Solidariedade ao nível da União Europeia. No caso de crise em um ou vários países a UE poderá socorrer-se do Fundo de Desemprego Europeu para ajudar .
Com um fundo destes, evitava-se este cenário, em que o Orçamento nacional não permite continuar a assegurar na totalidade os subsídios para os desempregados, explicou o responsável.
Casa roubada trancas na porta. A UE vai ao baú e tira de lá as grandes medidas que podem fazer toda a diferença. Normalização da taxa fiscal para as empresas, apoio ao Fundo de desemprego a nível europeu, mais investimento e postos de trabalho e menos rigidez no Tratado Orçamental.
...mas que remete para projectos que estão já há algum tempo na gaveta, designadamente no domínio da segurança (como a criação de uma guarda fronteiriça europeia para melhor prevenir actos terroristas), da competitividade e do desemprego, através do reforço da convergência de políticas na Zona Euro "incluindo nos domínios social e fiscal".
No âmbito do euro, está há já algum tempo na calha a harmonização da base tributável e das taxas de imposto sobre as empresas, assim como a harmonização de critérios mínimos para algumas prestações sociais - passo prévio fundamental para que se possa eventualmente avançar com o financiamento europeu de parte do subsídio de desemprego, como vem sendo proposto desde 2012.
Já é tempo que a UE dê provas de solidariedade sem deixar cair o rigor nas finanças. Há mais vida para além do déficite.
Só quem nunca esteve naquelas salas das repartições do fundo de desemprego é que poderá não concordar com o Bloco de Esquerda. Entre o desespero de quem está desempregado e a arrogância de quem tem emprego para a vida e que pouco ou nada pode fazer pelos outros. Nem a ideia é essa.
Quando estava a preparar a entrada na reforma dei baixa no Fundo de Desemprego e durante esse período fui chamado algumas vezes. Para me perguntarem se já tinha arranjado emprego e eu a julgar que era essa a função deles. Com umas ameaças à mistura. Que me punham a tirar fotocópias foi uma dessas ameaças.
E as sessões de formação são um vómito. Uma menina fez de professora sobre contabilidade. Ao meu lado tinha um ajudante de cozinheiro que sabia tanto de contabilidade como eu sei de cozinha. É claro que foi uma completa perda de tempo e só serviu para a menina andar por ali a pavonear-se.
O BE tem toda a razão no acabar com esta prerrogativa fascista da administração pública sobre os cidadãos desempregados. Se nada têm para lhes oferecer ao menos respeitem a sua condição já de si difícil de estarem desempregados. E se não têm nada que fazer fiquem em casa. Não chateiem.
"Não aceitamos medidas que não servem nem para formação nem para encontrar emprego e que atribuem aos desempregados a culpa do desemprego. É preciso acabar com a perseguição às vítimas da crise. Há já acordo com o governo e vamos acabar com a humilhação da obrigação das apresentações quinzenais", afirmou Catarina Martins.
Nos campos Alentejanos há emprego mas faltam trabalhadores Portugueses. Vivem do Fundo de Desemprego, pois então. Felizmente que estão cá os imigrantes que querem trabalhar.
Isto é inadmissível. Os limites do estado Social têm que ser muito bem definidos por forma a que os trabalhadores estejam interessados e motivados para trabalhar. Com 18% de desemprego e não haver quem queira trabalhar mostra bem que o modelo não pode ser este. "«Os investidores, quando não têm mão-de-obra, recorrem a agências de recrutamento, onde há disponibilidade e vontade de trabalhar», adiantou João Bastos, apontando como exemplos os ucranianos e os tailandenses.
Um dos serviços do estado que deveria acabar é o Instituto do Emprego e Formação Profissional. As Agências privadas de Emprego são muito mais eficazes e prestariam o serviço muito mais barato. Digo-vos eu que tive dois contactos pessoais com aquelas meninas com vencimento fixo.