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BandaLarga

as autoestradas da informação

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E se o Estado pagasse à TAP privada o serviço público ?

A TAP como qualquer outra empresa não é sustentável se não for lucrativa e quem disser o contrário tem aí os milhões que o estado tem enterrado na companhia há dezenas de anos.

Se o Estado tem rotas estratégicas para desenvolver o seu plano de Turismo e exportações então, em vez de ter uma companhia que não sabe o que lhe fazer, pagasse à TAP essas rotas ? Mais eficaz, muito mais barato e mantendo a TAP como companhia de bandeira.

O problema é que como o ministro anunciou publicamente, a TAP é para se manter nas mãos do estado ou então vai para a insolvência. Como é evidente não tem que ser assim. Ter uma companhia de bandeira que suga milhões sem fim à vista não é compaginável com um país pobre onde existe tanta gente a viver na pobreza.

Mas o país pode ter uma companhia a quem paga os serviços públicos de que necessita e, em último caso, até pode pagar o serviço público às companhias aéreas que operam em Portugal. Tudo imensamente mais barato e eficaz .

Ter a TAP como companhia de bandeira é um luxo que o país não suporta. E deixemos o transporte aéreo para quem sabe do negócio.

A ingovernabilidade do Ministério da Saúde

Todos os dias há notícia de problemas. Seja na operacionalidade dos serviços hospitalares, seja nas greves dos funcionários, seja na contratualização dos serviços e bens ao exterior. E a pior notícia é que isto não se resolve com mais dinheiro atirado para cima dos problemas mesmo que o Estado o tivesse.

Uma das medidas para tornear os problemas são as Parcerias-Público-Privadas. Porque a gestão privada tem uma flexibilidade que a gestão pública não tem. Recrutar um médico ou um qualquer profissional na gestão privada é uma operação de dias, na gestão pública é uma operação de meses. Comprar bens e serviços na gestão privada é uma operação corrente na gestão pública é uma operação que requer concursos públicos e vistos de diversas entidades.

Para resolver uma lista de espera de consultas ou de cirurgias em atraso na gestão privada é um exercício de gestão simples, implementando horas extraordinárias, na gestão pública é preciso o ministro aprovar e o ministério das finanças desbloquear as verbas.

Usar a capacidade hospitalar privada instalada não requer nenhuma reforma do ministério, sendo a forma mais rápida, eficaz e barata de resolver os problemas de excesso de procura dos hospitais públicos. 

Há quatro maternidades públicas em Lisboa que em Agosto estarão a tempo parcial. Basta encaminhar as grávidas em excesso para os serviços materno-infantis dos hospitais privados. É assim que se faz nos países interessados no bem estar dos doentes.

As minhas duas netas nasceram num hospital privado e recomendam-se. E não, para o estado não é mais caro.

Opção plena pelo serviço público está vedada há dez anos por razões orçamentais. Responsáveis do sector afirmam que a modalidade resolverá a falta de especialistas. Ministra mantém silêncio

 

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PS : o direito dos cidadãos à saúde deve ser a prioridade

António Costa colocou bem a questão. Se e onde a gestão privada for necessária em benefício do doente .

Em causa estão "situações em que não seja possível garantir gestão pública", porque, para o governante, o direito dos cidadãos à saúde deve ser a prioridade do Estado e, nessa lógica, admite a manutenção de PPP sempre que o público não consiga fazer melhor do que o privado. "A decisão de não renovar os atuais contratos de gestão em regime de PPP depende da capacidade que o SNS tenha de, em cada momento concreto, gerir um determinado hospital em condições pelo menos iguais, senão superiores, às que foram asseguradas pelo parceiro privado. O direito dos cidadãos à saúde deve ser a nossa prioridade", escreve.

Numa palavra tal como está e como sempre deve ser

O Prof Louçã está a perder qualidades

Eu gosto do Prof Louçã. Não concordo com ele em muitas coisas mas reconheço-lhe inteligência, coerência e conhecimento. Mas com a aproximação ao poder o Professor está a perder qualidades.

O presente texto é disso bem elucidativo.

A gestão privada de um hospital público baseia-se num orçamento negociado entre o estado e a entidade privada, objectivos a concretizar mensuráveis e no exercício da exploração  com aplicação das regras e Leis aplicáveis nas organizações privadas.

