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BandaLarga

as autoestradas da informação

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Portugal não está condenado a ser pobre

Ano Novo: Vida Nova!
25 anos de estagnação económica trouxeram-nos aqui: já só temos atrás de nós, na Europa, a Bulgária (rendimento em paridade de poder de compra). Neste período, tudo ficou demasiado caro para nós: a casa, o carro, as energias, a alimentação, os transportes, a Educação ... simplemente porque temos os rendimentos congelados há 1/4 de século! E em cima de tudo isto temos Impostos que nunca mais acabam e não param de crescer.
É mais do que Tempo de Mudar de Vida, com mais Economia, ou seja, com Mais Actividade Económica: atracção de Investimento, Produção de Riqueza, Emprego, Rendimento, Oportunidades para as Pessoas. Oportunidades que escasseiam há Tempo demasiado!
Tal como outros países europeus, e não só... nós não estamos condenados a ser um país pobre. Podemos Mudar de Vida quando quisermos e fizermos por isso, e enquanto vivemos em Democracia!
Mas para que tal aconteça, temos de ajustar o nosso Pensamento à Realidade que temos, e agir em conformidade: Mudar as Nossas Escolhas usando mais a Razão. Eu acredito que somos capazes!
Bom Ano Novo! Rumo a uma Vida Nova: Mais Próspera! Mais Livre!
🍾🥂

Um Estado monstro e um país estagnado há 20 anos

Os contribuintes actuais e os vindouros bem podem andar com as pernas a tremer.

Para além da máquina do Estado, das finanças, dos serviços centrais, das Forças Armadas, das forças de segurança, o Estado português gere a esmagadora maioria dos hospitais e das escolas do país, detém o maior banco comercial, órgãos de comunicação social, a rede ferroviária, redes de autocarros, de metro e uma companhia aérea. Nas restantes grandes empresas também consegue lá colocar os seus administradores porque muitas dependem directamente do estado como cliente ou regulador. Fora da esfera do estado estão algumas pequenas e médias empresas, sendo que muitas delas têm no estado e nas empresas na esfera do estado os seus mais importantes clientes. Ter a economia assim toda controladinha é importante porque mantém muita gente calada. Com tanta gente dependente do estado, com medo de perder o seu negócio ou o seu emprego, ficam todos com muito medo de criticar o governo, ou, como será conhecido daqui a alguns anos, ter “discurso de ódio”.

Com tanta estratégia, tanta boa gestão em nome do interesse público, contra o malvado lucro e os radicais religiosos neo-ultra-liberais não se entende como é que o país está estagnado há 20 anos e assim deverá ficar mais 10, quando acabar de pagar pela “estratégia” da TAP. Pobres, mas a salvo do radicalismo religioso que tanto teme o Padre Nuno Santos. As pernas dos contribuintes até tremem.

A estagnação socialista

Bom comentário do Nuno Garoupa ao artigo do Expresso:

«Três notas sobre isto:

(1) “capital social acumulado por Centeno” - quem escreve (artigo não assinado) saberá o que significa “capital social”?

(2) o Expresso, com mais alguns habituais narradores, inventou o efeito Centeno. Mas a realidade eleitoral não se compadece com a narrativa do efeito Centeno. O efeito Centeno não apareceu nas urnas de votos. Por isso o efeito Centeno persiste na narrativa oficial enquanto a realidade eleitoral fica para os curiosos do olvido.

(3) O país está economicamente estagnado há 20 anos. Portugal estava estagnado antes de Centeno, continuou estagnado com Centeno, seguirá estagnado depois de Centeno. O debate que interessa a quem pensa Portugal não são as razões estruturais de uma estagnação de duas décadas, mas Centeno.

E um bom 2020!

Estagnação é o que o governo nos oferece

Índice de Kaitz : Por isso pergunta-se: onde estão os planos de António Costa para atrair um investimento estruturante como a Auto Europa foi e continua a ser? Onde está a vontade política para conseguir para Portugal investimentos que permitam reter os jovens portugueses altamente qualificados que saem das nossas universidades e que permitam reforçar o perfil exportador da nossa economia? Não existem porque o PS de António Costa pouco ou nada se preocupa com o investimento privado a médio longo prazo. O seu objetivo é apenas gerir o dia-a-dia.

Portugal tem um contexto fiscal com custos para as empresas e as famílias muito superiores aos países mais ricos da União Europeia mas não tem, de todo em todo, serviços públicos que correspondam minimamente aos impostos cobrados, não tem um Serviço Nacional de Saúde que tenha uma relação custo/benefício decente, não tem uma rede de escolas públicas que sejam uma referência e, entre muitas outras coisas, não tem uma Segurança Social equilibrada e sustentável que assegure uma justiça social entre as diferentes gerações.

