Há quem rasgue as vestes contra este tempo que se deixa infectar por um vírus.
É preciso atrevimento para chegar a essa conclusão quando as paredes dos supermercados estão cheias, quando as redes sociais nos permitem saber de todos e falar com todos e ver todos e aconselhar todos, quando há formas de trabalhar em casa, quando há redes sociais e de voluntariado que rapidamente se organizam, quando livros e filmes e jornais e músicas estão ao nosso dispor, quando há comércio online, quando uma descoberta pode imediatamente ser partilhada por todos e todos podem beneficiar dela - isto para não falar dos sistemas de saúde, por mais falíveis e saturados que estejam, mas que asseguram uma resposta impossível no passado, com os vários atores e setores, do hospitalar ao farmacêutico passando pela academia a investigação, do público ao privado, mobilizados para encontrar uma resposta e uma cura.
Não foi o presidente do Grupo Lena que confirmou que foram pagas comissões ao ex-primeiro-ministro José Sócrates, atribuindo agora essas declarações ao procurador do Ministério Público.
O jornal pede desculpas mas diz que reafirma o essencial dos factos. Ora essa é outra mentira porque o essencial dos factos é alguém admitir que corrompeu o ex-primeiro ministro. É essa a notícia, tudo o resto é mais do mesmo para encher e vender papel.
Isto vai de mal para pior. O mais recente cartaz apresenta a fotografia de uma jovem que vem dizer que não deu autorização para que a sua foto fosse exibida e que a afirmação que o cartaz lhe atribui é falsa.
Maria João, assim se chama a jovem da foto, afirma que "esta história não é minha. Esta afirmação é falsa" . "Eu não estou desempregada desde 2012. Não me podem envolver desta maneira. Aqueles dados, são mentira”, afirmou ao “Observador” a jovem de 29 anos, que garante que nessa altura era prestadora de serviços na área da comunicação na Junta de Freguesia de Arroios." E pondera processar o PS.