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BandaLarga

as autoestradas da informação

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Os momentos Gaspar não mentem

Ângela Merkel, após a reunião com Passos Coelho apressou-se a dizer que PS e Governo estavam de acordo. Antes da reunião Óscar Gaspar e o próprio Seguro foram deixando cair em público várias afirmações com destino bem determinado. Debaixo dos nossos olhos algo se move e chega a Berlim, Bruxelas, Nova Yorque, Londres...

Já no início deste ano, no mesmo espaço televisivo, Óscar Gaspar tinha admitido claramente que se o PS fosse governo teria de fazer austeridade.

No dia 22 de Outubro passado, António José Seguro disse numa conferência em Lisboa que é preciso por um limite à despesa primária do Estado. Disse que antes de se falar de direitos, tem de se falar de deveres. Disse que antes de se falar de Segurança Social, Saúde e Educação, tem de se falar de sustentabilidade financeira do Estado para manter a Segurança Social, Saúde e Educação.

No passado fim de semana, António Vitorino juntou-se à agitação dos eventos partidários em pré-campanha eleitoral e disse alto e bom som: “O que o país tem de fazer é difícil, é muito duro, mas vai ser feito”.

São momentos Gaspar. Erram, mas fazem. E não mentem! (PS: José Gomes Ferreira)

O Gaspar de Loures

Falar é fácil, mas quando falta aquilo com que se compram os melões as coisas mudam de figura. Kim II - fun , perdão, Bernardino Soares, recebeu os cofres vazios da autarquia e já está com a mesma conversa de Vitor Gaspar. Temos que fazer mais com menos. O que quer dizer que tem que cortar nas despesas, impor mais disciplina aos trabalhadores enfim, arrumar a casa. Tudo de braço dado com o PSD. Se o Mário descobre...

O erro de Gaspar

Gaspar no inicio de Junho admitiu que cometeu um erro grave. Em vez de fazer a reforma do estado, logo no inicio do seu mandato, julgou que podia fazer como os outros calões que passaram pelas finanças. Tentou o velho equilibrismo nacional de seguir a estratégia não do bom aluno mas a do aluno calão: esforçar-se o máximo para conseguir o mínimo. Passar nos exames da Troika.

A grande vantagem para o país, de Gaspar, era não ter calculismo político. Com a reforma de Portas, vamos ter uma mão cheia de nada, baseada na baixa de impostos já que as eleições estão por aí. A real diminuição do peso de estado vai perder-se em troca dos assomos eleitoralistas que vão ganhar como sempre ganharam.

Gaspar é um homem intelectualmente sério que cometeu um erro grave. Teve contra si toda a nomenklatura . Incluindo a do PSD e a do CDS.

Ps : João Miguel Tavares - Público

Após Gaspar o governo pode durar ?

Gaspar sai porque quer ir mais longe na reforma do estado do que a maioria dos seus parceiros no governo? Ou sai porque nesta fase de mudança para o crescimento não é a pessoa indicada?

A recente declaração conjunta dos presidentes das associações patronais abriu a porta para a saída do ministro das Finanças. No Expresso de Sábado, Ricardo Costa já constatava que o governo, após aquela declaração, teria que se renovar. Espero que a restante equipa permaneça.

Fala-se em Paulo Macedo para o substituir o que abre uma vaga importante numa pasta difícil. Mas todos os governos fazem remodelações, faz parte da democracia!

PS : Maria Luis Albuquerque avança para o ministério das finanças

Injecção de liquidez na economia faz sair Gaspar?

O aprendiz de feiticeiro

Ao fim de dois anos de austeridade aparecem vozes a dizer que a austeridade é trabalho de "aprendiz de feiticeiro". Merkel nunca quis a Troika em Portugal e Vítor Gaspar aproveita o respaldo da presença da Troika para fazer as suas malfeitorias. Que, afinal, ninguém quer. Durante dois anos Gaspar andou a tratar-nos como "súbditos" na avisada e nada ressabiada voz de Pacheco Pereira.

Ao fim de dois anos todos, mas todos, descobriram que afinal há outros caminhos, outras medidas para saírem desta situação. Não dizem como, mas todos criticam.

A Lobo Xavier só falta dizer que o pecado original foi não ter sido aprovado o PEC lV e que as eleições foram um embuste e o povo votou enganado.

Cavaco Silva parece ser o único que está consciente que eleições são uma perda de tempo e perceber que quem não tem soluções na oposição também não as tem no governo.

Gaspar suspira por Julho de 2014 para se ir embora e o PS suspira que não se vá embora antes dessa data. Porque o após-Troika trás manhãs que cantam. Há maior contradição?

Vice do PSD quer demissão de Gaspar

Carlos Amorim anda atrapalhado com as eleições autárquicas lá por Gaia e não está com meias. Fala no social, nas pessoas, num tempo que terminou...

Vítor Gaspar restabeleceu a confiança dos mercados e teve sucesso nas suas políticas de voltar a inserir Portugal nos mercados financeiros mas, neste momento, eu julgo que o país precisa de uma nova etapa neste combate tremendo à crise económica financeira e social em que estamos e que o tempo político de Vítor Gaspar terminou”, afirmou à Lusa Carlos Abreu Amorim, à margem do início da apresentação dos candidatos do PSD às juntas de freguesia de Gaia.

Dezasseis dias que abalaram o mundo

Que fechavam escolas, universidade e hospitais. As crianças não teriam que comer nas cantinas e a investigação perdia-se. Tudo por causa de uma norma do ministro Gaspar que mandava parar as compras para poder reflectir. O fim do mundo ou próximo.

Terminou agora com o prazo que a própria norma indicava. Nos primeiros dias os mesmos de sempre vieram para a comunicação social jurar a pés juntos que o país ia parar. Não parou. Como eles sempre souberam.

A declaração de caducidade do despacho foi feita através de um outro despacho assinado por Vítor Gaspar com data de 23 de Abril, mas que apenas esta quarta-feira foi publicado na página de internet da Direcção Geral do Orçamento. Nesse documento, Vítor Gaspar afirma que, com os ajustamentos da despesa para cada ministério decidido no Conselho de Ministros da semana passada, foi "atingido o objectivo para o qual foi elaborado" o despacho de congelamento da despesa.

Deste último despacho ninguém falou! Dezasseis dias que abalaram o mundo!

A remodelação mostra que o essencial se joga em Bruxelas

Quem não entende isto não percebe nada e vai continuar a pedir remodelações profundas e até a substituição de Gaspar. A manutenção do centro de poder do Governo na dupla Passos/Gaspar evidencia também que a resolução dos problemas do País joga-se, na perspectiva do primeiro-ministro, sobretudo, na Europa, na relação com o ministro das Finanças da Alemanha e com a ‘troika'. Particularmente esta semana, por causa da reunião que decorre hoje e amanhã em Dublin, mas nos próximos doze meses, até ao fim da presença dos credores externos em Portugal.