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BandaLarga

as autoestradas da informação

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São as famílias a principal fonte financeira dos hospitais privados

E as famílias vão aos hospitais privados porque querem ninguém as obriga a ir . E o mesmo se passa com os beneficiários da ADSE e outros subsistemas públicos, privados e seguros . Chama-se liberdade de escolha.

Quanto ao SNS é por falta de capacidade em responder à procura que orientam parte dos seus doentes para os privados. Ganham todos com isso. SNS, privados e os doentes.

E, não, o Estado não tem capacidade, nem nunca terá, para financiar as estruturas, equipamentos e pessoal necessário para responder à procura de toda a população.

Um bom novo exemplo é o Novo Hospital Ocidental de Lisboa cujo concurso foi agora lançado como parceria-público-privado - 330 milhões de euros (privados) por 27 anos . O Estado pagará uma renda de cerca 18 milhões de euros/ano.

Em todos os países decentes onde o bem estar da população importa é assim.

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Só a indignação civil forte fará recuar o PCP

Quando Vitor Gaspar quis mexer na TSU houve como poucas vezes uma reacção da sociedade civil forte e clara que obrigou o governo de então a recuar. É o que está a acontecer agora com a lei do financiamento dos partidos.

PCP e Verdes ( que outros?) já vieram dizer que estão contra o veto do presidente da república que reúne o acordo da maioria dos cidadãos. E apostam na devolução da proposta a Marcelo sendo este obrigado a promulgar a lei. 

Os partidos sem um efectivo escrutínio da sociedade civil rapidamente se transformam em seitas com as suas regras próprias e sem compromisso nenhum com os cidadãos/contribuintes. Este é um padrão que caracteriza os partidos totalitários . Só há partidos diferentes porque a isso os comunistas foram obrigados pela força da sociedade civil em 1974/5 . E só se dão explicações à sociedade civil se o presidente da república vetar e a população exigir. Sem essa indignação  o PCP comporta-se como é apanágio da sua natureza totalitária.

Indignação civil é a resposta . Os partidos portugueses são assim, quanto muito, investigáveis. E é isso que, na sequência da polémica recente, muitos órgãos de media têm feito e muito bem. Desde a trama que levou à aprovação (quase) clandestina das alterações ao financiamento partidário, às finanças ruinosas de alguns partidos que estão falidos, passando ainda por outras estórias não menos miseráveis como as avenças dos assessores políticos na Câmara Municipal de Lisboa, não tem faltado investigação de qualidade. Na verdade, o que falta é outra coisa. O que falta é indignação civil.

Mas nem assim o PCP recua . O que é isso da sociedade civil ?

 

O BE a mostrar a sua pior face numa posição abjeta

A Lei sobre o financiamento dos partidos para além da vergonha do processo encontrado que envolve todos os partidos mostrou a verdadeira natureza do Bloco de Esquerda. Em comunicado isolado da posição dos outros partidos que aprovaram a Lei vem dizer que aprovou embora não esteja de acordo. Aprovou para vigiar os outros partidos.

Para Lobo Xavier, os partidos “tiveram comportamentos diferentes” quando abordaram esta questão, referindo que o PS defendeu “as soluções e o processo até ao fim” e considerando a posição do Bloco de Esquerda “abjeta”. “As declarações hipócritas do BE, que votou tudo aquilo, a tentar pôr-se de fora e a arranjar explicações pindéricas para as decisões que foram aprovadas é do pior momento da vida portuguesa no ano de 2017.”

É bom para a Democracia o BE estar a apoiar o governo, mostra que é igual aos outros e não pode continuar a armar que é eticamente superior aos outros.

Pode enganar-se alguns durante algum tempo mas não durante o tempo todo .

PS : Ana Catarina Mendes :

"Da lei aprovada não resulta nenhum aumento da subvenção estatal, nenhum aumento de dinheiros públicos para os partidos."

Já se está a entrar no campo da mentira compulsiva. Que falta de vergonha.

Tadinha, a Catarina entre maus e mauzões

Tadinha, entre maus e mauzões, a Catarina tem que apoiar o assalto para poder fiscalizar melhor.

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 Enquanto o contribuinte geme esmagado por impostos, taxas e taxinhas, os partidos tratam da vidinha . O PCP a pensar nas receitas da "Festa do Avante" e no IVA dos comes e bebes, o PS há meses que fez saber que está falido e o PSD deve estar infiltrado por agentes geringonços . Só CDS e PAN é que não estão preocupados com a fiscalização . Não é Catarina ?

