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BandaLarga

as autoestradas da informação

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Guerra civil nos USA é muito mais cara que um Estado Social

Trump com os milhões de votos que tem não vai desarmar e vai usá-los. Há quem diga que só uma guerra civil poderá resolver este problema. Ou então uma ditadura chinesa.

É tudo bem pior e mais caro do que criar um Estado Social à imagem dos países europeus . Essa é a única forma de retirar da pobreza os 40 milhões de pobres que votam em Trump.

Esta não é uma questão de esquerda ou de direita. Trata-se de fazer as mudanças políticas necessárias para acomodar as políticas económicas que têm desequilibrado a sociedade civil americana. Não perceber isso é correr para os braços de populistas demagógicos sejam de esquerda sejam de direita.

Outros afirmam que a indústria bélica nunca permitirá evoluções no sentido da paz. Não, até que as armas se voltem contra os próprios . Ter dinheiro, muito, e não poder andar na rua ou gastar muito dinheiro em segurança não é propriamente uma vida feliz.

Aliás, já se conhecem multimilionários que repartem generosamente a fortuna com acções globais de ajuda aos miseráveis deste mundo .

Tudo menos uma guerra civil ou uma ditadura à chinesa.

A União Europeia é um antídoto eficaz contra a guerra

Porque a torna inútil . Em conjunto os países europeus podem conseguir o que nenhum conseguirá sozinho.

A União Europeia não tem a forma política de um Estado, mas é supranacional e tem uma potência superior a cada um dos Estados que a integram. É esta potência superior que faz da União Europeia a plataforma de cooperação de Estados democráticos que lhes permite realizar, em conjunto, o que nenhum deles poderia concretizar isoladamente. Antes de poder ser federação ou império, a União Europeia é um dispositivo político que oferece a cada Estado-membro um suplemento de recursos e de poderes que antes só poderiam ser obtidos pela conquista e pela guerra. A União Europeia é um antídoto eficaz contra a guerra na Europa porque a tornou inútil: é mais fácil e mais seguro obter recursos e poderes pela cooperação institucionalizada e regulamentada do que pela guerra.

As botas cardadas ocidentais e as pantufas russas segundo o PCP

Não há evidências do ataque Sírio ao seu próprio povo com armas proibidas pelas convenções internacionais. Este é sempre o argumento do PCP para não votar favoravelmente a condenação geral. Para o PCP trata-se de mais um ataque do imperialismo ocidental .

Como se numa guerra onde já morreram 300 000 pessoas haja inocentes que no caso são as pantufas cardadas da Rússia, do Irão e da Coreia do Norte . Na continuação da ideologia que levou Cunhal a ser considerado " um herói soviético." Está para lá do meu entendimento este cego alinhamento com os países inimigos da nossa terra. Ainda se houvesse evidências que por lá há mais justiça e melhor qualidade de vida.

Mas não, as evidências são exactamente ao contrário, há mais pobreza, menos justiça social e quanto aos direitos e garantias das pessoas nem é bom falar disso.

Esta sexta-feira, o PCP apresentou um voto próprio de condenação, mas em sentido contrário, condenando as operações militares que prosseguem em território sírio. O voto foi chumbado, com votos contra de PSD, CDS e PS, e com a abstenção do Bloco de Esquerda e PAN.

E, claro, também estão contra a União Europeia e a Zona Euro criação imperialista de denominação dos povos europeus.

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O governo está a inventar uma guerra contra si próprio

António Barreto :  O governo recusa mostrar à Comissão um rascunho de orçamento que, aliás, ninguém lhe pediu! Insiste em gastar e distribuir. Não corta na despesa. Contraria a Espanha e o Reino Unido. Critica a Alemanha. Procura aliados na extrema-esquerda, coisa pouca. O governo não tem meios, nem força interna, nem aliados externos que lhe permitam esta espécie de baroud d"honneur, o último combate de uma guerra perdida! De luta simbólica para dar o exemplo. De sacrifício que faça um mártir e nos transforme em heróis! Portugal não tem riqueza, nem recursos, nem capacidade para, sozinho, contrariar as regras da economia europeia e mundial, obter os créditos de que necessita, conseguir os investimentos de que carece. Não se deve cantar mais alto do que a sua garganta. Nem dar passos maiores do que os seus pés. Muito menos cantar de galo, quando não se tem voz nem poleiro. António Costa e o governo estão a preparar-se para desencadear uma luta para a qual não têm meios nem força. E nem sequer razão.

Uma guerra a longo prazo ganha-se com convicções

Esta guerra que o Estado Islâmico nos move é uma guerra de longo prazo onde a solidez das convicções é mais decisiva do que o peso das armas. Não se acredite que deixar o nosso modo de vida( se isso fosse possível) mudaria alguma coisa. E mais vale viver com a liberdade ameaçada do que sem liberdade.

