A Repsol com 90% e a Partex com 10% vão efectuar o primeiro furo de exploração em 2015. Poderá ser uma boa surpresa, admite o presidente da Partex. O primeiro furo será efectuado a 30 kms da costa.
A área específica de prospecção corresponde a uma reserva de gás natural que poderá ser três a quatro vezes maior que as reservas do campo Poseidon, no Golfo de Cádiz, a cerca de 30 Kms de Huelva, onde foi explorado gás natural durante muitos anos.
Seria especialmente importante se o gás da parte portuguesa entrasse na rede nacional de gasodutos e fosse armazenado nas cavernas de Pombal. Portugal importa 1,5 mil milhões de gás natural e uma descoberta desta dimensão na costa do Algarve iria reduzir consideravelmente a factura energética de importação e permitir a revenda para outros países.
Contra o veto de gaveta do ministro Pinho e da oposição dos ambientalistas parece que o projecto vai finalmente entrar na fase final.
O gás de xisto existente em Portugal pode fazer tremer o uso do petróleo. Sendo que Portugal é totalmente dependente da importação de petróleo calcule-se o impacto que poderá ter na economia.
De acordo com os estudos realizados em território nacional, "a formação da Brenha será a formação com mais interesse para o shale gás, portanto, esta formação está presente nos concelhos de Bombarral, Cadaval, Alenquer, logo, aí será o local onde poderá haver mais potencial".
Ponto da situação :Apesar de toda a polémica, fala-se já na possível exportação deste hidrocarboneto dos EUA para a Europa, o que levaria a uma descida dos preços energéticos. Nos Estados Unidos já houve uma descida do preço do gás em cerca de 30% e foram criados 600 mil empregos nesta indústria. Segundo um relatório da BP, o shale gas deverá representar 46% do crescimento da procura de gás até 2035, sendo responsável por 21% do gás mundial.
O gás de xisto existente em Portugal pode fazer tremer o uso do petróleo. Sendo que Portugal é totalmente dependente da importação de petróleo calcule-se o impacto que poderá ter na economia.
De acordo com os estudos realizados em território nacional, "a formação da Brenha será a formação com mais interesse para o shale gás, portanto, esta formação está presente nos concelhos de Bombarral, Cadaval, Alenquer, logo, aí será o local onde poderá haver mais potencial".
Ponto da situação :Apesar de toda a polémica, fala-se já na possível exportação deste hidrocarboneto dos EUA para a Europa, o que levaria a uma descida dos preços energéticos. Nos Estados Unidos já houve uma descida do preço do gás em cerca de 30% e foram criados 600 mil empregos nesta indústria. Segundo um relatório da BP, o shale gas deverá representar 46% do crescimento da procura de gás até 2035, sendo responsável por 21% do gás mundial.
Há quem diga que o gás de xisto não é petróleo. O Financial Times é de outra opinião. Mas a melhor prova é que os USA importavam 60% das suas necessidades em petróleo e agora importa somente 26%. E está a desenvolver novas tecnologias e a criar milhares de novos empregos.
A descoberta do “petróleo de xisto” nos Estados Unidos constitui uma das transformações geopolíticas mais relevantes dos últimos anos e terá repercussões enormes na política mundial. Os Estados Unidos tornaram-se independentes energeticamente e a partir do próximo ano tornar-se-ão exportadores de petróleo. Apesar das fraquezas conjunturais, a prazo os Estados Unidos serão mais poderosos.
É inevitável o aumento de produção de "Shale" nos USA e na Austrália e de gás natural em Moçambique o que aumenta a oferta com a consequente redução da factura energética dos países dependentes como é o nosso caso. (Expresso)
FMI diz que gás natural é o " novo ouro" :Devido às alterações no consumo mundial motivadas pelo "boom" de gás de xisto nos EUA, o acidente nuclear de Fukushima e a crise na Ucrânia, o petróleo e outras fontes de energia mais tradicionais perderam protagonismo para o gás natural. Estes acontecimentos estão a inaugurar uma ordem no palco da geopolítica energética, com implicações nos preços praticados nos vários pontos do globo - agora mais baratos nos EUA e mais caros na Europa e no Japão, defende o director da equipa de matérias-primas do Fundo Monetário Internacional (FMI), Rabah Arezki, num artigo intitulado "Gás natural: o novo ouro"
Uma das armas estratégicas que está a mudar a economia mundial é o gás de xisto. Há bem pouco tempo o preço do petróleo estava a 123,00 dólares o barril. Agora está a 83,00 dólares. Calcule-se o impacto que esta redução vai ter na competitividade dos países importadores. E, na economia dos países exportadores até é capaz de ser maior mas no sentido negativo.
Para a Venezuela manter as finanças públicas equilibradas – e estamos a falar de uma país que não tem acesso ao financiamento dos mercados internacionais – e não incorrer em bancarrota, o preço do petróleo deverá ser 160 dólares o barril. Para o Irão, seria 130 dólares. E para a Rússia, seria 110 dólares. Isto significa que a manter-se o actual preço de 80 dólares, o futuro destes três países não será brilhante. Para a Rússia com o actual confronto com a UE e USA a situação pode ser dramática.
