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BandaLarga

as autoestradas da informação

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Más escolas públicas cheias de alunos pobres

Melhorar as más escolas públicas devia ser o mais importante objectivo do Ministério da Educação se não mesmo o único, deixando as boas escolas entregues a si próprias em autonomia plena. Esse seria o salto qualitativo fundamental.

Enquanto tivermos escolas privadas cheias de alunos ricos ou muito remediados, boas escolas públicas cheias de alunos remediados e más escolas públicas cheias de alunos pobres o ensino é, globalmente, de baixa qualidade e profundamente desigual contribuindo para a manutenção do status quo social. A pais pobres correspondem filhos pobres e a escola perde o seu principal objectivo numa sociedade pobre e desigual como a nossa. Ser um real elevador social.

É por ser difícil e por obrigar a mudanças profundas nas políticas educativas que tal nunca foi tentado . Melhoria nas condições a professores e alunos. Concentração de meios nessas escolas. Acompanhamento por equipas multidisciplinares.

Aqui no meu bairro - e já aqui vivo há 42 anos - nada mudou no que aos alunos pobres diz respeito. É tempo de o ministério deixar de ser uma batalha campal entre sindicatos e governantes.

A doutrinação sexual na escola pública é inconstitucional

A Constituição tão cara à esquerda é deitada às urtigas quando não serve :

Invocando a Declaração Universal dos Direitos Humanos e a Constituição da República Portuguesa:

  • “Aos pais pertence a prioridade do direito de escolher o género de educação a dar aos filhos”
    Declaração Universal dos Direitos Humanos, artigo 26º, nº 4.
  • “Os pais têm o direito e o dever de educação e manutenção dos filhos”
    “O Estado não pode programar a educação e a cultura segundo quaisquer directrizes filosóficas (…) políticas, ideológicas”
    Constituição da República Portuguesa, artigo 36º, nº 5 e artigo 43º, nº 2.

os pais e encarregados de educação das crianças portuguesas, encarregar-se-ão de impedir que esta doutrinação seja feita contra a sua vontade e contra a Constituição .

O BE quer doutrinar as crianças sobre a orientação sexual

Já tudo foi dito pelo deputado do PSD. O BE é um partido proto-fascista que quer impor a sua verdade única sobre a orientação sexual entre as crianças que frequentam a escola pública.

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Os 54 alunos que foram convidados a participar – do 6ºB e do 8ºD daquela escola – tiveram ainda de pagar 0,50 € para assistir à palestra, um valor que reverteu para a Associação LGBTI, como pode ler-se no documento que o deputado do PSD divulgou nas redes sociais quando criticou a iniciativa. Algo que indignou ainda mais os defensores de Bruno Vitorino nas redes sociais, que entendem que se trata de um financiamento encapotado a associações que defendem os direitos LGBTI.

A professora de Ansão

A professora veio dizer que esteve 22 anos na escola de Ansão e que agora, mercê de um sistema centralizado, sindicalizado e cego de colocação dos professores, foi colocada a 200 kms de distância.

Não pediu nada, foi com tristeza que recebeu a notícia. Os seus alunos acompanham-na nessa tristeza.

Uma escola autónoma e de proximidade teria a possibilidade de renovar o contrato com esta professora . Director, colegas, alunos, população é o que desejam e facilmente chegariam a em consenso.

Há centenas se não milhares de professores nestas circunstâncias que desejam ficar na escola onde leccionam há anos e onde são felizes. E com o evoluir dos anos até poderiam tomar a decisão de mudar de residência com a entrada definitiva no quadro de professores da escola.

Ao fim de algum tempo restaria uma parcela marginal de professores que teria de ser colocada centralmente e assim poríamos fim a este circo anual da colocação de professores que, com as malas às costas, maldizem o seu destino.

Basta o querer político e sindical porque o presente  sistema só interessa aos sindicatos para fazerem de cada inicio do ano lectivo uma feira e, aos burocratas do ministério, para não abandonarem a sua zona de conforto.

Autonomia e proximidade eis o que falta à escola pública para responder melhor às necessidades de professores de alunos.

 

 

 

 

A ( falta de) transparência na escola pública

No agrupamento do Filipa de Lencastre há coisas muito giras mas difíceis de aceitar. Já há negócios e trafulhices . Ora leia : 

Catarina, de 40 anos, vive na Avenida Manuel da Maia, e não consegue matricular os filhos no agrupamento D. Filipa de Lencastre. Mas a sua indignação surgiu quando percebeu que na rua só um edifício tinha direito a esse liceu. E não é um edifício qualquer «Na minha rua, só o Instituto Nacional de Estatística está na área de influência», conta. Na Praça de Londres, também o único edifício que integra o agrupamento é o Ministério do Trabalho.

O exemplo dado pelas instituições do estado e seus servidores .