É preciso fazer uma compra de elevado montante de medicamentos ? Os privados negoceiam com os dois ou três fornecedores que lhes asseguram qualidade e prazos de entrega e escolhem o melhor preço. No público faz-se um concurso público e ganha quem cumpre as regras do concurso o que nem de perto nem de longe assegura o melhor preço/qualidade.

A gestão privada tem uma flexibilidade que a gestão pública não tem. Se a mesma equipa de gestão trabalhar num ambiente privado consegue melhores resultados que num ambiente público. Só quem está preso em ideologias é que não reconhece o que é evidente.

Quando Louçã fala em milhões de euros que são entregues aos privados está a empurrar-nos para uma mentirinha. Os milhões são para aplicar no pagamento dos custos do exercício, não são para remunerar a gestão.

É por estas razões que as universidades há muito que exigem autonomia na gestão, aplicação dos princípios administrativos da  gestão privada e responsabilidade para responder perante os resultados segundo os objectivos negociados.

O Prof Louçã que estudou estes assuntos na mesma universidade em que eu estudei e onde é professor ( eu só fui aluno) sabe bem que é assim. Outra coisa bem diferente é o Estado onde o prof vê todas as qualidades e méritos para gerir os nossos impostos se comporta como um facínora e oferece contratos aos privados que são autênticos roubos ( energia, comunicações, água, pontes sobre o Rio Tejo, transportes...)

São más as PPPs ? A responsabilidade é da gestão pública que aceita os respectivos termos .

Na cultura PCP e BE até me colocam ao lado do Medina

É esta a sua ideologia. Não interessa mais nada que não seja manter nas mão do Estado ( no caso da câmara) os teatros (no caso). Entregar a gestão de um teatro aos privados "é entreguismo e festerola "

O Presidente da Câmara, Fernando Medina, veio em ajuda da sua vereadora. "Se vingasse a tese do PCP não teria havido um único teatro entregue a uma companhia, nem a Barraca nem ao Teatro Aberto nem outro", disse. E após alguma troca de argumentos com os deputados do PCP e do BE, Medina manifestou a sua incompreensão pelo facto de alguns partidos serem contra a gestão privada de um teatro antes mesmo de ser conhecido o caderno de encargos: "O PCP acha mal que haja salas de espetáculos que tenham público, que vendam bilhetes. Já a Câmara está muito aberta a fazer o debate sobre os termos do contrato do aluguer da sala que continua a ser de teatro. Mas não alimentamos qualquer tipo de preconceito sobre companhias ou empresas."

 

 

Nacionalize-se o SIRESP e privatize-se Tancos

O SIRESP cujo concurso ( muitas suspeitas...públicas) foi público, foi muito mau e a sua gestão privada também não colhe pela competência. O BE para quem a nacionalização é o remédio de todas as coisas, quer a gestão pública do SIRESP.

Eu acho bem. Se não funciona então tente-se uma alternativa. Mas isso leva-nos a outro problema. Os paióis de Tancos. Vamos privatizar a sua gestão ? É que os paióis estão à guarda do exército e que se saiba a sua gestão é pública . Isto mostra bem que o remédio do BE não passa de uma aspirina ideológica e que só por si não resolve nada. Investimento público, gestão pública, propriedade pública. O que não é, isso também é óbvio, uma proposta que vá ao encontro do interesse público. 

PS : e a gestão das cantinas da Força Aérea também é pública. Privatiza-se ? E o PS votou contra

Gestao privada da agua nao e uma privatizaçao *erros de teclado

NOTA À IMPRENSA

A campanha «Água é de todos» condena fortemente a rejeição da iniciativa legislativa de cidadãos "Protecção dos direitos individuais e comuns à água" com os votos do PS, PSD e CDS-PP, cuja votação teve lugar hoje, sexta-feira, dia 6 de Janeiro, no Parlamento.

O Parlamento rejeitou na manhã de hoje, com os votos do PS, PSD e CDS, os Projectos de lei do PCP e do BE - o P.L. n.º 358/XIII/2.ª (PCP) e o P.L n.º 335/XIII/2.ª (BE), diplomas que retomavam na íntegra o conteúdo da iniciativa legislativa de cidadãos "Protecção dos direitos individuais e comuns à água", apresentada em 2013. Nesta sessão, foi igualmente rejeitado o Projeto de Resolução apresentado pelos Verdes sobre o direito à água.

Recorde-se que a iniciativa legislativa de cidadãos, apoiada por mais de 44 mil cidadãos, foi discutida em plenário em 2014, onde foi rejeitada pelos votos contra da maioria PSD/CDS e os votos a favor de PS, PCP, PEV e BE.