Partidos mais trá(n)s parente...

Vamos ver quem é que mudou de opinião acerca das competências do Tribunal Constitucional .

Os partidos estão a limpar os "balanços" e a resolver os problemas fiscais em causa própria.

Marcelo devolve o problema aos deputados e a António Costa e este assobia para o ar (como sempre faz) antes de o enviar novamente para o veto do presidente que, constitucionalista, o vai enviar para o TC.

E, assim, todos de mãos lavadas, teremos partidos mais trá(n)s...parente .

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Espera-se veto do Presidente da República ao saque partidário

Pela calada do Natal fez-se o saque partidário . Agora não há limites para o financiamento dos partidos. E passam a não pagar IVA.

PS, PSD, PCP, BE e Verdes aprovaram com o voto contra do CDS e PAN. Os partidos que não conseguem chegar a consenso para as grandes reformas necessárias ao país, em casa própria e no aconchego dos gabinetes, longe do escrutínio público, acordaram no saque.

O PS que deve uns milhões de IVA ao Estado resolveu o assunto com esta lei. Os cidadãos e as empresas é que não podem fazer o mesmo .

Primeiro, deixa de haver qualquer limite para os fundos que venham a ser angariados. Até aqui, o limite anual estava fixado em 1500 vezes o valor do Indexante de Apoios Sociais, cerca de 630 mil euros. A partir de agora o financiamento é ilimitado.

Depois, os partidos passam a ter devolvido todo o IVA que pagam, mesmo que não esteja directamente relacionado com a sua promoção e das suas actividades políticas.

Os partidos concordaram também em passar a poder ocupar gratuitamente espaços e imóveis detidos pelo Estado ou por Instituições Privadas de Solidariedade Social, possibilidade que lhes estava vedada até agora.

Se é tudo transparente a que se deve tanto secretismo digno de uma seita de malfeitores ?

Uma vergonha colectiva. De um lado os partidos a legislar em causa própria e do outro uma sociedade entorpecida e na paz dos cemitérios. Estão bem uns para os outros.

Os CTT apresentaram lucro e não têm passivo bancário

Os CTT estão a passar por uma inevitável profunda reestruturação .

Os lucros caíram até setembro 58% para 19,5 milhões de euros. Mas acima de tudo, a empresa liderada por Francisco Lacerda anunciou que vai propor um corte dos dividendos que serão distribuídos aos accionistas referente ao actual exercício. É este o drama que faz agitar os defensores dos CTT públicos.

A grande aposta para o futuro é no Expresso & Encomendas (comércio tradicional) e no Banco CTT para fazer face à quebra do correio tradicional.

Sobre o Banco CTT disse que “está a correr muito bem”, “o numero de contas e clientes está a crescer. “Apresentámos 190 mil contas em um ano e meio, temos 240 mil clientes e mais de 500 milhões de euros em depósitos”.

A companhia diz que o volume do correio endereçado tem estado numa diminuição continua desde 2001, sendo hoje cerca de 50% inferior a esse ano hoje é de 0,7 mil milhões de correio endereçado. E que assiste-se a uma aceleração da queda nos últimos trimestres com uma queda de 6% nos primeiros nove meses de 2017, o que compara com quedas médias de 4% entre 2014 e 2016.

Nas cartas a empresa de correios é o líder e incumbente e detém a concessão do Estado, mas há cerca de um ano, o Governo  anunciou que ia deixar maioritariamente de enviar cartas aos cidadãos, passando o email a ser o meio de comunicação utilizado.

Os CTT dizem no entanto que há um forte potencial de crescimento do mercado do comércio eletrónico, que continua com uma penetração reduzida em Portugal e Espanha.

Francisco Lacerda disse ontem à TVI 24 que este plano é “a reinvenção da atividade dos CTT, que como todas as empresas do mesmo setor noutras partes do mundo, estão numa transformação profunda que é provocada pela alteração das preferências dos consumidores”. O que temos visto é uma redução forte no volume de correio e um aumento das encomendas e das encomendas ligadas ao comércio electrónico. “Esta mudança não se conseguirá nunca fazer de uma forma suave”, disse o presidente dos CTT.

