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BandaLarga

as autoestradas da informação

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Existe uma coisa homógenea chamada " os professores "

E essa coisa serve para Mário Nogueira e a Fenprof embrulharem todos num saco como se fossem todos iguais. Não são e é uma das razões que me leva a pagar a um colégio privado . Primeiro para o meu filho e agora para as minhas netas . Porque não há nem haverá um qualquer sindicalista comunista a dizer-me em que escola é que tenho de inscrever as minhas crianças . 

" existe uma coisa homogénea chamada “os professores”. Esta terceira ideia feita está aqui para eu próprio me penitenciar do seu uso em excesso. Houve quem me tivesse justamente criticado por confundir os professores com aquilo a que Mário Nogueira chama “os professores”. Toda a linguagem tem limitações. Claro que cada professor é um indivíduo. Claro que os professores não são um rebanho a balir em uníssono. Claro que a posição dos professores não se confunde com a da Fenprof. Nada faria melhor à educação em Portugal, aliás, do que os professores libertarem-se da imagem de classe homogénea que tenta resistir a qualquer novidade. Conheci professores extraordinários. Conheci professores muito maus. É pena que tenha de chamar a mesma coisa a uns e outros. E que uns e outros recebam o mesmo ordenado no final de cada mês "

O milagre da Fenprof em transformar 15 000 pessoas em 80 000

Está-lhes no sangue mentir. Também diziam no tempo da Maria Lurdes Rodrigues que as manifestações juntavam 150 000 pessoas algo que as imagens de helicóptero desmentiam. Nem metade do Terreiro do Paço estava cheio. Mentirosos .

O desfile foi convocado no mesmo dia, 29 de Maio, em que os colégios privados conseguiram reunir cerca de 40 mil pessoas em Lisboa, em protesto contra a decisão do ME, que foi agora concretizada por via de um novo concurso público.

Neste domingo, os colégios voltarão à rua, desta vez no Porto. Cuidado, olhem que o Nogueira é capaz de outro milagre mas desta vez de desmultiplicação...

A Fenprof trai os professores que diz defender

Estes sindicalistas não defendem ninguém. Defendem a ideologia neo-comunista e operam como braço armado do PCP.

"Esta federação promove petições, manifestações, conferências de impressa, publica artigos, produz documentação em Congressos, defende projetos de resolução, despachos e iniciativas legislativas, enfim, tudo faz para influenciar a opinião pública e para pressionar o Governo e o parlamento para que sejam adotadas medidas que irão inviabilizar a existência de todo um setor empregador do nosso país, arrastando para o desemprego milhares de trabalhadores, colocando em risco a subsistência das suas famílias", lê-se na carta da APEPCCA."

Mário Nogueira tem como objectivo manter o monopólio do serviço público nas escolas públicas e assim controlar o ministério da educação o que faz há mais de vinte anos. Sucessivos ministros da educação foram triturados por manifestações e greves sucessivas.

A Fenprof já sabe que perdeu

Se não soubesse e com maioria na Assembleia não precisava de petições. Mas sabe que perdeu e por isso tenta o velho golpe das personalidades.

Mas personalidades são o Presidente da República, conceituados juristas, o Cardeal Patriarca, e o próprio primeiro ministro . E a letra dos contratos. E a palavra dada pelo estado corresponde a palavra honrada. A rede pública de ensino tem que ser plural é assim em democracia. 

BE e PC querem o monopólio estatal no ensino como querem na saúde e em todos os outros sectores mas os portugueses em eleições livres sempre recusaram. Por amor de Deus o BE representa 10% dos eleitores e o PCP 8%, só são importantes para António Costa

 

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Umas boas reguadas só fazem bem ao ministro

Melhor que as orelhas de burro que não pode levar para o conselho de ministros são umas boas reguadas dadas pelo Nogueira da FENPROF.

Para a geringonça, os alunos não devem ser avaliados para evitar ansiedades perniciosas, os professores não devem ser avaliados porque isso não se faz aos membros dos sindicatos de Mário Nogueira e companhia, as escolas não devem ser avaliadas porque isso não se faz à escola pública, mas o ministro da Educação deve ser avaliado pelos sindicalistas. O anúncio não dá muitos pormenores sobre o modelo de avaliação, se mete prova escrita e oral, e muito menos adianta quais serão os castigos a aplicar ao ministro em caso de avaliação negativa.

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A Fenprof também faz parte da "normalidade na anormalidade"

O Nogueira ( Fenprof ) não se enxerga. Acha que o que corre mal na educação não tem nada a ver com as suas posições e as dos seus colegas sindicalistas.É possível colocar a partir do ministério, sem problemas, milhares de professores em milhares de escolas ? É claro que não, mas é o que os sindicatos comunistas defendem. A centralização democrática das elites esclarecidas.

Mais uma greve, mais uma manifestação, mais uma concentração em frente do ministério ou na Guarda no Dia de Portugal, mais acções de rua, não "é normalidade dentro da anormalidade"? Só o alucinado Nogueira é que não vê. "No final da conferência de imprensa, Mário Nogueira deixou ainda um apelo aos professores para que a 05 de outubro, Dia Mundial do Professor, participem nas ações de luta nas ruas, marcadas para as 14:30, no Rossio, em Lisboa,." Entretanto, como normal, já exigiu ao ministro uma reunião dentro de 48 horas. A não ser assim faz mais uma greve e recorre aos tribunais. Tudo normal dentro da anormalidade.

 

 

 

Se os sindicatos pagassem as custas como toda a gente

Não haveria esta continua farsa de recorrer ao tribunal sempre que se perde na luta sindical. Não pagando, é como jogar e nunca perder mesmo que perca. Atrasa, empata, chateia . Mas nunca perde. E nós pagamos. No início do mês, o Ministério da Educação anunciou que realizou intervenções em 147 escolas no último ano, algumas de forma parcial, e que tenciona avançar com obras em mais 150 estabelecimentos no verão, no sentido de substituir materiais degradados que contêm amianto.E o que quer o alucinado Nogueira ? A lista de todas as escolas com amianto que o MEC já lhe disse que ainda não tem mas que anda a fazer o respectivo levantamento. Claro que se alguma coisa falhar na tal lista irá para tribunal queixar-se que foi enganado. E anda o país a pagar as alucinações deste tipo.

Foram estes que decretaram uma greve aos exames dos seus próprios alunos

É quase comovente a preocupação que mostram com os alunos. Quem co-governa a educação há décadas e transformou o ministério da educação num braço armado do PCP na luta política, relegando para plano secundário os alunos, vem agora manifestar pesar para com a mais que provável falta de apoios aos jovens. Para a estrutura sindical, esta é uma consequência da alteração à lei, feita em 2007, e da forma como as escolas estão a organizar-se, sob orientação do Ministério da Educação, "ignorando quase sempre as normas que impõem a constituição de turmas reduzidas." Turmas mais reduzidas logo mais turmas e mais professores que é o que verdadeiramente interessa.

Com a Fenprof contra a FNE e os colégios privados assinam acordo

A Fenprof é que não assina tem mais que fazer. Tem que fazer greves, manifestações, invadir o ministério e exigir tudo e mais alguma coisa. A FNE  conseguiu alcançar este acordo favorável aos professores :

Com o acordo hoje alcançado, os estabelecimentos privados ficam obrigados a compensar os docentes com uma redução em quatro horas semanais na componente de estabelecimento (uma das partes nas quais se divide o horários dos professores), se optarem por adoptar os 60 minutos como hora lectiva.