A fome resulta de más decisões políticas comunistas e não de tragédias naturais.
Da URSS à Venezuela, os regimes comunistas ou quasi-comunistas acabaram sempre em sistemas mafiosos. A doutrina que pretendia salvar a Humanidade acaba por legitimar o pior que há nos homens.
Não há um só caso em que o sistema comunista tenha resultado em sucesso, em gente feliz. Depois de tantas más experiências atirar para cima do imperialismo tudo o que corre mal já não cola.
O Banco Alimentar gera mais IVA e como tal beneficia o Estado, além disso, são mais umas toneladas de alimentos que as grandes superfícies vendem contribuindo para maiores lucros .
O Banco Alimentar não é pois, uma organização que nasceu para fazer uma função que ninguém fazia (o encontro entre os produtores de excedentes alimentares existentes no mercado e as pessoas sem recursos para aceder ao mercado de consumo), mas antes uma alavanca para fomentar chorudos ganhos imorais e escandalosos.
Vejamos a brilhante demonstração do comentador (repito, não é um comentador muito original, esta tese é muito popular sendo repetida vezes sem conta nos mais diversos meios)
Jonets e toda aquela gentinha atarefada; diziam os antigos, "Quem lida com o azeite sempre unta as mãos". Estou certo que não estão ali a trabalhar para aquecer: Esperam beneficiar de algo, no presente ou no futuro."
Aqui o ideal era mesmo os comentários virem assinados a sério para ficarmos todos a saber que, em qualquer circunstância, com estas pessoas o melhor é não confiar nem um bocadinho, porque são muito claras a explicar a sua visão do mundo: à mínima oportunidade, servem-se a si em vez de servir os outros.
E pronto, era só isto, a descrição dos fundamentos da indústria dos pobrezinhos que desmascara totalmente a ideia estúpida e absurda de dar de comer a quem tem fome.
A fome. Hoje sabe-se que as farmacêuticas alemães ocidentais pagavam ao governo comunista da RDA para que os seus cidadãos fossem cobaias nas suas experiências de novos medicamentos. Não, as farmacêuticas não pagavam aos cidadãos-cobaias, pagavam ao estado comunista.
Uma economia em farrapos : "Entre 1964 e 1989, cerca de 33.755 prisioneiros políticos e 250.000 seus familiares foram vendidos para a Alemanha Ocidental, por um valor total de 3,5 mil milhões de marcos", diz o historiador Andreas Apelt à BBC, no dia em que se assinalam os 25 anos da queda do Muro de Berlim. Há também registo de negociações de presos por bens de primeira necessidade ou matérias primas, como café, cobre e petróleo.
Nenhum governo comunista conseguiu tirar da miséria o seu povo e isso explica "um país dois sistemas" na China, o absoluto isolamento da Coreia do Norte e de Cuba e a queda ao primeiro abanão da ex-União Soviética. Ainda hoje a realidade está à vista de todos nos países saídos do sistema comunista. São os países mais pobres da Europa e todos esperam ansiosamente os subsídios da UE para saírem da miséria. Tal como aconteceu com Portugal.
Há mais riqueza e melhor repartida, porque foi nos países mais pobres onde a riqueza mais cresceu. Há menos crianças a morrer e há menos gente com fome. O mundo estará pior no fim de 2013? A resposta a esta dúvida é simples: não, não está. Em 2013 a riqueza média por habitante deste planeta atingiu o seu valor mais elevado de sempre, 12,7 mil dólares. Essa riqueza ficou menos mal repartida do que estava antes, pois o crescimento foi maior nos países mais pobres, o que lhes permitiu aproximarem-se dos países mais ricos. A esperança de vida está a aumentar em praticamente todos os países do mundo, fruto dos avanços da medicina mas também de uma melhor alimentação e de melhores condições de vida. Há mais crianças nas escolas, sobretudo em África e na Ásia, e, imaginem, até há mais jornais a serem lidos.
Daí a perplexidade de Pedro Magalhães: “O que explica que Portugal tenha, pelo menos à luz destes indicadores, escapado ao mesmo grau de aumento da pobreza e da privação material que se verificou nos restantes países, ou que as consequências em termos de desigualdade de rendimentos tenham sido mais graves em Espanha, Grécia ou até Itália?” Será que “as nossas políticas de austeridade foram mais ‘targeted’ de forma não afectar tanto os segmentos mais desfavorecidos, em comparação com os outros países da ‘austeridade’?”