Dois anos depois, perante uma nova correlação de forças favorável, tudo levaria a crer que esta iniciativa seria finalmente aprovada, respondendo positivamente ao apelo da sociedade portuguesa.

No entanto, contrariando o voto que assumiu em 2014, o PS votou contra, aliou-se à direita, impedindo a aprovação deste diploma em defesa da água pública.

É uma decisão que repudiamos vivamente.

Ao chumbar estas propostas, o PS não só defrauda a expectativa de milhares de cidadãos e de centenas de organizações que apoiaram a iniciativa legislativa, como contraria todo o discurso em defesa do direito à água e dos serviços públicos que o garantem.

Com o voto contra, PS, PSD e CDS-PP impedem a consagração explícita na legislação portuguesa deste direito humano fundamental.

Com o voto contra, PS, PSD e CDS mantêm abertas as portas da privatização da água que submete este bem essencial à lógica do lucro, lesa gravemente os direitos das populações e dos trabalhadores.

Pese embora esta oportunidade perdida, este é um combate que vai seguramente prosseguir com mais determinação e confiança na luta pelo direito à água, em defesa da gestão pública, contra a privatização.

A água, bem precioso e vital, um direito humano fundamental, não pode ser transformada num negócio dos grupos económicos!

Lisboa, 6 de Janeiro de 2017

A Campanha «Água é de todos» é promovida pelas seguintes organizações:

Associação Água Pública; Conselho Português para a Paz e Cooperação (CPPC); Confederação Geral dos Trabalhadores Portugueses (CGTP-IN); Confederação Nacional da Agricultura (CNA); Confederação Portuguesa das Colectividades de Cultura, Recreio e Desporto (CPCCRD); Federação Nacional dos Professores (FENPROF); Federação Nacional Sindicatos Função Pública (FNSFP); Movimento de Utentes Serviços Públicos (MUSP); Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Administração Local e Regional, Empresas Públicas, Concessionárias e Afins (STAL) / União Sindicatos Lisboa/CGTP.

Mais uma tentativa de enganar os portugueses

PCP e BE propõem extinguir gestão de excelência nos hospitais

Para passarem à mediocridade pública. Dois hospitais classificados como de excelência sofrem o ataque ideológico cego, surdo e estúpido dos estatistas. Felizmente que o ministro da Saúde já avançou com o concurso público para manter a gestão privada . Vamos ver se António Costa recua e abre uma guerra com o Presidente da República ou se enfrenta os seus apoios comunistas.

Terminadas as reversões e o "dá com uma mão e tira com a outra", chegou a fase de tomar decisões de fundo .  Qual será a capacidade de engolir sapos do PCP e do BE ?

A Comissão de acompanhamento das PPP na Saúde dá como meritória a qualidade dos serviços prestados e custos menores em comparação com a gestão pública. Mas a ideologia cega e os doentes são colaterais.

O argumento apresentado é do mais burro que se pode conceber . Não percam .

Gestão privada/gestão pública nos hospitais

Se não houver gestão privada paralelamente com gestão pública por forma a se poder comparar não há possibilidade de saber quem e o quê se está a fazer bem. Esta é a primeira consequência de uma concorrência transparente . O estudo da Universidade Católica dá pistas .

O estudo do Centro de Estudos Aplicados (CEA) da Católica aponta para uma poupança entre 100 milhões e 130 milhões de euros no Hospital de Braga e entre 53 milhões e 72 milhões de euros em Cascais, daí que se fale numa poupança acumulada na ordem dos 200 milhões de euros. Em termos proporcionais, a poupança foi semelhante entre um hospital e o outro, cifrando-se em 20% a 22% dos custos.

...gestão pública dos hospitais do SNS alternativa às PPP alcançaria níveis de qualidade de serviço idênticos aos obtidos atualmente pela gestão privada – um “pressuposto que a realidade desmente claramente”, pode ler-se no estudo. “De facto, os hospitais de Braga e de Cascais apresentam, consistentemente, nas análises realizadas, níveis de qualidade de serviço superiores aos dos restantes hospitais do SNS, sendo que estes acréscimos de qualidade não estão contabilizados nos resultados adiantados pelo estudo do CEA”, 

Agora é comparar, tirar ilações, melhorar processos única forma de progredir . Em monopólio seja ele público ou privado não há como melhorar o serviço prestado aos doentes .