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BandaLarga

as autoestradas da informação

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Em Grândola, Zeca foi impedido de cantar a "Vila Morena"

E pelos simpatizantes e militantes do PCP. Há ainda quem recorde a tristeza do Zeca. José Afonso começou, mas não acabou, não o deixaram terminar, aconteceu o impensável: apuparam-no, assobiaram-no, gritaram-lhe “esquerdista”, estragaram o espectáculo, estava o caldo entornado, não havia fraternidade, muito menos um amigo em cada esquina, o Zeca meteu a viola no saco, literalmente. Fez o que fazem hoje alguns ministros, quando pela canção não os deixam falar, estes tempos de troika também são dos avessos. Ele foi-se embora, abalou, como dizem os alentejanos.

Os manifestantes não eram fascistas, antes fossem, ai do fascista que se metesse em trabalhos naqueles tempos, levava uma carga de porrada que nem sabia, aquela malta era danada, e até havia um bairro chamado “Danado” no centro da vila a provar que a pancadaria era fruta da época quando fosse preciso. Os autores dessa “grandolada”, designação moderna que não existia no pós-PREC, eram comunistas, custa a crer. Eram militantes do PCP, organizados ou voluntariosos, quem fala disso não o sabe dizer, não perdoavam a José Afonso o apoio a Otelo Saraiva de Carvalho nas presidenciais de 1976 contra o camarada Octávio Pato, nem a sua aproximação à LUAR, organização de extrema-esquerda, que como as outras forças radicais não alinhava com o Partido Comunista, força dominante no Alentejo e em Grândola também, pelo menos até 2001.

Então as "Grândoladas" ?

Acabaram? O governo não vergou apesar do pisar o risco da legalidade e da democracia? Eram espontâneas ou precisam de tempo para as preparar?

O Movimento dos Utentes do Transportes Públicos que se manifestam contra as greves frequentes e injustas, teve a ideia de pedir aos cidadãos que utilizam aqueles meios de transporte, para cantarem nas estações de Metro. Isto assustou ?

Ou os membros do governo começaram a não anunciar previamente as agendas?

Espero que ao menos agora saibam a letra da bela e heróica canção do Zeca Afonso, símbolo do 25 de Abril!

 

A 25 A - solta a Grândola que há em ti

Car@s associad@s

 

No seguimento da declaração que já fizemos de apoio às manifestações do dia 2 de Março, renovamos esse apoio, apelamos a que não faltem e informamos que não definimos local de concentração para os militares e civis de Abril. Estamos convictos de que a grande maioria dos manifestantes estarão imbuídos do espírito de Abril.

Boa manifestação e… até sábado!

 

Cordiais saudações

 

Vasco Lourenço

 

O direito de se fazer ouvir e o direito de silenciar os outros

É disto que se trata : grupos minoritários que confundem o "direito de se fazer ouvir" com o "direito de silenciar os outros ". E, mais triste, usando uma cantiga que fala  em fraternidade .


                                       

Grândola, vila morena
Terra da fraternidade
O povo é quem mais ordena
Dentro de ti, ó cidade

Dentro de ti, ó cidade
O povo é quem mais ordena
Terra da fraternidade
Grândola, vila morena

Em cada esquina um amigo
Em cada rosto igualdade
Grândola, vila morena
Terra da fraternidade
Terra da fraternidade
Grândola, vila morena
Em cada rosto igualdade
O povo é quem mais ordena

À sombra duma azinheira
Que já não sabia a idade
Jurei ter por companheira
Grândola a tua vontade

Grândola a tua vontade
Jurei ter por companheira
À sombra duma azinheira
Que já não sabia a idade




Há de facto alguns fenómenos nos últimos dias em que tem havido uma triste confusão entre o direito que todas as pessoas têm de se fazer ouvir, inclusive nos seus protestos, com o direito a silenciar os outros. Porque esse direito a silenciar os outros não existe em relação a nada nem a ninguém numa sociedade tolerante e democrática como a nossa", disse Luís Marques Guedes, no final da reunião do Conselho de Ministros.