Mas também não tem um Governo que enfrente todos estes problemas de frente e proponha soluções exequíveis. Afinal, que país quer António Costa construir com uma classe média asfixiada pelo garrote do Fisco e um salário médio cada vez mais próximo salário mínimo? Provavelmente, um país a caminhar a passos largos para o fundo da tabela da riqueza da União Europeia para ocupar o trono de lata do país mais pobre e o mais envelhecido da Europa.

Seremos um dos países mais pobres da Europa no final da próxima década

Tal qual como estivemos estagnados economicamente na última década .

Em todo o caso, as projeções mais contidas das várias instituições internacionais para 2018 e anos seguintes não parecem estragar a narrativa a ninguém. Como já tive oportunidade de comentar nesta coluna, estas projeções apontam para um crescimento medíocre e uma previsível estagnação, que nos deixará como um dos países mais pobres da UE no final da próxima década (enquanto medido pelo rendimento nacional per capita).

A deficiente Educação e outras causas – justiça, por exemplo. Podemos acrescentar (ausência de) regulação de mercados, organização do Estado, burocracia, impostos, legislação. Todos eles, na minha opinião, apontam para um problema mais geral – falta de qualidade das políticas públicas. Não quer isso dizer que não haja melhorias pontuais ou que o Estado tenha ignorado completamente o tema. Mas sejam quais for os progressos feitos na qualidade das políticas públicas, eles foram insuficientes para promover um crescimento sustentado.

Uma economia estagnada

Numa economia estagnada há períodos melhores e outros piores ao sabor da conjuntura. Neste momento a economia mundial apresenta alguma melhoria e Portugal surfa a onda mas sem fazer nada por isso.

O Turismo e as exportações dependem de factores externos que os empresários têm conseguido aproveitar. Basta um abrandamento lá fora para que a economia portuguesa recue. Sonha-se com uma economia a crescer 3% mas a verdade é que é o próprio governo que prevê uma redução do PIB para 1,5% já em 2018 .

Sem medidas estruturais e sem investimento como pode a economia sair da estagnação ?

É puramente conjuntural. Vamos voltar rapidamente para taxas de estagnação à volta de 1%, 1,5% de crescimento. Este sonho de que de repente vamos ser uma economia pujante, a crescer a 3% ou a 3,5%, penso que vai desaparecer rapidamente.

Não se zanguem há muita gente a pensar assim, oxalá estejam errados.

Porque cresce tão pouco a economia portuguesa ?

A última vez que embandeiramos em arco tivemos uma estagnação de dez anos.

É bom ter presente que a criação de emprego em sectores pouco produtivos (como restauração e construção), embora imperiosa face ao drama de desemprego, revela o grande peso que sectores pouco produtivos mantêm na economia nacional; este é um sinal que nos lembra das dificuldades estruturais da economia nacional que só pode ser combatido estruturalmente com investimento e reformas que, se estão no programa de governo, ainda não convenceram; e, finalmente, mesmo com boas políticas, Portugal por si só não conseguirá contrariar a maré de uma Zona Euro que se recuse a crescer e a gerar emprego através de mais investimento, consumo interno e reequilíbrio entre Norte e Sul.

É fundamental não desviar o olhar destas dinâmicas. É que no meio da euforia dos últimos dias sobressai que é preciso recuar até ao princípio do século para encontrar níveis de confiança tão altos como actuais. Mas há outra forma de olhar para a questão, bem menos tranquilizadora: é que a última vez que os portugueses estiveram tão confiantes, seguiu-se uma quase estagnação de década e meia.

A economia também está a arder

Como há muito avisaram as instituições nacionais e estrangeiras e ao contrário do que prometia o ministro das finanças. Prometer um crescimento de 1,8% e não passar de 0,8%. Que a economia cresceria à boleia do consumo interno mas que ao contrário está a desacelerar. O investimento afunda.

As contas externas liquidas é que vão compondo o cenário. A tal treta da Catarina. As exportações não estão brilhantes, longe disso, mas as importações caiem mais logo, o saldo é positivo.

Com este cenário como é que há mais emprego ? Não há. Mas a taxa de desemprego baixou graças aos 286 mil portugueses que emigraram. Cuidado com a narrativa do governo sobre o desemprego . A verdade é que há menos 172 mil pessoas empregadas.

Já há quem diga que o défice vai ficar nos 3,4%. Não é só a floresta que está a arder.