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BandaLarga

as autoestradas da informação

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"Não há dinheiro" qual destas palavras o Bloco de Esquerda não entende ?

A austeridade não será uma escolha. Será um facto. Cada euro a menos de PIB ( e serão muitos) será um euro a menos de rendimento. ( Daniel Bessa - Expresso )

O terceiro maior partido português quer ser levado a sério com posições destas ? O BE sabe o que é austeridade ? Significa rigor e qualidade ou, em economia, contenção de gastos. Não é nada estranho quando  falta dinheiro. ( Henrique Monteiro - Expresso)

A morte é só uma questão técnica - I

Há muito que compro o Expresso para ler a Revista durante o resto da semana. Esta semana já dei por bem empregues os 4 euros. Há um texto que reproduz uma entrevista com Yuval Noah Harari escritor israelita. A sua visão do que o mundo é e pode vir a ser.

Na minha idade é cada vez mais frequente a ideia " o cansaço de viver" . No meu caso ainda não tenho doença nenhuma nem dores, mas a questão é : por quanto mais tempo ?

A vida tem que ser vivida no conceito de pertencermos a uma grande caminhada com passado e futuro. Ter avós, pais, filhos e netos dá sentido à vida, um sentido de pertença a algo que não conseguimos explicar de outra forma. E vista assim a morte não coloca interrogações sem resposta.

O que pode influenciar esta caminhada são três pilares : uma guerra nuclear, o colapso ecológico e uma disrupção tecnológica ( segundo o escritor). Ora para evitar o colapso ecológico são necessários cerca de 2% do PIB mundial mais ou menos o que o Mundo  gasta em armamento. Uma guerra nuclear é assustadoramente mais cara e a disrupção tecnológica ( a Inteligência Artificial e a Biotecnologia) pode ser controlada. Temos que nos focar nestes três problemas que são os mais importantes.

É pouco provável que neste século consigamos encontrar soluções para as causas naturais da morte mas vamos a caminho. Como evitar os AVC, o ataque cardíaco, o cancro é só uma questão técnica. Mas, claro, podemos morrer por sermos atropelados...

Ao contrário do que exige a esquerda o ensino de Medicina não é gratuito

Há sempre forma de fazer pagar aquilo que a esquerda apresenta como gratuito. As propinas para os alunos de Medicina passam a ser os dois ou três anos em que terão de  trabalhar para o SNS depois da especialidade.

O retrato da política prosseguida pela esquerda no poder tem um espelho dramático no SNS. Urgências que fecham, serviços que encerram, médicos que não aderem às condições propostas, enfermeiros que emigram, listas de espera, medicamentos que não chegam aos doentes...

Neste caos em que se ameaça transformar o SNS aparecem as medidas draconianas. Não há estado sem dinheiro que possa sustentar um SNS gratuito e universal. Não há aqui nem em lugar nenhum .

É por isso que o serviço privado hospitalar não deixa de crescer.

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O resultado do neoliberalismo? O maior declínio da pobreza mundial da história

Qual foi o resultado destas políticas neoliberais? O maior declínio da pobreza mundial da história. Milhares de milhões de pessoas na China, na Índia, ou em África que deixaram de estar a uma má colheita ou a uma tempestade de distância da morte.

Em Portugal nos anos 80 os programas de austeridade externa do FMI e a perda de soberania com a entrada na CEE (hoje União Europeia) eram uma concessão liberal. Hoje, olhamos para este período da histórica da democracia portuguesa como o de maior progresso económico e social.

Não é uma opinião são os dados que o dizem.

PS : Expresso - Ricardo Reis

O SNS que o BE e PCP defendem é uma vergonha

Um SNS exclusivamente público é uma impossibilidade num país pobre, a não ser que a população aceite listas de espera onde se morre à espera de cirurgia ou à espera de medicamentos inovadores. Para aqueles partidos comunistas ter um SNS que afasta a parceria com o privado é mais importante do que o bem estar das pessoas.

Acima de todas as ideologias está o ser humano.

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Sócrates diz que António Costa é insuportável

António Costa fez parte do governo de maioria de Sócrates.

Para dizer a verdade nunca pensei que as coisas chegassem a este ponto. Nunca me ocorreu vir a encontrar-me na desconfortável situação de ter de recordar a alguém que o Governo que agora maldiz foi, afinal, um Governo no qual participou. Também nunca imaginei que alguém pudesse conceber como estratégia para ter maioria absoluta desacreditá-la enquanto solução política. No fundo, o que parece querer dizer é que todas elas são horríveis — com exceção daquela que ele próprio obterá e que se diferenciará das outras justamente por ter sido obtida escondendo essa ambição e até negando esse propósito. É talvez a isto que chamam estratégia.

Costa já percebeu de que lado está a maioria da sociedade civil

É claro que não ter dinheiro ajuda muito. Não havendo dinheiro não há palhaço e Centeno diz o que Costa não pode dizer. Mas o Primeiro Ministro também sabe de que lado está a opinião pública.

Só o PC e o BE e aquela ala esquerda do PS é que não se importariam de estragar todo o trabalho orçamental realizado e aumentar a despesa pública . Mas como não há dinheiro, o défice não pode aumentar, a dívida não pode crescer, a carga dos impostos não pode ser maior e a economia já está em trajectória descendente, resta a coragem de dizer "não" aos sindicatos.

Mário Centeno: “Não há margem para mais despesa”

Ministro das Finanças recusa, em declarações ao Expresso, gastar mais com enfermeiros e professores. Como António Costa vai gerir o ano eleitoral sem mais dinheiro. Empresários pedem estabilidade política. Marcelo pressionou primeiro-ministro a negociar