A descentralização do Estado é absolutamente fundamental . Devagarinho a entrega da gestão das Escolas Públicas e dos Centros de Saúde aos Municípios avança contra o evidente mal estar dos estatistas. Mas o que tem que ser tem muita força. Entre ameaças .
É inaceitável e ilegal o que está escrito”, argumenta Ribau Esteves, vice-presidente da ANMP, citado pelo jornal. Ao prever a devolução das unidades de saúde, considera, o Executivo desrespeita o princípio universal da descentralização.
E é ouvir o Nogueira da Frenprof dizer que a municipalização é o primeiro passo para a privatização da escola pública, saudoso dos tempos em que co-governava a escola pública .
Quem falhou foi o governo ao não cumprir a promessa de disponibilizar 400 000 euros para lançar a escola do futuro.
Não se deve limitar as ações que as escolas entendem possíveis e aconselháveis para dar apoios aos alunos. Não é um castigo, nem um pecado”, ironiza o também vice presidente do PSD. “Vamos tentar aliviar a situação de confinamento para que as crianças não fiquem os dias todos sem fazer nada ou agarrados às consolas”, acrescente.
A posição de David Justino não é única. Marçal Grilo considera que “não há razão para que professores contactem com estudantes, para que uma escola pública ou privada pegue no zoom e ponha os alunos em contacto com os professores”. Em declarações à RTP, o ministro da Educação de António Guterres sublinha que esse contacto não será “propriamente para aulas, para progredir no ano letivo, mas para consolidar conhecimentos”.
Curiosamente foi a pandemia que acelerou o processo da sua morte. Mostrou que a escola precisa da presença de professores e alunos mas também mostrou que há outros instrumentos para ensinar e para melhor envolver os alunos. Está a chegar a escola que responde a todos e a cada um dos alunos.
As escolas são todas diferentes com professsores e alunos diferentes e exigem medidas adequadas às diferentes realidades. Proximidade.
A escola do futuro está a chegar, não tanto pela introdução das tecnologias educativas, mas porque a escola está obrigada a mudar. Com a pandemia, tornou-se mais evidente o fim do modelo pedagógico de transmissão do conhecimento, passivo, desconectado dos interesses dos alunos, entediante. Por outro lado, bastou um curto período de confinamento para que se entendesse a importância da escola, que deixou de ser apenas o lugar onde se vai para adquirir aprendizagens estabelecidas pelos planos curriculares.
Refletindo sobre o sentido da escola em La escuela que viene, Magro mostra como é possível e está a chegar uma escola capaz de diagnosticar e se adequar aos interesses, ritmos e capacidades de cada aluno. Uma escola em que cada um possa ter a sua própria respiração e respirar em conjunto ("conspirar"), uma escola que transforme os conhecimentos e capacidades em bens comuns.
Não se trata de inventar outra escola, mas voltar a pensar e construir o que é a escola do futuro que pertence a todos.
Todos querem em Setembro a escola com alunos menos o alucinado sindicalista da Frenprof.
Temos de nos habituar a viver com ele”, é o que nos dizem a toda a hora, com excepção do dirigente da Fenprof.
Estou certa de que a esmagadora maioria dos professores tem um espírito de missão que os torna pilares essenciais de qualquer sociedade que se quer mais justa, e por esse motivo é inaceitável que a sua imagem seja desfigurada por um sindicato que se diz seu representante, conduzindo a opinião pública a percepcionar que as exigências para regressar às aulas são inexequíveis e mais parecem um pretexto para que tal regresso não se verifique.
As escolas nas 19 freguesias da Área Metropolitana de Lisboa (AML) que se encontram em estado de calamidade devido à Covid-19 devem retomar o ensino presencial em setembro, um objetivo assumido esta segunda-feira pelo Governo e autarcas.
Na reunião, foram discutidas as condições de funcionamento das escolas, “garantindo flexibilidade nos horários, garantido regras de fornecimento das refeições escolares, garantindo as condições para que se apliquem as recomendações da Direção Geral da Saúde (DGS), em matéria de distanciamento, de segurança, com o princípio de obrigatoriedade de utilização máscara para os estudantes com mais de 10 anos”, adiantou o titular da pasta da Administração Interna, ressalvando que estas são práticas mais exigentes do que aquelas que estão a ser, neste momento, exigidas na maioria dos países euro.