“Quando há uma redução do volume dos correios o preço sobe” dentro de determinadas balizas (a maior parte delas regulatórias), diz Francisco Lacerda .

O que se passa nos CTT é uma adequação da empresa ao mercado imposta pela preferência dos clientes . Nada mais natural e imperativo para manter o serviço público concessionado.O Estado não paga nada pela concessão do serviço público .

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 Ovo eléctrico que os CTT apresentaram em Aveiro .A fase de testes deste veículo, produzido pela UOU mobility, uma startup de São João da Madeira, teve início na passada terça-feira, conforme adiantou ao Motor24 uma fonte oficial dos CTT, revelando igualmente que este foi um veículo "especialmente adaptado para a distribuição urbana de correio e encomendas"

Paga o contribuinte

ADSE que só beneficia alguns ( funcionários púbicos) deve ser financiada pelo Estado, leia-se deve ser paga por todos. Esta é a proposta de João Proença.

"Todas as grandes empresas têm prestações de serviços de saúde aos seus trabalhadores. E têm custos com isso. Porque é que na administração pública o custo é zero?", argumentou, na conferência de imprensa de apresentação do seu manifesto .

Porque nas empresas quem paga são as empresas e no Estado quem paga são os contribuintes . Fácil de perceber, não ? E, além disso, os contribuintes já pagam o Serviço Nacional de Saúde que é tendencialmente gratuito. Quem quer serviço privado e exclusivo de Saúde paga-o. Fácil de perceber, não ?

Além disso, os funcionários públicos já têm benefícios que os outros trabalhadores não têm como sejam as 35 horas e a segurança no emprego. Fácil de perceber, não ?

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Portugal ainda não resolveu o problema do financiamento da economia

E sem o financiamento adequado da economia como é que o PIB cresce sustentadamente ? Não cresce.

As PMEs não têm acesso ao crédito e quando têm é mais caro que o das suas congéneres dos outros países europeus. Então como é que relançamos as empresas ? Não relançamos.

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"Portugal ainda não resolveu o desafio de financiamento da sua economia. O seu sistema bancário é frágil, com um rácio de malparado de 19,5% e com a distribuição de crédito ainda a contrair. Apesar de terem sido dados passos de emergência, o custo do crédito para as PME continua acima dos pares europeus", pode ler-se na avaliação da accionista da COSEC.

Estas dificuldades de financiamento estão também na base do número elevado de falências que, depois de terem caído 23,3% em 2016, deverão continuar a recuar em 2017 e 2018. No entanto, mesmo com descidas em dois anos consecutivos, a Euler Hermes estima que as falências continuem 42% acima do nível de 2007."

Claro que a situação tem melhorado desde a bancarrota( e vai continuar a melhorar) mas os pontos fortes já cá estavam e as fraquezas é que são novas:

Forças

  • Melhorias da competitividade, graças a reformas estruturais
  • Rede moderna de infraestruturas
  • Grandes empresas com presença internacional
  • Bom desempenho de alguns sectores industriais e inovadores
  • Potencial de turismo
  • Sistema eficiente de I&D e mão-de-obra relativamente qualificada

 

Fraquezas

 

  • Dívida pública elevada, apesar de esforços de consolidação
  • Dívida privada elevada
  • Sector bancário frágil, travando o financiamento da economia
  • Taxa de desemprego alta, embora a cair
 

Os partidos com a mão no pote

Os partidos são uma extensão do estado como qualquer direcção geral. Recebem o financiamento mas não são responsáveis por nada nem pela má gestão dos dinheiros que recebem.

Recebendo muito mais que os partidos de outros países bem mais ricos ( receitas partidárias/PIB) mesmo assim não se mostram satisfeitos. O PS anda a pedir dinheiro aos militantes por não conseguir pagar a luz e o PCP tem um défice de mais de um milhão de euros.

É, claro, que tendo a mão no pote vão obrigar os contribuintes a pagar, para eles (partidos) a austeridade acabou. São os únicos, aliás, porquanto todos os outros continuam a ver a carga fiscal a crescer todos os dias.

Este é um dos grandes problemas dos estados modernos. Quem parte e reparte é parte interessada e, já se sabe, que se não o faz bem é porque não tem arte. Ora, arte é o que não falta a quem vive do estado.

Como se sabe eles são os donos disto tudo e decidem como querem.