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BandaLarga

as autoestradas da informação

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Visão estratégica recebeu mais de 700 contributos

A Visão estratégica do Prof Costa e Silva teve mais de 700 contributos durante a discussão pública que terminou agora.

Já foram tornados públicos os contributos de várias entidades, como a Zero, Confederação do Turismo de Portugal (CTP), Confederação Nacional da Agricultura, Associação Comercial do Porto, Comité Olímpico de Portugal, entre outras entidades

Da parte do PSD exige-se que o dinheiro seja investido nas empresas privadas e não em obras públicas. Nos últimos 20 anos a aposta nas obras públicas pouco favoreceu a produção de riqueza. Os salários actuais em termos reais estão ao nível de 2000 .

Do lado do PCP, que recusou estar presente na apresentação do documento, chegaram elogios à defesa da produção nacional, mas duras críticas quanto à omissão da valorização dos trabalhadores e salários. A crítica relativamente aos direitos dos trabalhadores foi partilhada pelo Bloco de Esquerda.

O PAN critica a política ambiental ( a falta dela ) como seja a exploração do lítio.

O documento entregue por Costa Silva colocou várias ideias em cima da mesa: quer expansão dos metros de Lisboa e Porto, a aposta na ferrovia e portos, um pacto entre as empresas e o Estado, a criação de um fundo soberano nacional e assinala a importância de recursos endógenos como hidrogénio verde ou lítio para a transição energética. O objetivo é que haja um “equilíbrio virtuoso entre o Estado e os mercados”, uma vez que os mercados “auto regulados não funcionam para o bem comum”.

A Estratégia do Hidrogénio salvaguarda o interesse público ?

Qual é a pressa do ministro do ambiente e do secretário de Estado da energia?

A Alemanha orçamenta para o hidrogénio 9 mil milhões de euros e Portugal orçamenta 7 mil milhões sendo que o PIB alemão é 16 vezes maior que o português. Porquê a pressa?

O hidrogénio, ao contrário do que pretende passar o Governo, está ainda longe de ser uma opção para a mobilidade em automóvel particular e uma estratégia nacional que aposte por aí de forma desfasada com o resto da Europa até poderá ser bom para meia dúzia de empresários próximos do Governo, mas não o é para o interesse público. Por outro lado, tem potencial para se afirmar como uma alternativa como fonte de energia para os transportes rodoviários pesados ou de longa-distância, ferroviário, marítimo e mesmo aéreo, setores de muito elevadas emissões de carbono.

De forma análoga, para a indústria, o hidrogénio representa uma oportunidade para a descarbonização de muitos subsetores que tradicionalmente têm enormes gastos energéticos e para os quais a eletricidade ainda não é capaz de dar resposta, por exemplo para a obtenção de muito elevadas temperaturas como na indústria da metalurgia, química, vidro e cerâmica ou cimento. Mas por outro lado, o caminho do Governo de defender a queima de hidrogénio em larga escala para produção de energia elétrica ou em equipamentos domésticos em casa é, no atual estado de desenvolvimento das diferentes tecnologias, um erro: é significativamente menos eficiente que as outras soluções.

Estratégia para o Hidrogénio : galambadas

O artigo de hoje: O professor Clemente Pedro Nunes diz que a aposta no hidrogénio vai fazer com que os contribuintes Sejam “roubados” porque isso vai fazer subir os custos de produção e os preços no consumidor”. As críticas motivaram um chorrilho de insultos de João Galamba, o secretário de Estado que tutela o dossiê. Galamba não fez a coisa por menos: apelidou Clemente Nunes de “aldrabão encartado” e um “mentiroso do pior”.
Não sei quem tem razão na questão do hidrogénio: ninguém ainda explicou este dossiê ao país de forma clara. Mas sei que um governante nunca se pode referir naqueles termos a um cidadão. Ainda para mais porque o cidadão em causa, professor no Instituto Superior Técnico (IST), tem formação na matéria.
O que se passou foi gravíssimo. Galamba, um político formado na escola de José Sócrates, de quem foi um inabalável defensor, não tem estatura para ser governante. Não percebe que é um “empregado” do povo (é isso que são os políticos que exercem funções institucionais) e não dono da pátria.
Não gosta das críticas? Refute-as! Não pode é insultar quem tem opinião contrária à sua. Por essa razão, António Costa já o devia ter posto na rua. Mas como não o fez, é caso para perguntar ao Presidente da República, que opina sobre tudo e mais alguma coisa, se não tem nada a dizer sobre o assunto

A geringonça anda sem sair do sítio

É mais que evidente que na frente orçamental nada mudou e se mudou foi para que tudo fique na mesma. Mas na frente política há coisas a mudar. As reversões de algumas medidas entre elas manter as transportadoras no domínio público ( assim salvando a CGTP braço sindical do PCP) e na Educação com reforço da escola estatal. O PCP com estas medidas e não querendo de todo perdê-las não rói a corda.

