A verdade é o que o juiz entende ser
No 4ª República. Nós por cá vamos na frente. Os juízes decidem sobre tudo, mesmo sobre os assuntos suscitados por quem foi eleito. Os juízes não são eleitos não se percebe como é que são o último recurso na vida política. Na Constituição, na Educação, na Saúde, nas Pensões...
Como é que os juízes do Constitucional podem decidir com equidade ( apoiar-se mais na convicção intima da justiça natural do que na letra da lei) nas pensões quando são eles os mais beneficiados de todos? Claro que o principio tomado como "principio absoluto" tinha que ser o da confiança. Poderiam os juízes verem defraudadas as suas expectativas de terem direito à reforma aos quarenta anos de idade e dez de função? Esperava-se que seriam eles a abrir a porta à equidade ?