E é assim, o alucinado sindicalista Nogueira fica a falar sozinho com o seu imenso ódio à escola e aos alunos a envenená-lo. Que seja rápido.
Os rankings são um entre vários indicadores que permitem aferir o nível de ensino das escolas.
Os rankings, como todos sabemos, permitem seriar as melhores escolas estatais e privadas do ensino básico e secundário, tendo em conta os resultados alcançados pelos alunos nos exames nacionais e provas finais.
Os rankings, como é evidente, são um de entre vários indicadores que permitem aferir o nível das escolas. Os bons resultados obtidos pelos alunos pressupõem que a escola trabalhou bem e que houve qualidade no ensino ministrado.
Um outro indicador importante são os "Percursos Diretos de Sucesso", que ordenam as escolas atendendo à percentagem de alunos que acabam o 3º ciclo e o Ensino Secundário sem retenções e com classificações positivas nos exames terminais desse mesmo ciclo.
Ambos os indicadores permitem extrair dados relevantes para avaliar o desempenho dos estabelecimentos de ensino, sendo que para acompanhar os percursos diretos de sucesso são necessárias informações reais sobre os nossos alunos.
Informação a que pais, professores e dirigentes têm direito.
Há bons exemplos que Portugal não segue. Como a Dinamarca onde as escolas reabriram. Um país feliz.
A comparação entre Portugal e a Dinamarca no que respeita ao ensino não-superior é particularmente surpreendente porque os dois países tiveram um posicionamento muito parecido no combate à pandemia e até uma evolução da curva epidemiológica semelhante. Aliás, ambos os países receberam justos elogios pela forma como geriram a fase inicial crise.
Infelizmente, a partir de 15 de Abril as ações dos respetivos ministérios da educação passaram a ser totalmente diferentes. Se os países já apresentavam à partida níveis educacionais diferentes, é fácil antecipar que a desigualdade vai aumentar prejudicando principalmente os mais pobres, com claro prejuízo para Portugal, comprometendo o futuro dos milhares de jovens e crianças que frequentam os 10 anos de escolaridade e estão há 6 meses em casa. Infelizmente, parece ser assim que Tiago Brandão Rodrigues ficará na história.
Abrir as escolas com regras simples e adaptadas a cada uma delas. faz-se escola a escola pelos respectivos directores e professores e não centralmente no ministério da Educação ou na DGS.
Como sabem, a minha preocupação maior é com as escolas. Caso estas regras inviabilizem o funcionamento das escolas como as conhecemos, o que é improvável dado o acumular de provas de que as crianças não são um problema nesta doença, então muitas medidas podem ser pensadas. Por exemplo, diminuir o tamanho das turmas e criar horários desencontrados — com uns alunos a terem aulas à hora certa, outros ao quarto de hora, outros à meia e outros aos três quartos —, reduzindo para um quarto as concentrações de alunos nos intervalos. Nos atuais curricula escolares, podem-se eliminar algumas disciplinas que não sejam essenciais. Pode-se trabalhar com as câmaras municipais e outras entidades para encontrar espaços alternativos; o que não faltam por este país são pavilhões desportivos com pouco uso, bibliotecas feitas pelas câmaras que estão às moscas, monumentos públicos que poderão ser adaptados para receber alguns alunos, igrejas, etc. Numa frase: criem um plano que permita aos alunos voltar à escola e um outro plano extra para recuperar as dezenas ou centenas de milhares de alunos que ficaram para trás.
O Estado e a RTP acordaram num programa de aulas para os alunos que permanecem em casa em quarentena. Com início já dia 9 depois das férias da Páscoa. Parece ser uma boa medida que parte do principio que ainda é muito cedo para reabrir as escolas. E o sindicato dos médicos está contra a abertura.
Quem não está pelos ajustes é o alucinado sindicalista que manda na Educação desde há pelo menos 30 anos. É que sem escolas abertas não há exigências, reivindicações nem greves e o Nogueira não goza nada. Há pois que mandar os alunos para o meio do vírus, professores, outro pessoal e famílias.
O que é que são umas infecçõesitas comparadas com o perigo de a nação educativa perceber que dispensa a indignação permanente do alucinado?
Com aulas presenciais só para os últimos 3 anos a concentração de alunos e outro pessoal nas escolas é muito menor e pode constituir uma primeira aproximação à retoma da normalidade.