Ao mesmo tempo, a maioria das empresas norte americanas produtoras de petróleo de xisto, para ter lucro, precisa de um preço do barril de petróleo entre os 40 e os 60 dólares. Ou seja, os Estados Unidos enfraquecem os seus adversários externos sem prejudicarem a sua economia. E, claro, há uma transferência de recursos financeiros dos produtores para os consumidores.
Pode haver surpresas positivas em 2015 na economia disse a ministra das finanças Maria Luis Albuquerque. Uma delas, e bem positiva, é esta.
O preço do petróleo está em queda que já vai em 25%. Como Portugal é um dos países mais dependentes da importação de petróleo só nos resta rezar. As importações grosso modo andam pelos 10 mil milhões de euros/ano o que quer dizer que mantendo-se os níveis actuais do preço o país pode poupar 2 mil e 500 milhões de euros por ano. E estes preços são para manter ?
Nos USA a importação de petróleo baixou de 67% para 26%, à conta da autentica revolução do sector da energia em curso com o gás de xisto. Segundo alguns o gás de xisto é muito mais barato e há reservas para cerca de 300 anos só nos USA. E a extracção de petróleo é cada vez mais difícil e mais cara. Os produtores de petróleo estão perante uma decisão muito difícil. Ou mantêm o preço e abrem caminho mais rápido ao gás de xisto ou descem o preço para impedir/dificultar a entrada no mercado ao gás de xisto. Avisados, os países da OPEP já constituíram uma bolsa com 270 mil milhões de dólares para o que der e vier.
A Europa que é muito dependente do petróleo ( importa cerca de 90 mil milhões de euros/ano se não me falha a memória) tem todo o interesse em se abrir ao gás de xisto o que será facilitado pelo Acordo Comercial que está a estabelecer com os US. E o porto de Sines tem todas as condições para receber os navios tanque que atravessem o Atlântico . Tal como Algeciras e Barcelona em Espanha.
É o que resulta da descida do preço do barril de petróleo que se encontra em níveis muito baixos. Esperemos que os políticos europeus não sofram de miopia política e estratégica perante este cenário tão favorável.
Em Portugal a factura energética já ultrapassou os 10 mil milhões (2011) e que na sua maioria resulta da compra de gás e petróleo. É uma oportunidade de ouro para reforçar o rendimento das empresas e das famílias, baixar os custos de produção e serviços e servir a economia. E acabar com as rendas fixas excessivas que só favorecem as empresas de energia
Trata-se de uma quebra que já ultrapassou os 20% e que resulta ( entre outros factores) da produção nos USA de gás de xisto que já guindou este país a maior produtor mundial. Passou de dependente para a categoria de excedentário e até de exportador. Em 2008 comprava 60% das suas necessidades hoje compra à volta de 28% a terceiros.
Portugal e Espanha estão bem colocados para tirar partido deste movimento apostando nos reservatórios (já existentes) de gás e na situação estratégica do porto de Sines que pode receber os navios vindos dos USA.
É inevitável o aumento de produção de "Shale" nos USA e na Austrália e de gás natural em Moçambique o que aumenta a oferta com a consequente redução da factura energética dos países dependentes como é o nosso caso. (Expresso)
A Europa está assim a libertar-se da dependência energética da Rússia o que explica o acordo recente que este país fez com a China para fornecimento de petróleo.
Gás e petróleo: A costa algarvia possui reservas de gás natural e petróleo capazes de cobrir o consumo do país por dez anos. Apesar da informação ser conhecida há vários anos, só agora o local vai ser explorado pela Repsol, num contrato que deve ser assinado nos próximos dias, garante o Expresso. No Golfo de Cádiz os vizinhos já estão a explorar.
A sª Merkell está furiosa com a viagem do Ministro das Finanças Cipiotra a Moscovo. Há gás no off shore da ilha para além da sua situação estratégica.
Os deputados não aceitaram a imposição da Troika em taxar os depósitos bancários e a Rússia logo se ofereceu para "ajudar".
"É uma ilha estratégica, uma ligação entre a Europa, Ásia e África. Está no Mediterrâneo e tem o Médio Oriente no horizonte. As duas guerras mundiais passaram sempre por Chipre. E foi por esta pequena ilha, dividida entre gregos e turcos desde 1974, que a União Europeia se bateu até à sua adesão em 2004. Outros tempos e outras visões da Europa e do mundo. Agora, os líderes europeus resumem os países a números e esquecem ou não sabem o que é a geopolítica. Só assim se explica a dureza das medidas impostas a Chipre para obter um resgate de 10 mil milhões de euros do FMI e da União Europeia. O PIB não chega a 18 mil milhões de euros e representa apenas 0,2% da economia da zona euro. Com estas certezas, sábado, pela calada da madrugada, o Eurogrupo aprovou o resgate que impunha uma taxa sobre todos os depósitos bancários.