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BandaLarga

as autoestradas da informação

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PCP e BE apresentam a factura a António Costa

Não há almoços grátis e muito menos com partidos comunistas, anti- economia de mercado e anti-União Europeia.

O Ministro das Finanças diz hoje que não entende a posição do BE. Por cada avanço o BE apresenta mais uma exigência. E o PCP apresentou 42 exigências e dali não sai. É bom negociar se no fim for a nossa posição a vencedora.

António Costa sempre soube que era (é) assim. Precisou dos partidos à esquerda para chegar ao poder e abriu mão de  soluções que sabia à partida que iriam custar muito dinheiro a todos nós.

Na TAP não foi preciso muito tempo para perceber que na mão de um ministro imberbe e com as pernas a tremer se cavava um buraco negro por onde desaparecem milhões. Já vai em 1 700 milhões e 1 600 despedimentos de trabalhadores. E as rotas em operação dão todas prejuízo ( Pedro Nuno) embora tentasse passar a mentirinha que só as operações no aeroporto Sá Carneiro são deficitárias. E vão ser pelo menos mais 3 anos com a companhia a cavar dinheiro e desemprego.

No Novo Banco o PS já foi até onde pode ir ( cumprir o contrato que Costa e Centeno assinaram) e já lá foram devorados quase 4 mil milhões. Nem mais um euro para o banco, resta o BE dizer como se faz sem prejuízos ainda maiores.

O Montepio está a ser artilhado para rebentar logo que possível. Mais uns milhões que os contribuintes vão pagar.

Após 5 anos de geringonça não há um único problema que tenha sido resolvido apesar do corte de investimento no SNS, na Educação e na Justiça. E na Segurança Social valha-nos os dinheiros europeus.

Não desce a dívida, não cresce a economia e deterioram-se os serviços públicos.

Estamos lixados e entregues ao estado.

Na TAP chegou a factura do apoio do PCP e BE a Costa

Uma dívida de 3 300 milhões, a que se está a juntar mais 1 500 milhões este ano ( a TAP factura 3 mil milhões / ano, este ano vai facturar na melhor das hipóteses 50%) . São 4 800 milhões a que acresce outros tantos no ano que vem. Vamos nos 6 mil milhões números redondos. É a factura que vamos pagar pelo apoio do PCP e do BE ao  governo da "geringonça".

Vão ser despedidos 30 a 40% dos trabalhadores que vão viver à conta da Segurança Social . O que está a acontecer na TAP é uma verdadeira tragédia.

Nos grandes e ricos países da União Europeia o Estado manteve as companhias aéreas ( todas elas em dificuldades), emprestou-lhes dinheiro a troco de uma posição accionista que vai devolver quando o empréstimo estiver pago. Sem dramas, sem tragédias financeiras e sociais.

Por cá vamos ter uma companhia de bandeira mas não temos um SNS decente, uma escola pública com bons resultados, uma Justiça a tempo e horas.

É isto o que podemos esperar de um estado que está em todos os sectores da vida nacional. Mas segundo Costa ele não tem culpa e afadiga-se para arranjar bodes expiatórios.

A esmagadora maioria dos países da União Europeia não tem empresas aéreas maioritariamente públicas. Não há nenhum motivo para chamar os contribuintes portugueses a enterrar milhares de milhões numa empresa de aviação.
Não resgatar a TAP é investir mais em saúde, educação, ferrovia ou simplesmente reduzir impostos, não onerando os contribuintes com mais este custo.

 

A factura da degradação nos últimos anos do SNS está a pagamento.

Só que nos últimos anos a prioridade no setor público foi sobretudo a reposição de rendimentos e o corte das 40h para as 35h. Sim, a degradação dos serviços de saúde que assistimos nos últimos anos resultou de uma definição de prioridades que não privilegiou os serviços públicos, mas as despesas com pessoal e as prestações sociais. Ao invés de apostar nos serviços públicos e no investimento público.

