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BandaLarga

as autoestradas da informação

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A diferença é que as más escolas privadas fecham já as públicas...

A demografia explica muita coisa e o "boom" após o 25 de Abril explica o resto. Escolas privadas sem músculo financeiro, sem massa crítica de alunos, sem quadro docente. Seguem o seu curso normal que é fechar por muito que custe fechar uma escola mesmo que seja má. Já as más escolas públicas não seguem o seu curso natural. Mantendo-se no mercado ocupam uma posição que impede que se encontrem melhores escolas.

Os alunos destas escolas que fecham e os seus quadros de professores encontrarão saída reforçando e melhorando as melhores escolas já existentes no mercado e outras serão criadas. É a forma natural de renovar o tecido escolar. Mas só acontece no mundo privado, nas escolas, nos hospitais, nas empresas.

Por muita dor que cause é uma coisa boa.

Um país pobre não pode manter um Serviço Nacional de Saúde rico

Manter o SNS ao nível em que está já é um grande feito. Basta atentar na notícia que dá as maternidades de Lisboa fechadas rotativamente nos meses de verão por falta de médicos.

Custa a acreditar no cenário que a gravíssima falta de anestesistas e obstetras vai criar a milhares de mulheres grávidas que habitam em Lisboa. A possibilidade de os serviços de urgência obstétrica encerrarem durante o Verão é inadmissível num país europeu governado por uma coligação informal de partidos que coloca a qualidade dos serviços públicos na primeira linha das suas prioridades. A antecipação da falta de cuidados, especialmente consultas de rotina, de tempos excessivos de espera, de mudanças forçadas de hospital onde as mulheres são atendidas bastam por si só para se exigirem explicações sobre como foi possível chegarmos até aqui. E, principalmente, sobre o que pode e vai ser feito para evitar que esta ameaça não alastre.

E também precisa de explicação a exigência do PCP e BE em afastar o sistema privado da saúde.