Nada de pânico. A humanidade não vai desaparecer com o Coronavirus.
Afinal na China com uma população de 1,5 mil milhões as mortes não foram além de 3 000. E, na Itália, os calorosos abraços dos italianos e medidas tomadas com atraso explicam a gravidade a que estamos a assistir.
Cá em Portugal as vítimas são gente octogenária com outras doenças associadas.Não que não queiramos saber dos idosos. Mas para pessoas que não são classificadas como idosas, isto gera uma infeção no tracto respiratório que não é muito grave e a maioria das pessoas têm sintomas muito suaves".
Já aconteceu o mesmo com a gripe A. As crianças, não se sabe porquê são mais resistentes que os adultos. São da mesma forma infectadas mas de uma forma muito mais leve. Não há conhecimento de situações graves em crianças dos 0 aos 10 anos.
Com o conhecimento que se vai fazendo do vírus, são os idosos com mais de 80 anos e com patologias associadas os que mais morrem. Com uma incidêndia muito menor, ao nível do que acontece com as gripes vulgares, vem o grupo dos 10 aos 40 anos.
Um estudo realizado pela Universidade de Shenzen, na China confirma exatamente tudo isto. As crianças são infetadas, mas não desenvolvem sintomas graves associados ao coronavírus. A taxa de letalidade é muito baixa dos 10 aos 19 anos, 0,2%, e abaixo dos zero aos 10 não há sequer no mundo um caso de morte.
Isto levanta um pobrema. Com o fecho das escolas muitas crianças assintomáticas ficam à guarda dos avós. Ora, os números mostram que estando todos muito preocupados com as crianças o problema centra-se nos lares de idosos.
Francisco Abecasis afirma: "Está tudo muito preocupado com as criança, mas já se percebeu que elas vão ser as mais poupadas a esta epidemia, como já o foram a outras, caso da gripe A. Devíamos era estar preocupados com os idosos, com os lares, etc."
O pediatra referiu ao DN que não é a primeira vez que os mais novos, sobretudo até aos 10 anos, são poupados às epidemias e até a outras doenças, como a legionela, "agora exatamente porquê? Não se sabe". Francisco Abecasis exemplifica: "A doença do legionário não atinge crianças e jovens abaixo dos 16 anos e, tanto quanto sei, ainda não se sabe porquê."
O médico explica que o que o leva a expor publicamente as suas críticas é o facto de os responsáveis governamentais e dos hospitais afirmarem, “de forma continuada, que está tudo bem”.