Mas há quem entre nós verta lágrimas de crocodilo. Ainda hoje o PCP dizia em comunicado que "é preciso ir às causas mais profundas" leia-se, colocar em causa os nossos princípios e a democracia, o estado de direito, a economia de mercado. É preciso dizer que não vamos por aí.

As causas mais profundas são o nosso modo de vida que os terroristas não suportam.

Mas é preciso saber quem financia o terrorismo e dar-lhe o merecido castigo. É preciso destruir os poços de petróleo e embargar o seu fornecimento aos países compradores. Uma luta que tem que ser travada lá na terra deles. E há boas razões para isso.

E de uma vez por todas não deixar entrar gente suspeita e expulsar quem viajou para países onde se fazem o recrutamento  e o treino. Temos o dever de defender a nossa terra, as nossas tradições e as nossas convicções. Se os terroristas perceberem isso percebem que morrem em vão.

O pedido de ajuda francês

A França ao abrigo do Tratado de Lisboa pediu auxílio aos restantes estados-membros para combater o terrorismo e, no momento que Bruxelas decidiu por unanimidade, prestar essa assistência pedida, colocou também Portugal em estado de guerra.

Isto basta para Cavaco Silva, enquanto chefe supremo das forças armadas, exigir à coligação que se formou no Parlamento uma clarificação sobre este pedido de ajuda francês. O PCP vai negar-se ao compromisso ?

É que, ou há muitos sapos a engolir, ou a maioria que se vai formar na Assembleia não é a mesma maioria que apoia António Costa. Ou dá para ver o PCP e o Bloco a apoiar compromissos assumidos no quadro da NATO, quando têm como objectivo declarado acabar com ela ? 

Não está fácil. O acordo de esquerda não tem nada de viável, credível e consistente.

PS : Expresso - Martim Avillez Figueiredo )

Quanto mais te agachas mais mostras o cu - ditado Grego

Parte dos alemães já admite pagar indemnizações à Grécia. Mas o que são exactamente as reparações de guerra que a Grécia acha que a Alemanha lhe deve? Há três tipos diferentes. Um é a reparação que o Estado agressor e vencido deve pagar aos Estados agredidos, outras são indemnizações individuais a sobreviventes ou descendentes de vítimas de crimes dos nazis e finalmente há o empréstimo forçado do Banco Nacional grego ao regime nazi.

Está a mudar a opinião dos alemães que concordam que a Grécia foi dos países que mais sofreu com a barbárie nazi. A Polónia já foi ressarcida. São cerca de 17 mil milhões de euros que a Grécia exige.

É a primeira vitória grega nesta cruzada do novo governo. Oxalá se sigam outras. A solidariedade é indispensável na UE.

Passos Coelho deve beneficiar as pessoas

E deixar a guerrilha com o Tribunal Constitucional. Mesmo com a Troika cá dentro o défice resvalou, não é agora que os credores que nem sequer reagiram negativamente, que umas décimas farão diferença. O que está em jogo não vale uma guerrilha e muito menos prejudicar as pessoas. Passos Coelho não tem razão em querer aumentar os impostos mais uma vez. "Precisarão de explicar ao país por que é que é assim. Precisamos de saber a dimensão, aquilo que nós nos afastamos do défice para obrigar a que tenha medidas de compensação”, sustentou, acrescentando que o valor em causa com o chumbo do TC “é uma décimasinha do peso do défice no PIB, ainda considerando que o PIB não aumenta. É algo que não tem significado para os nossos credores” , disse Manuela Ferreira Leite.

O PCP e o BE tomam como seus os argumentos de Portas eurocéptico

Juncker: Os governos lavam as suas mãos relativamente à Europa. Temos que voltar a defender a causa da Europa. Em termos demográficos seremos um quarto da população mundial. Sem euro estaríamos numa guerra monetária e financeira. ( 31 da Armada) . E nós, orgulhosamente sós, fora do euro, a desvalorizar a moeda própria como se isso não seja uma outra forma de empobrecer. E, depois, voltávamos ao "Arco Atlântico" seja lá isso o que for, aos países de língua portuguesa, e ao socialismo de sucesso da  América do Sul...

Não aprendemos nada, há décadas que sempre que necessário se tiram da cartola estas alternativas a que nunca ninguém deu a mais pequena consistência. Quando Portas era eurocéptico eram estas alternativas que dizia serem suas hoje, quem diria, são propriedade de quem está do lado de lá do arco ideológico. Tão afastados e tão iguais.