É que os “cortes” afectaram em Portugal sobretudo as classes de rendimentos médios ou mais elevados, o que fez diminuir o rendimento disponível mas não afectou de forma dramática os rendimentos mais baixos. De resto basta lembrarmo-nos que os cortes salariais e os cortes nas pensões foram progressivos e que, no caso dos reformados, mais de quatro em cada cinco, os mais pobres, não viram sequer o seu rendimento afectado, para suspeitarmos que esses dados reflectem afinal escolhas de políticas públicas.
Já perceberam porque apesar das ameaças não há nem houve rupturas sociais em Portugal?
D. Manuel Martins, o bispo de Setúbal , clamava contra a fome. Não em reuniões na Aula Magna, televisionadas, mas entre os pobres nos bairros degradados. Fechavam as empresas e os desempregados eram aos milhares. O povo não esqueceu!
A partir de uma certa altura é sabido que a fome e a sede dão origem a visões. No deserto, por exemplo, a visão mais descrita é que se está a ver o mar logo ali no horizonte. No Portugal pobre e da fome também tivemos a nossa parte. Visões em cima de uma azinheira. Aliás, o meu pai andou mesmo em depressão porque, dizia ele, todos A viam menos ele...
Já crescidote expliquei-lhe. Se ele tivesse dado um pouco do muito que comia talvez A tivesse visto. Notei que começou a ter comportamentos estranhos. Tive depois que explicar que o mal não era dele, era da fome que os outros tinham.
É o que está a acontecer na Venezuela. Sem pão e sem leite, com um ministério " da Suprema felicidade" os mistérios e milagres vão começar a nascer como cogumelos na Venezuela. Isto, claro, se não forem os inimigos da revolução com as suas golpadas habituais!
Eu, por mim, dou-me por feliz por ter nascido nesta parte do mundo ( apesar de ter nascido cedo demais...)
É sempre assim. É tudo muito revolucionário, muito amigo do povo, mas mais cedo que tarde aí está o governo a proibir os miseráveis de mostrar a sua verdadeira situação. Onde há fome não há igualdade. Há miséria. Não se conhece um só caso em que o sistema colectivista e estatista tenha conseguido alimentar o povo.
Maduro está em guerra contra as forças internas e externas, que culpabiliza pela escassez de alguns bens. Na Venezuela faltam muitos produtos, do leite ao papel higiénicos, e Maduro diz que se trata de uma "guerra económica" que tem como objectivo o estrangulamento da revolução bolivariana de Chávez. A guerra, já explicou, é orquestrada a partir do exterior e tem a colaboração interna da oposição e de agentes económicos (“especuladores” e “açambarcadores”, chamou-lhes Maduro). Enfim, os mesmos que induziram o cancro a Chávez!
Nos dias que correm é politicamente incorrecto dizer isto, mas a alimentação hoje disponível para os portugueses não se compara com a de há 20 anos, quando havia grandes desequilíbrios alimentares. Hoje há uma fome potencial, mas há uma minimização dessa fome e temos de reflectir sobre a média estatística. Aumentámos o consumo per capita de carnes mais de 40%, o de hortícolas mais de 60% e o de leite mais de 20%. As pessoas têm a ideia que a agricultura não consegue alimentar os portugueses, quando na verdade ela atenuou este défice.
A dependência do país face ao exterior está a diminuir?
Temos uma taxa de auto-suficiência de 81% em termos alimentares globais, mas para a agricultura é até mais alta, 83%. É muito razoável, mas tenho a certeza que podia ser melhor. Nos cereais e nas oleaginosas, por exemplo, estivemos sempre mal, mas agora estamos pior. No entanto, há mais produtos exportadores.
A realidade "virtual" de quem percebe do assunto como poucos!
Se algo parecido com isto fosse dito em relação a um país europeu ninguém acreditaria. Mais, é tão inverosímil que ninguém se atreveria a levantar tal sinistra suspeita. Mas em relação à Coreia do Norte onde grande parte da população morre de fome, e o ditador lá do sítio é venerado como um deus, ninguém se surpreende. Que dizer de um país transformado numa gigantesca prisão? Onde se encenam multidões a chorar pela morte do ditador? Que recebe ajuda humanitária do ocidente mas gasta monstruosidades em armamento?
Não havia armas escondidas no Iraque ? Pois não, foi só um pretexto para atacarem um sinistro regime. Mas grande parte da opinião mundial acreditou. É que estes regimes são tão desumanos que ninguém se importa muito se é verdade ou não. Pior não fica.