Só não viu quem não quis . O SNS foi o principal alvo das cativações de Centeno e isso foi evidente nas urgências saturadas, nas listas de espera de doentes e no investimento em novos hospitais que nunca saíram do papel. Entretanto os hospitais privados ( e ainda bem ) cresceram como cogumelos.

Agora andamos a contar os ventiladores existentes ( cerca de 1 200 ) que não podem ser todos alocados aos doentes com o coronavirus. Há doentes com outras patologias que necessitam de estar ventilados.

Para piorar todo este cenário o tsunami do coronavírus encontra-nos muito mais impreparados do que aos nossos parceiros europeus e, portanto, em situação de muito maior fragilidade. No artigo The variability of critical care beds in Europe, os autores mostram que, em 2012, Portugal era o país da Europa com o menor números de camas de cuidados intensivos per capita da Europa, três vezes inferior ao de Itália e sete vezes inferior ao da Alemanha.

E, claro, estamos no fundo da lista.

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O PCP vai apresentar a factura a António Costa

O PCP teve um resultado dramático porque cerca de metade dos seus fiéis o abandonaram. A explicação tem a ver com o que os comunistas já classificam como a  viabilização do governo. Já nem sequer apoiam o governo, viabilizam-no o que é bem diferente. 

E a factura vai ser paga, não com um corte abrupto, mas  com uma exigência cada vez maior, até ao ponto de Costa não poder ceder. Nessa altura a culpa da queda do governo é de António Costa.

Se há principio que o PCP protege é o seu universo eleitoral, nunca perdendo de vista que os outros partidos comunistas europeus se extinguiram quando se envolveram na governação. É por isso que os dirigentes comunistas sempre estiveram com um pé dentro e outro fora da "posição conjunta". 

Para tornar as coisas mais difíceis, o Bloco não para de crescer. Tacticamente mais flexível, e com um universo eleitoral menos doutrinário o BE, pode sobreviver e mesmo ir buscar eleitores ao PCP e ao PS, se apresentar pequenas vitórias. Como as causas fracturantes que não desequilibram o orçamento. O eleitorado urbano que vota no Bloco ( ao contrário do eleitorado do PCP) não espera que o partido consiga que o país saia da UE e do Euro, embora espere ouvir esse discurso.

E, como Jerónimo tem repetidamente declarado, a política deste governo é farinha do mesmo saco

 

 

Era uma vez o Paulo, que fez um Núncio

O secretário de Estado dos Assuntos Fiscais veio a público para fazer um Núncio sobre a tal factura da sorte; factura esta que só arranca em Abril. De acordo com este senhor, será sorteado, semanalmente, um carro de "alta gama"! Presumo que por "alta" se trate de um jipe de 1900 e troca-o-passo e por "gama" se trate de algum que alguém tenha gamado...

Mas a pergunta que me permanece constantemente na cabeça é: até Abril, que andará o governo a fazer sobre esta factura da sorte? Andarão a ver regras mais pormenorizadamente? Andarão a arranjar maneira de ter realmente os carros preparados para serem dados? Ou estão só a ver maneira de colocarem mais uns €'s no bolso e cagarem-se para os portugueses?

 

Para mim seria mais a última hipótese mas... esperemos para ver!


http://aresmungonadiaria.blogspot.pt/

O que pagamos na factura da electricidade

 

Descriminação

Taxa

Importância

CUSTO EFECTIVO DA ELECTRICIDADE CONSUMIDA

 

34,00

Taxa RDP e RTP

7%

6.80

Harmonização Tarifária dos Açores e da Madeira

3%

1,60

Rendas por passagem de cabos de alta tensão para Municípios e Autarquias.

10%

5,40

Compensar de Operadores - EDP, Tejo Energia e Turbo Gás

30%

16,10

Investimento em energias renováveis

50%

26,70

Custos de funcionamento da Autoridade da Concorrência e da ERSE

7%

3,70

Soma

 

94,30

IVA

23%

21,70

Total




 

 

 

 




                                                                                     SOMA : 116,00 Euros

E PARA O CU NÃO VAI MAIS NADA, FRANCISCO?