Frisando que o tema não foi abordado na reunião do executivo, o governante afirmou que o Governo "não confunde situações pontuais" com o que, disse, "é o sentir, os princípios e os valores democráticos e de tolerância da generalidade da sociedade portuguesa".

"As situações que têm ocorrido são de grupos perfeitamente minoritários, que de todo em todo não se confundem com a maneira com que os portugueses e a sociedade portuguesa em geral aceita em termos de tolerância o jogo democrático e o respeito pelos outros", comentou.

- See more at: http://www.dn.pt/politica/interior.aspx?content_id=3066334#sthash.QZgOZxLz.dpuf

Há de facto alguns fenómenos nos últimos dias em que tem havido uma triste confusão entre o direito que todas as pessoas têm de se fazer ouvir, inclusive nos seus protestos, com o direito a silenciar os outros. Porque esse direito a silenciar os outros não existe em relação a nada nem a ninguém numa sociedade tolerante e democrática como a nossa", disse Luís Marques Guedes, no final da reunião do Conselho de Ministros.

Frisando que o tema não foi abordado na reunião do executivo, o governante afirmou que o Governo "não confunde situações pontuais" com o que, disse, "é o sentir, os princípios e os valores democráticos e de tolerância da generalidade da sociedade portuguesa".

"As situações que têm ocorrido são de grupos perfeitamente minoritários, que de todo em todo não se confundem com a maneira com que os portugueses e a sociedade portuguesa em geral aceita em termos de tolerância o jogo democrático e o respeito pelos outros", comentou.

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Há de facto alguns fenómenos nos últimos dias em que tem havido uma triste confusão entre o direito que todas as pessoas têm de se fazer ouvir, inclusive nos seus protestos, com o direito a silenciar os outros. Porque esse direito a silenciar os outros não existe em relação a nada nem a ninguém numa sociedade tolerante e democrática como a nossa", disse Luís Marques Guedes, no final da reunião do Conselho de Ministros.

Frisando que o tema não foi abordado na reunião do executivo, o governante afirmou que o Governo "não confunde situações pontuais" com o que, disse, "é o sentir, os princípios e os valores democráticos e de tolerância da generalidade da sociedade portuguesa".

"As situações que têm ocorrido são de grupos perfeitamente minoritários, que de todo em todo não se confundem com a maneira com que os portugueses e a sociedade portuguesa em geral aceita em termos de tolerância o jogo democrático e o respeito pelos outros", comentou.

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Há de facto alguns fenómenos nos últimos dias em que tem havido uma triste confusão entre o direito que todas as pessoas têm de se fazer ouvir, inclusive nos seus protestos, com o direito a silenciar os outros. Porque esse direito a silenciar os outros não existe em relação a nada nem a ninguém numa sociedade tolerante e democrática como a nossa", disse Luís Marques Guedes, no final da reunião do Conselho de Ministros.

Frisando que o tema não foi abordado na reunião do executivo, o governante afirmou que o Governo "não confunde situações pontuais" com o que, disse, "é o sentir, os princípios e os valores democráticos e de tolerância da generalidade da sociedade portuguesa".

"As situações que têm ocorrido são de grupos perfeitamente minoritários, que de todo em todo não se confundem com a maneira com que os portugueses e a sociedade portuguesa em geral aceita em termos de tolerância o jogo democrático e o respeito pelos outros", comentou.

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Há de facto alguns fenómenos nos últimos dias em que tem havido uma triste confusão entre o direito que todas as pessoas têm de se fazer ouvir, inclusive nos seus protestos, com o direito a silenciar os outros. Porque esse direito a silenciar os outros não existe em relação a nada nem a ninguém numa sociedade tolerante e democrática como a nossa", disse Luís Marques Guedes, no final da reunião do Conselho de Ministros.

