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Tal como já foi feito para o ensino superior e que tão bons resultados deu. Optimizar o que temos no terreno.
O Health Cluster Portugal acaba de apresentar uma proposta de reforma da saúde intitulada: “Estudo sobre a organização e financiamento do sistema de saúde em Portugal”, que contém recomendações para envolver todos os intervenientes no processo e dar-lhes instrumentos para atuarem, de uma forma responsável e cada vez mais autónoma, reforçando as lideranças institucionais e, porventura, promovendo redes regionais de prestação de cuidados de saúde. Seria excelente que o debate, agora iniciado com a apresentação do estudo, pudesse ter eco nas instituições de saúde e nos seus responsáveis. Estabelecer um compromisso de confiança entre quem coordena e quem executa é sempre essencial e ainda mais nos tempos difíceis que atravessamos.
Alunos no ensino superior sem propinas depois de todo o secundário sem propinas. Mas as crianças até aos seis anos não têm creches gratuitas e mesmo a pagar são poucas e más. Será porque não votam ?
Quem puder pagar deve pagar até porque ninguém é obrigado a ir para o ensino superior e porque a licenciatura dá acesso a carreiras profissionais melhor remuneradas.
Bem melhor seria ajudar as famílias com residências, cantinas e livros. No Orçamento de Estado não há verbas para residências e acção social, muito dependente de fundos comunitários, não aumenta .
Eliminar as propinas é pedir aos pobres para financiarem os estudos dos mais ricos . Não é possível governar com dogmas ideológicos .
Mais uma baralhada das antigas. Aprovaram o orçamento mas não consta o investimento prometido para o ensino superior. Centeno e Heitor andam com contas às avessas e António Costa vai ter que dizer que não há dinheiro.
Depois do descongelamento das carreiras dos professores também os militares e as polícias pediram reuniões ao primeiro ministro que anda como os bombeiros no tempo dos fogos. Deixa arder alguns, empurra outros para a berma da estrada e apaga os que têm mesmo que ser apagados.
Não pode é continuar a dizer que temos as maiores vitórias do século. A degradação dos serviços públicos não escapa a ninguém.
Mais um sinal seguro . A tendência de descida que se verificava nos últimos anos foi agora interrompida com um aumento dos alunos no ensino superior. E verifica-se uma procura mais acentuada dos cursos que têm a ver com os sectores económicos mais dinâmicos.
Claro que não há ainda uma plena correspondência entre a oferta e a procura. Um exemplo são os cursos de enfermagem que foram rapidamente preenchidos apesar da forte emigração destes profissionais. Ou será que é por isso mesmo ? Por encontrarem forte procura em diversos países europeus ? Isto é os nossos jovens procuram enfermagem porque querem emigrar ?
As engenharias, com excepção da engenharia civil que viu uma parte importante dos alunos procurarem as engenharias das novas tecnologias, voltaram a ter uma procura robusta. Bem com a engenharia têxtil .
“Considero o aumento significativo de entradas algo positivo, porque a economia portuguesa precisa de mais gente no Ensino Superior. A tendência dos últimos anos era algo que só podia ser visto como preocupante”, afirmou hoje o presidente do CRUP, António Cunha.
A confiança chegou às pessoas, no caso aos jovens candidatos ao ensino superior. Crescimento da economia faz disparar o número de candidatos ao ensino superior.
Há cerca de 35 000 alunos estrangeiros nas universidades Portuguesas. A maioria são Brasileiros mas há alunos de dezenas de países. Este resultado deve-se à reputação das nossas universidades e à autonomia que foram ganhando nos últimos anos. Precisar o menos possível do estado é fundamental para ganhar asas. Com a autonomia as universidades começaram a concorrer a projectos internacionais e a ganhar dinheiro.
Só no Brasil há cerca de seis milhões de jovens que procuram entrar nas universidades que oferecem apenas seiscentos mil lugares. Portugal oferece para além da língua comum, uma qualidade muito superior e um nível de vida de mais qualidade e mais barato. E com o desenvolvimento de todos os outros países da Lusofonia mais procura teremos.
Numa visita que fiz à Rússia o guia era um jovem Russo estudante de Português em Coimbra. Quando visitei a China, as jovens chinesas que nos receberam no Pavilhão de Portugal tinham estudado Português em Lisboa durante cinco anos. E que saudades meu Deus daqueles anos mágicos vividos em Portugal.
É preciso que o estado saia da frente. Que não atrapalhe com burocracias e centralismos "quase soviéticos". É preciso que as universidades preparem as condições para que os jovens talentos que estudam e trabalham lá fora encontrem trabalho no ensino superior e possam voltar. Para ensinar, investigar e criar empresas .