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BandaLarga

as autoestradas da informação

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Tancos é um assunto arrumado dizia António Costa

"O mais provável é que nem sequer tenha existido furto" dizia o ministro da Defesa. Hoje foram detidos vários elementos de elevada patente na PJ militar e na GNR. Que dizer disto ?

O governo tentou a todo o custo desvalorizar o furto porque sabia que só podia ter acontecido com cumplicidade internas e que a explicação cabal do assunto é uma machadada profunda na credibilidade das instituições militares. E a não explicação seria uma machadada ainda maior pela profunda insegurança que criaria entre a opinião pública

Para onde foram as armas ? Em que mãos caíram ? É assim que o terrorismo se arma ?

Estas perguntas têm que ter respostas.

Alguns apressaram-se a dizer que " Tancos é uma encenação".

GNR e PSP convidadas a andar a pé

É verdade que andar a pé faz bem ao coração mas fica-se por saber como é que se apanham os gatunos, os pedófilos , os incendiários e assaltantes de armas.

Ao mesmo tempo dizem-nos que não há austeridade. Mas os serviços públicos queixam-se. Falta a gasolina e não há dinheiro para a manutenção das viaturas que na sua maioria permanecem na oficina . Se isto não é austeridade...

Entretanto o comandante da GNR no Porto avisou que os efectivos de pessoal são os mesmo de há 50 anos .

Podem fazer a propaganda que quiserem mas os serviços públicos prestam maus serviços e há um coro generalizado de queixas. Não vale a pena insistir na tecla de que a austeridade acabou porque ela continua.

Não estou a criticar a austeridade, mas critico a austeridade cega e critico o défice que vai além do que Bruxelas exige. E critico que se faça de conta que se está a aumentar salários e pensões. Bem sei que as eleições estão à porta mas não vale tudo. Por cada aumento de despesa há um aumento de impostos ou de cativações.

 

Trabalhar no fio da navalha

Os dois agentes da GNR nem tiveram tempo de disparar as suas armas. Um morreu e o outro está em estado muito grave em consequência de tiros à queima roupa. Na cabeça.

Muito se fala nas frequentes mortes de cidadãos americanos por agentes da polícia. Lá dispara-se primeiro e pergunta-se depois. É o resultado da venda livre de armas.  Os agentes policiais sabem que é muito provável que o suspeito esteja armado e, por isso, as acções policiais de urgência são executadas no fio da navalha. Mata quem dispara primeiro.

Por cá há aquelas circunstancias que levam os agentes à prisão, como o caso do agente que disparou sobre um carro em fuga e matou uma criança que o pai levou para a cena do assalto.

Morrer ou ir para a prisão é esta a escolha ?

Os assassinatos desta madrugada deviam ser objecto de uma profunda análise. De um e outro lado estão seres humanos mas a Lei só está de um lado e não pode dar mais garantias aos suspeitos do que às autoridades. Os agentes policiais não podem morrer porque a Lei os obriga a disparar depois.