Na verdade, esta de obrigar clientes a exigir factura só podia sair de uma cabeça socialista. É um resquício da filosofia do informador secreto que qualquer cidadão tinha de ponderar ser a alma viva que estivesse mais próxima.

Mas é tão impraticável, tão incontrolável e tão obviamente ilegal que qualquer cidadão sensato a encara como uma inutilidade propagandística tão própria deste regime que nos vendem a peso de ouro.

De pasmar, pois, o pasmo de um homem que deveria ser de cultura. Que se indignou perante algo que não deveria merecer mais do que um encolher de ombros acompanhado daquele ligeiro flato labial que provocamos como único comentário possível para algo despiciendo.

Francisco indignou-se. E fez questão de deixar clara a intenção de eleger como vítima da sua justificada ira o infeliz funcionário que que venha a ser encarregado de o fiscalizar. Ele que vá “tomar no cu”.

A culpa, naturalmente, se tal acontecer, não será do funcionário, mas de quem impuser a conduta. Francisco quer punir quem, como ele, seria vítima, não autor, do acto criticável.
O que é mais próprio do boçal do que do culto.

Há coisas piores. Bem piores.

O chamado “acordo ortográfico”, por exemplo. Porque pode ser aplicado, porque desfigura a língua que é nossa e que amamos, a transforma numa amálgama promíscua de seguidores e resistentes, porque nos coloca na humilhante situação de, sendo a sua pátria, sermos também o único país lusófono a transformá-la.

Francisco esteve num dos poucos lugares onde alguma coisa poderia ter sido feita. Nada fez e, muito a medo, disse um dia que a coisa carecia de umas ponderações. Sem dizer quais ou para quando. Talvez porque não soubesse e, seguramente, porque não queria.

Até o mimo que projecta fazer ao funcionário inocente é bem do outro lado do Atlântico. Como Francisco sabe, em Portugal, não mandamos “tomar”. Podemos mandar “apanhar” ou no “levar no cu”. Podemos fazê-lo antes ou depois do pequeno-almoço, mas sempre sem qualquer relação com o café-da-manhã.

Pena que Francisco tenha escrito o que escreveu quando já não estava em funções públicas.

Teria todo o gosto em dirigir-me ao SEC, questionando se estaria autorizado a mandar apanhar no cu aqueles que obrigam alunos, funcionários, candidatos a empregos públicos a escreverem na língua de Sócrates e Cavaco. Ou que obrigam outros, como eu, a lê-la.

O "tomar no cú " já vem de 2001 - foi Guterres...

Afinal quem criou a lei de que o José Viegas tanto gosta, foi Guterres ! A norma que introduz a aplicação de coimas a quem não peça facturas foi introduzida em 2001, durante um Governo socialista de António Guterres e os valores das coimas foram actualizados no Orçamento do Estado para 2012, assinalou o deputado do PCP.

José Viegas quer limpar junto da congregação dos "intelectuais" , o ano e meio que esteve como secretário de estado. Ora, nestas coisas não há nada como assumir, sair do armário...

Quando a factura é ressarcida em sede de IRS todos a pedem!

Há quem coloque esta questão da factura obrigatória como uma acção "pidesca" mas a verdade é que se não forem os cidadãos a colaborarem há desigualdades e injustiças fiscais . Quem não cumpre fica a ganhar que é algo que noutras circunstancias muito indigna o povinho. Mas a indignação muda conforme é decretado se a medida é de esquerda ou de direita. Se fosse de esquerda não faltaria quem  gritasse aos sete ventos que se tratava de defender o estado social; como é de direita logo toma o epíteto de pidesca.

Porque a verdade é que quando algum de nós faz uma despesa que em parte é ressarcida ( o dentista, por exemplo, cuja factura  é paga na totalidade pelos esquemas privados de saúde ou quando pode ser usada para descontar na matéria colectável em sede de IRS ) nunca ninguém se esquece de pedir a factura mas, como se trata agora de alargar a base tributária, passamos todos a ser uns pides.

Deus nos valha!