Frisando que o tema não foi abordado na reunião do executivo, o governante afirmou que o Governo "não confunde situações pontuais" com o que, disse, "é o sentir, os princípios e os valores democráticos e de tolerância da generalidade da sociedade portuguesa".

"As situações que têm ocorrido são de grupos perfeitamente minoritários, que de todo em todo não se confundem com a maneira com que os portugueses e a sociedade portuguesa em geral aceita em termos de tolerância o jogo democrático e o respeito pelos outros", comentou.

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Há de facto alguns fenómenos nos últimos dias em que tem havido uma triste confusão entre o direito que todas as pessoas têm de se fazer ouvir, inclusive nos seus protestos, com o direito a silenciar os outros. Porque esse direito a silenciar os outros não existe em relação a nada nem a ninguém numa sociedade tolerante e democrática como a nossa", disse Luís Marques Guedes, no final da reunião do Conselho de Ministros.

Frisando que o tema não foi abordado na reunião do executivo, o governante afirmou que o Governo "não confunde situações pontuais" com o que, disse, "é o sentir, os princípios e os valores democráticos e de tolerância da generalidade da sociedade portuguesa".

"As situações que têm ocorrido são de grupos perfeitamente minoritários, que de todo em todo não se confundem com a maneira com que os portugueses e a sociedade portuguesa em geral aceita em termos de tolerância o jogo democrático e o respeito pelos outros", comentou.

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E cantar a Grândola no intervalo dos jogos?

Ora o Relvas tem a culpa toda da desordem e da pancadaria nos jogos de futebol . Parece que deixou para os clubes a responsabilidade de pagarem o policiamento dos espectáculos. Os mesmos clubes que pagam muitos milhares a jogadores e a directores não têm dinheiro para pagar a segurança.

Autênticas batalhas campais na "Pedreira" e no " D.Afonso Henriques", entre vizinhos, não têm nada a ver com gente que gosta de violência, não senhor.

A culpa é do estado, mais concretamente do Relvas. Como ninguém prende ninguém, uma alternativa é cantarem a "Grândola Vila Morena". Está na moda e, para além disso, aprendem a letra. É sobre a liberdade .

No entanto, tendo em conta que os clubes de futebol estão constituídos como SAD, privadas e que visam o lucro, não é admissível que seja o erário público a suportar as despesas com a segurança nestes espaços”, sublinha a ASPP/PSP, concluindo que “a segurança dos estádios seja garantida por profissionais que, quer estejam em policiamento preventivo ou integrem as Unidades Especiais de Polícia, com uma missão reactiva, devem ser remunerados, de acordo com as tabelas previstas na legislação em vigor”.

A canção nem sempre é uma arma

Ricardo Costa - Expresso :... a agressividade dos protestos recentes e a sua óbvia mão política só ajudam Relvas a manter-se no poder. (...) as almas que lideram o movimento "Que se lixe a Troika" não percebem isto :o maior adversário de Relvas é ele próprio.(...) se o atacarem de forma rasteira,ele mantém-se e será defendido por muita gente, a começar por mim (Ricardo Costa).

(...) mas a democracia tem regras básicas que devem ser cumpridas. E a política tem regras não escritas que estes movimentos sociais não percebem (...

PS :ninguém se atreve na comunicação social considerar legítimo impedir Relvas de se fazer ouvir, incluindo Daniel Oliveira, embora este conte uma história do despejo de uma velhinha de 85 anos para daí saltar para o que chama " a legitimidade formal do governo".

A Grândola é um símbolo da democracia

A Grândola não pode ser usada para cercear a livre expressão. Já a cantei inúmeras vezes com as lágrimas a correrem livremente mas a favor da liberdade e da democracia. Não pode ser usada na luta partidária para calar o direito à livre expressão.

