteiras, não pode continuar a ser uma questão alienada pela propaganda política. Pessoalmente, tenho de afirmar o que me parece óbvio: António Costa tem a maior carga de responsabilidade pelo que fez e pelo que não fez".

A verdade da grande mentira

A verdade da grande mentira

"À medida que se vão conhecendo os pormenores da Tragédia de Pedrógão Grande cresce a revolta. O fogo começou cerca das 14.00 horas quando das aldeias em perigo começaram a surgir os primeiros pedidos de socorro, sem resposta dos serviços de bombeiros ou de quaisquer outras entidades e muito antes das tais trovoadas secas que têm servido para culpar Deus em vez dos homens. Apenas quando se começou a saber em Lisboa que haveria mortos, se iniciou um enorme serviço de desinformação pública, adiando a informação sobre a existência da tragédia e na preparação do circo mediático que se seguiu com a visita de ministros e do Primeiro Ministro, bem como do Presidente da República, que a meio da tragédia já anunciava com muitos abraços e bastante hipocrisia que nada mais poderia ter sido feito. Esta tragédia, que matou 62 portugueses, representa uma amostra do indisfarçável estado de degradação do sistema político português"
Henrique Neto

Henrique Neto não engole a narrativa de Sócrates

Os indícios eram mais que muitos. Sempre esperou que mais tarde ou mais cedo o ex-primeiro ministro estivesse a contas com a Justiça. E considera que é dever dos candidatos a presidente da república pronunciarem-se sobre os ataque de que a Justiça é vítima.

"Portugal não pode ter um Presidente da República cúmplice de comportamentos eticamente reprováveis, nem com medo do poder do sistema partidário ou de interesses económicos”, conclui Henrique Neto.

O militante socialista foi um dos maiores críticos da governação de José Sócrates e chegou a assumir, em declarações ao i após a detenção do ex-primeiro-ministro, que “há anos que esperava que isso acontecesse”, porque “os indícios eram mais que muitos”.

Há algum candidato mais independente que Henrique Neto ? Empresário, deputado e socialista ?

A Henrique Neto não basta a palavra de Jerónimo

Entendamo-nos, a alternativa que está a ser preparada por PS/BE/PC tem que compensar em credibilidade a alguma legitimidade que lhe falta. E isso obriga a um acordo meritório que esteja para além das ambições pessoais e dos interesses conjunturais .

O acordo terá que conter um compromisso formal de entendimento para quatro anos, sendo naturalmente inaceitável um acordo de menor duração, ou restrito nos seus objetivos", defende Henrique Neto, numa carta enviada ao Presidente da República na sexta-feira e que foi hoje divulgada.

O objetivo mínimo será um acordo escrito", preconiza Henrique Neto, considerando que "as circunstâncias excecionais em que um tal governo é constituído exige esse entendimento tão minucioso quanto possível" e que especifique as matérias da governação e não incida apenas sobre pontos que interessam conjunturalmente às partes.

Além disso, acrescenta o candidato presidencial, o acordo deve referir que os parceiros se comprometem a não pôr em causa os compromissos internacionais de Portugal.

Esta é a forma do actual presidente da república retomar a iniciativa politica a curto prazo já que, a plena legitimidade, só será reposta com eleições antecipadas colocando frente a frente as coligações de esquerda e de direita.

Sem subterfúgios e com transparência .

Henrique Neto, carta aos socialistas

Henrique Neto é sério e não precisa de partido nenhum para ter sucesso na vida. E tem coragem para apontar a situação calamitosa a  que chegou o país após a governação anterior.

O ex-deputado e agora candidato às presidenciais explica quais são os motivos de desilusão e indignação com o então primeiro-ministro: “autoritarismo, endividamento do Estado para além de toda a prudência, parcerias público-privadas ruinosas, privilégios de setores da economia de bens não transacionáveis à custa do conjunto da economia”.

Sobre Sócrates, lembra que “conduziu o país para a dependência externa, para a estagnação económica e para o empobrecimento das famílias portuguesas, ao mesmo tempo que muita gente enriqueceu sem causa conhecida”.

O povo português, em eleições livres, derrotou a política estatista e cúmplice dos grandes negócios feitos à sombra do estado. Henrique Neto tinha razão quando ergueu a sua voz numa altura em que poucos mostraram coragem para o fazer. Tem legitimidade para o lembrar agora.

Henrique Neto elogia e critica programa do PS

Devolver mais depressa os salários e pensões, aumentando o consumo, aumenta as importações desequilibrando a balança comercial. É preciso primeiro substituir as importações pela produção de produtos nacionais o que leva tempo. E a melhoria das contas nacionais externas, com o saldo dos saldos a tornar-se positivo, foi uma das maiores conquistas dos últimos quatro anos.

Se, por um lado, Henrique Neto elogia o facto de António Costa ter apontado a inovação do setor empresarial como prioridade, por outro, levantou dúvidas sobre se “isso pode ser conseguido pelo Estado”. E se for, “será sempre a médio prazo”.

“De facto o país precisa de se diferenciar dos outros países e mercados com serviços inovadores, a minha dúvida é de que isso possa ser conseguido pelo Estado”, afirmou o candidato a Belém, acrescentando que, “normalmente, em Portugal como no estrangeiro, o Estado não sabe inovar, nem tem capacidade de o fazer. Isso costuma caber às empresas”.

 “Obviamente não tenho nada contra o aumento das medidas a favor do consumo, mas antes disso é preciso medidas de substituição em certos setores para não corrermos o risco de desequilibrar a balança comercial”, disse. Isto é, de descurar no poder exportador das empresas e de regressar a um modelo mais assente nas importações.

E esse modelo já vimos no que deu.

Henrique Neto, empresário e socialista

É um homem sério e capaz. Fez a sua vida a pulso e é um empresário de sucesso. Tal qual é um socialista desalinhado. Diz o que tem a dizer e já o fez por exemplo com Guterres e Sócrates. É um homem independente dentro do PS.

Terá contra si todo o aparelho partidário, incluindo o dos partidos concorrentes. Que acham que o lugar de Presidente da República lhes pertence por direito "divino". Mas Henrique Neto tem notoriedade bastante. Escreveu livros, é presença assídua na comunicação social. Foi deputado e secretário de estado, salvo erro da indústria. Se bem o conheço, Henrique Neto vai aproveitar a campanha eleitoral para dizer em voz alta o que muitos dizem em surdina .É celebre, a narrativa que usou, na sua passagem pela AR, para explicar como os seus colegas deputados, antes de votarem recebiam via telefone as instruções dos "donos disto tudo".

Normalmente os independentes, além de terem os políticos profissionais contra si, não têm suficiente notoriedade pública. Por exemplo, para Sampaio da Nóvoa, faz-se tarde.  Não é o caso de Henrique Neto que não é indeferente para ninguem.

""Sou um candidato independente dos partidos, de fora do mainstream da política portuguesa". E "quero aproveitar o meu tempo para fazer alguma inovação no panorama nacional "

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