E o Bloco ? Catarina Martins já veio avisar/ameaçar António Costa que o que está ser feito não chega. A luta de Catarina Martins joga-se no braço de ferro com Bruxelas e num forte reforço dos salários e pensões. Mas nestes dois cenários Costa pouco pode ajudar a não ser que a economia se porte muito melhor que o previsto.

Com o Brexit, os refugiados e o terrorismo a Alemanha não vai querer problemas na ala sul da UE. Por isso vai manter a pedalada sem sair do sítio. Ganhar tempo para que a economia na Zona Euro se fortaleça o que não é certo. Se a economia se portar bem a dívida não saltará para cima da mesa. Caso contrário há que tomar medidas para restruturar a dívida que sendo pagável em cenário de economia saudável não o é em cenário de economia débil. É, pois, possível que o governo ande sem sair do sítio à espera de melhores dias.

Com esta estratégia quem perde - quem tem quase tudo a perder - é o PCP e o BE. Fica claro que com eles ou sem eles a geringonça anda mas não sai do sitio.

Há orçamento mas estratégia para a economia, há ?

Depois do tirar e dar há orçamento mas estratégia para a economia, há? Há quem por boas razões diga que não. E PCP e BE continuam a dizer que este não é o seu orçamento. O PS também diz que este não é o seu orçamento e Bruxelas também diz que este não é o seu orçamento. Então o orçamento é de quem ?

Entra tantas negociações  avulso perdeu-se a visão estratégica para a economia. O consumo sempre cresce ? O chefe da missão da troika diz que não.

Veja aqui no que deu o braço de ferro. As cedências e as conquistas.

A Nova estratégia segundo o PCP é Portugal fora da NATO

Não sei porque lhe chamam nova sendo tão velha . Consiste em retirar o país da NATO e do envolvimento com o imperialismo dos Estados Unidos. E como quem não quer a coisa lá vai dizendo que também é preciso afastar o país da União Europeia.

Edgar Silva preconizou que Portugal se assuma como parte ativa num processo de desarmamento e de reforço dos mecanismos internacionais de segurança coletiva, no sentido da "dissolução da NATO e do impedimento da criação de novos blocos político-militares, rejeitando o aprisionamento do país pelas políticas envolventes das grandes potências na NATO e da União Europeia".

O candidato do PCP é para isto que serve. Retomar as velhas doutrinas que têm como objectivo enfraquecer o Ocidente e a Democracia

Máxima flexibilidade táctica com máxima rigidez estratégica

Enquanto negoceiam em Lisboa com o PS a viabilidade de um governo, em Bruxelas subscrevem uma petição para que a UE garanta apoios a quem queira sair do Euro. É isto sério ? Um partido que se comporta assim dá garantias de estabilidade ? Fazer parte de um governo europeísta que garante cumprir os compromissos europeus ( apoiando-o ou integrando-o) e ao mesmo tempo minar em Bruxelas esses compromissos?

O PS que precisa do PCP para garantir maioria numérica nunca conseguirá um governo que dê garantias de estabilidade direi mesmo de lealdade institucional . Como dizia Lenine ( ou foi Estaline? ) "máxima flexibilidade táctica com máxima rigidez estratégica". Nada de novo, pois.

Na justificação que enviaram aos colegas do Parlamento Europeu, João Ferreira, Inês Zuber e Miguel Viegas ( eurodeputados comunistas ) argumentam que a zona euro promove as ''assimetrias'' entre os Estados-membros da União, contribuindo para ''a sua degradação económica e social''. E acrescentam que as intervenções da UE e do FMI não só não resolvem os problemas como, ''pelo contrário, os agravam'

Estratégia sem soluções de Costa é um cheque em branco

António Costa diz que não apresenta soluções fechadas porque as pessoas não aguentam mais promessas não cumpridas.

""Numa União a 28 não é possível prometer um resultado que depende de negociações com várias instituições, múltiplos governos, de orientações diversas", afirmou o secretário-geral do PS, na conferência organizada pela Economist, que decorre em Cascais."

Costa espera que os eleitores portugueses lhe passem um cheque em branco.

Poiares Maduro não é da mesma opinião e avisa Costa que não se deve refugiar na União Europeia. Porque pior que o aparecimento de partidos populistas é o "populismo migrar para os partidos tradicionais". As indirectas de Poiares Maduro à estratégia do PS não se ficaram por aí. O governante disse ainda que tomar decisões "é a exigência" que recai "sobre qualquer político" e avisou que a "manipulação do discurso político" é um dos riscos que vive a União Europeia.

 

Enfim,o mar

A ministra apresentou hoje no CCB a estratégia nacional para o mar. Aumentar, até 2020, a contribuição directa do sector mar para o PIB (Produto Interno Bruto) nacional em 50%», «aumentar o contributo para 2,9% a 3,8% do PIB», ou «recuperar a identidade marítima nacional num quadro moderno, pró-activo e empreendedor», são três dos oito objectivos da Estratégia Nacional para o Mar 2013/2020, que vai ser apresentada a partir das 09:00, no Centro Cultural de Belém.