"E há quem não se fique pela sugestão. Numa coluna lindamente intitulada "Keynesiano, graças a Deus", Nicolau Santos, director-adjunto do Expresso, jura que "as pessoas" estão "fartas, fartíssimas [sic], de políticos que não respeitam e a quem não reconhecem um pingo de credibilidade." Logo, prossegue o dr. Nicolau, "o facto de não o deixarem falar em público só mostra que o ministro Relvas não percebe isso mesmo: que foi julgado e condenado."

Naturalmente, o dr. Nicolau confunde, ou finge confundir, os inúmeros cidadãos que desconfiam dos méritos académicos do dr. Relvas com as dúzias de intérpretes ambulantes da Grândola. O dr. Nicolau não percebe, ou finge não perceber, que o bizarro exercício de censura a membros de um Governo eleito é uma afronta aos que o elegeram. Por fim, o dr. Nicolau esquece-se, ou finge esquecer-se, de que a falta de credibilidade do político que aldraba o currículo é idêntica à do jornalista que promove um currículo aldrabado - e ao que se vê nenhuma implica necessariamente a demissão."

Grândola Vila Morena - contra a liberdade de expressão

Pela mão do PC e do BE aí está o "fascimo do anti-fascimo". Antidemocrático, intolerante e desprezível. Usam uma cantiga em louvor da liberdade para cortarem essa mesma liberdade.  Sophia de Mello Breyner cunhou uma expressão engraçada para classificar as tácticas inquisitoriais dos companheiros de estrada do PCP: o "fascismo do anti-fascismo". Esta intolerância de esquerda foi criada antes do 25 de Abril e, como é óbvio, conheceu o seu esplendor no PREC. Mas, volta e meia, a agressividade dos virtuosos reemerge. Nos últimos dias, por exemplo, têm caído alguns pinguinhos: meninos e meninas têm usado "Grândola Vila Morena" como forma de calar outras pessoas. Uma música criada para promover a liberdade de expressão foi assim transformada numa arma contra a liberdade de expressão.

Ler mais: http://expresso.sapo.pt/o-fascismo-do-grandola-vila-morena=f788548#ixzz2LeCD2MSZ
Na foto as duas ex-assessoras do PC e do BE . Um azar dos Távoras. Encostadinhas e militantes...

Os mesmos que cercaram a Assembleia da República

Agora, como é da sua natureza tentam impedir a livre expressão. Cantam "Grândola Vila Morena" para impedir o exercício dos direitos democráticos quando o seu autor a criou para reivindicar a democracia e a liberdade. Deviam respeitar Zeca Afonso, os Capitães de Abril e a Democracia. Mas isso é algo que não compreendem. Este Governo só se vai embora em 2015 se os portugueses quiserem. Em 2015, Portugal estará melhor do que está hoje”, garantiu o ministro no debate sobre o “Momento Político” do Clube dos Pensadores, em Vila Nova de Gaia, momentos depois de ser vaiado e interrompido por um grupo de cerca de 20 manifestantes que entoou a música “Grândola Vila Morena”, a mesma que Passos Coelho ouviu no Parlamento no debate quinzenal.

Em 1975 cercaram-na !

A Assembleia da República não merece o respeito da extrema esquerda. Em 1975 cercaram-na hoje, fizeram dela uma espécie de palco onde meia dúzia cantaram a " Grândola Vila Morena". Não viria mal ao mundo se os que agora lá cantam não fossem os mesmos que tudo fizeram para a fechar. Porque PC e BE usam a Assembleia da República para fazer passar a "espuma" da sua ideologia, não acreditam na sua representatividade. Tentarão sempre humilhar a casa da democracia. E, é, contra essa tentativa, sempre presente de converter a democracia numa qualquer aventura totalitária que nós todos temos que nos precaver. De dizer não. Com tudo e todos que não merecem lá estar, nós queremos que a Assembleia da República albergue os representantes do povo. Se e quando for preciso, seremos nós os que não a cercamos em 75 nem fazemos dela "canto coral" agora, que tomaremos em nossas mãos a tarefa de a mudar. Em democracia!

Para que o PC e o BE possam ter a liberdade de apresentar as suas propostas.