Aceitemos ganhar menos para trabalhar menos
Não há trabalho para todos e haverá menos com a evolução da tecnologia. E as pessoas terão opções que agora não têm. Podem ter tempo para o lazer, para tomar conta e educar os filhos e podem optar por ajudar quem precisa. Os jovens e os idosos que agora estão entregues a instituições sem rosto.
As poupanças em horas desperdiçadas no trânsito, os custos dos transportes financeiros e ambientais evitados mais do que compensam o desperdício do que compramos. E o trabalho da administração pública na sua voraz perseguição a quem trabalha. Milhões de cidadãos que não preenchem papéis, que não pagam impostos e que não necessitam de uns quantos milhares a escrutiná-los.
É o Simplex por excelência, a redução drástica da burocracia. E o estado poderá dedicar-se ao que verdadeiramente interessa. É uma espécie de ovo de Colombo mas que já está a ser preparado por vários países europeus.
Claro que os amigos dos trabalhadores, sem o exército de desempregados estarão contra. Aposto que o grande argumento vai ser a "dignidade do trabalho". Como se tratar dos outros não fosse trabalho. A D. Catarina Martins já disse que é tudo uma treta.