Com a situação a que chegou novamente o país pela mão do PS aquele discurso de que não tem culpa nenhuma não serve mais.
Os últimos 20 anos foram preenchidos por governos PS e António Costa esteve em todos eles.O PSD esteve no governo no tempo da Troika chamada por Sócrates com o país em bancarrota. Face ao aparecimento de novos partidos não vale a pena ensaiar desculpas.
A culpa é dos problemas que não se resolvem. Os polícias sentem-se humilhados.O SNS bateu no fundo e já há as vozes de Carlos César e Ana Catarina Mendes a exigirem solução para os serviços que fecham e para a falta de médicos e enfermeiros. Claro que estas vozes vindas do aparelho do PS é só para doentes em listas de espera verem.
As previsões de Bruxelas apertam com o optimismo de Centeno que é o primeiro a sentir-se atacado pelas vozes vindas do interior do partido. O primeiro ministro prepara-se para deixar cair o seu ministro das finanças como, aliás, já começou a fazer na hierarquia do governo. Costa fará a Centeno o que for preciso como sempre fez ao longo da sua carreira.
Se António Costa não colocar o crescimento da economia como o objectivo principal ( e para isso tem que fazer reformas que vão ao arrepio do PCP e do BE) e encarar de frente o endividamento crescente do país, não resolverá nenhum dos problemas.
Só o crescimento da economia dará margem para resolver problemas que se devem exclusivamente à falta de dinheiro apesar da elevada carga fiscal que os contribuintes suportam.
Não há margem para aumentar impostos nem para mais endividamento e descer a dívida o PS nunca o fez e não o fará agora.
Todos os que são ouvidos dizem que se tratou de uma falha informática com excepção do sindicalista Ralha que diz que houve mão humana.
O responsável considera que o não acompanhamento das transferências ocultas para os offshores de 10 mil milhões de euros, entre 2011 e 2014, não deverá resultar na perda de impostos. O líder da administração fiscal entre 2007 e julho de 2014 justifica que, aparentemente, as 20 declarações em falta entraram “fora do prazo ou tratam-se de declarações de substituição”.
“Se me perguntarem se é expectável que se percam impostos em consequência do que aconteceu, Direi que não”, afirma o ex-líder da AT, admitindo que os procedimentos inspectivos possam ter começado com algum atraso, mas salientando que “partir do momento em que o problema foi detectado seguramente a AT está a tratar os dados”.
O sindicalista Ralha o tal que queria que os camaradas funcionários públicos tivessem livre acesso aos dados fiscais dos cidadãos, vai ter que justificar a insinuação. É que a não ser assim fica crismado. Mentiroso !
De uma vez por todas . Não voaram 10 mil milhões de euros para os off shores nem houve qualquer intencionalidade, disse hoje na Assembleia da República, Rocha Andrade actual Secretário de Estado . Ponto final. Parágrafo. Não insistam .
"... "os números reportados pelas instituições financeiras não tinham sido correctamente extraídos do Portal das Finanças para o sistema central e portanto não ficaram disponíveis nem para a publicação nem para o controlo inspectivo". E, sublinhou, "não há dúvidas que este não foi feito quanto àqueles montantes porque aquelas transferências não eram conhecidas da inspecção tributária", que usa apenas os dados do sistema central.
"Estas transferências, tanto quanto sei, não eram do conhecimento nem do director-geral nem do secretário de Estado [Paulo Núncio], disse Rocha Andrade, sublinhando não haver, portanto, qualquer discrepância em relação às anteriores declarações de Azevedo Pereira, o então responsável da AT, que já depois de rebentar a polémica, veio garantir que todos os valores transmitidos ao Fisco pelas instituições financeiras foram objecto de escrutínio."
A campeã do populismo Catarina Martins deve pedir desculpas ao país bem como António Costa .
Já ninguém tem dúvidas que a governação é um falhanço. Os índices económicos mostram-no bem. Economia que não cresce, investimento que não arranca, emprego que não se cria, a dívida e os juros crescem. E como corolário as contas externas degradam-se muito significativamente. Estamos a voltar a 2011.
O país já sabe tudo isto e o que aí vem só vai confirmar o falhanço. Por parte da geringonça o que se pode esperar é o passa culpas para Bruxelas que, aliás, Jerónimo e Catarina ensaiam há muito. Com o espartilho do Tratado Orçamental não há como sair da situação, repetem à saciedade. Mas a verdade é que, para dar só dois exemplos que nos são mais próximos, a Espanha cresce a 3,2% e a Irlanda a 2,5%.
Enganaram-se ou enganaram-nos com a política do consumo interno. Perante o cenário negro esperar-se-ia que o governo mudasse de caminho mas o PCP diz que mudar é voltar ao empobrecimento e o BE não se pronuncia.
Para a oposição não vale a pena continuar a mostrar o que já é evidente. Não chega, é preciso apresentar uma alternativa que não seja voltar à austeridade do corte de salários e pensões. E apresentar um "Estudo macroeconómico" como fez o PS sem qualquer aderência à realidade também não serve. O PSD não tem às cavalitas o PCP e o BE. Resta uma alternativa séria.
Fazer crescer a economia, voltar a fortalecer as exportações, baixar os juros da dívida ( a Espanha paga 1% nós 3%) e, facilitar o investimento privado já que o estado não tem dinheiro.
Para conseguir tudo isto é condição primeira afastar PCP e BE da governação para que a confiança regresse. Ninguém investe quando todos os dias os apoios do governo ameaçam a democracia e a nossa permanência na União Europeia.
O mesmo jogador que faz golos impossíveis revelando uma técnica apurada e uma calma olímpica falha golos de baliza aberta ( baliza de 7 metros sem ninguém a defende-la). Como é possível ?
No caso de Bryan Ruiz, jogador do Sporting, até estou convencido que a bola foi desviada, embora imperceptivelmente, pelo guarda redes do Benfica dois metros antes de chegar ao avançado do Sporting. Essa mudança de direcção pode ser a explicação. Bem como uma irregularidade no terreno.
Já vi outros jogadores com experiência e com técnica falharem golos aparentemente tão fáceis. E já agora já vi guarda redes sofrerem golos ridículos resultado de falhanços incríveis. Há até guarda redes que nunca mais conseguiram reabilitarem-se aos olhos dos aficionados da bola.
Falhanços impossíveis podem resultar ainda do deslumbramento que leva à falta de concentração no momento do toque final. Ou do esgotamento físico que tolhe o raciocínio e a coordenação motora
Tivesse o Sporting ganho e hoje ninguém falaria do falhanço impossível .