E o caminho é esse, mesmo que não fosse a pressão financeira a exigir tal decisão. Beneficiar da ADSE é ter acesso à liberdade de escolha na saúde . Ganham todos. Alivia-se o SNS, acumulam-se mais doentes nos privados e o doente livra-se das listas de espera.
É claro que é necessário controlar gastos e preços praticados, nenhuma organização sobrevive se não controlar a despesa, só um serviço do estado é que poupa na carga administrativa para perder muito mais no descontrolo da despesa. Mas com o estado é mesmo assim, é muito mau na gestão.
Haverá funcionários públicos e jovens trabalhadores por conta própria interessados. Só idosos é uma carga insustentável. Assim não entrem na equação ideologias totalitárias tipo " só funcionários", "não aos privados" sejam estes companhias prestadoras de serviços hospitalares sejam utentes .
As ideologias colocam frequentemente boas ideias perante más soluções. A ADSE é um exemplo.
As sedes das agências europeias ( financeira e dos medicamentos ) vão mesmo sair de Londres e o governo inglês não tem voto na matéria. Este assunto não faz parte das negociações.
Portugal candidata-se à Agência Europeia dos Medicamentos tendo já cá a Agência para a Segurança Marítima .
O pior que podia acontecer à União Europeia era o Reino Unido ficar melhor fora do que dentro. Beneficiar das vantagens e não ter desvantagem nenhuma . Isso todos queriam, a nossa extrema esquerda há muito que clama querer sair da União Europeia mas nas alturas dos apertos estende o boné a pedir renegociação da dívida e o apoio do programa de compra de dívida do BCE . Sem o qual programa diga-se, há muito que estaríamos a pagar juros bem mais altos . E se mesmo assim permanecemos no "lixo" seria lindo...
O Reino Unido está a sair da UE e não terá nada a dizer sobre a localização das agências da UE. A decisão de realocar a EMA e a EBA cabe aos outros 27 Estados-membros. Não faz parte das negociações do Brexit; é, antes, uma consequência do Brexit", frisou o porta-voz de Jean-Claude Juncker, presidente da Comissão Europeia