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BandaLarga

as autoestradas da informação

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As golas que ardem e as máscaras que não protegem

Lembram-se das golas que em vez de protegerem as populações dos incêndios ardiam ? Negócio de gente do PS.

Agora temos máscaras que não protegem. Negócio de gente do PS.

Umas e outras negócios de ocasião de quem está perto do poder que pode adjudicar milhões sem concurso.E, claro, sem surpresa são entregues a amigos do partido.

Que as golas e as máscaras não cumpram com as exigências para que são compradas só mostra que comprador ( o estado) e o vendedor ( simples comissionista) não fazem ideia nenhuma do que estão a negociar. Ou então sabem e ainda é mais grave.

Negócios montados à pressa, com informação privilegiada de alguns, com montantes exorbitantes - a situação anormal permite - e nós, os contribuintes pagamos.

E é isto, com o PS sentado à mesa do orçamento há 20 anos nos últimos 25 anos, os negócios vão correndo "as usual" entre a sua gente.

E tudo se conjuga para que as próximas eleições presidenciais sejam um plebiscito para que a seguir as eleições legislativas sejam mais do mesmo.

O PS não ganha mas governa. E faz negócios de milhões.

Uma gola que queima devagarinho

Para além de não servir para nada , o kit distribuído  não passa do que habitualmente se chama "criar a necessidade do produto". Criado o mercado há que montar as empresas que vão fazer o negócio já que os subsídios europeus estão à mão do camarada, do filho ou do pai.

Basicamente o que nos dizem agora é que a gola que foi distribuída para defender as pessoas do fogo não deve ser usada junto  do fogo. Compreendido.

Se era apenas para sensibilizar, o melhor seria não brincar com o fogo. Por mais persuasivos e educadores do povo quisessem ser aqueles que, no ano passado, distribuíram os kits, faltou-lhes atenção aos factos. Os factos: aqueles homens e mulheres, muitos deles velhos e atrapalhados, ouviram uma oratória, a tal campanha de sensibilização; e àqueles homens e mulheres, muitos deles fracos e temerosos, foi-lhes estendido um saco. Pergunta-se à Proteção Civil: o que mais ficou daqueles dias de campanha? As palavras ou a gola de poliéster? No dia do cerco do incêndio, olhos postos no saco do kit à porta, o que faria o sitiado? Não poria a perigosa gola antifumo na cara?

É que a gola não mata mas queima ainda que poucochinho.

 

A origem das golas é um governo que tem no seu seio vários familiares

Uma rede familiar que começa no Conselho de Ministros e se alarga por autarquias, gabinetes governamentais, empresas e instituições mais diversas.

A este nível, chamemo-lo de superior, foram identificadas mais de 40 pessoas com relações de afinidade no governo de António Costa. Quando no topo da hierarquia não se respeitam as regras básicas de higiene política, claro está que toda a base da administração pública e local é contagiada. Este vírus é especialmente resistente porque ao longo do caminho foi sofrendo mutuações genéticas, à medida que foi entrando em contacto com outras patologias igualmente graves, como a partidarite aguda, a cunha, o amiguismo e o clientelismo.