Nos países onde as escolas reabriram não há evidências de uma maior propagação do coronavírus.
"A interrupção das atividades escolares e extra-escolares ditada pelo confinamento teve grande impacto na saúde das crianças, a nível da aprendizagem, da socialização e da saúde mental.", afirmam, apresentando como exemplo o aumento da dificuldade de concentração.
"A escola deixou de ser o espaço para brincar, processo essencial ao desenvolvimento infantil, e o espaço seguro, onde existe alimento e ternura, tão necessários em alguns casos. Foi exigido enorme esforço às famílias na conciliação entre o trabalho e a vida familiar, que não se poderá prolongar no tempo. São todas fortes razões para que se retome o ensino presencial", sublinham.
Para estes especialistas, a informação disponível sobre a transmissão do vírus SARS-CoV-2 "é escassa", mas sugere que as crianças não "sejam o grande veículo de transmissão da infeção".
As escolas nas 19 freguesias da Área Metropolitana de Lisboa (AML) que se encontram em estado de calamidade devido à Covid-19 devem retomar o ensino presencial em setembro, um objetivo assumido esta segunda-feira pelo Governo e autarcas.
Na reunião, foram discutidas as condições de funcionamento das escolas, “garantindo flexibilidade nos horários, garantido regras de fornecimento das refeições escolares, garantindo as condições para que se apliquem as recomendações da Direção Geral da Saúde (DGS), em matéria de distanciamento, de segurança, com o princípio de obrigatoriedade de utilização máscara para os estudantes com mais de 10 anos”, adiantou o titular da pasta da Administração Interna, ressalvando que estas são práticas mais exigentes do que aquelas que estão a ser, neste momento, exigidas na maioria dos países euro.
E é assim, o alucinado sindicalista Nogueira fica a falar sozinho com o seu imenso ódio à escola e aos alunos a envenená-lo. Que seja rápido.
DEFENDER O ENSINO PRESENCIAL E O MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
O ministério da educação está a ser alvo de uma pressão já em termos completamente inaceitáveis, em relação ao regresso às aulas em presencial em Setembro. Importa dizer que o ministério tem razão, embora esteja a ser incapaz de comunicar e deva explicar-se melhor.
1. O distanciamento social que em Portugal será aplicado no regresso às aulas é 1 metro, se possível (o que significa que pode ser menos). Isto choca com a experiência que todos temos tido desde Março, com distância social de 2 metros, etc. Ou seja, há uma diminuição de exigência no distanciamento social no regresso às aulas. E isso é um compreensível factor de inquietação na comunidade, e que está a ser indevidamente explorado para gerar alarmismo. O ministério tem de explicar e não basta remeter para a DGS. Explicar o quê?
2. Explicar que as medidas sanitárias têm evoluído desde Março, com base em mais conhecimento sobre o Covid-19. Uma das coisas que hoje sabemos é que as infecções e os contágios são muito menores e menos gravosos nas crianças pequenas, tornando o pré-escolar e 1 ciclo ambientes à partida menos perigosos. Por isso, reduzir o distanciamento social nessas idades não implica tratar-se de uma irresponsabilidade.
3. Explicar que, da experiência nacional e internacional nestes meses, as evidências existentes sobre a reabertura das escolas na pandemia são positivas: as reaberturas não foram causadoras de focos de contágio. Isto não quer dizer que não tenha havido alunos/ professores infectados nas escolas, mas que não houve focos de contágio generalizados e que as escolas abertas não promoveram um agravamento da situação pandémica.
4. Explicar que, hoje, as medidas sanitárias e de higienizacao são mais rigorosas em muitos aspectos (corredores de circulação, lavagem mãos, protocolos de interacção) e que os alunos a partir do 2 ciclo usarão máscara, factor decisivo para que menor distanciamento social não seja uma decisão irresponsável.
5. Explicar que esta é a única forma realista de retomar o ensino presencial e que isso é urgente. Note-se que o ensino a distância se provou ineficaz, gerador e ampliador de desigualdades, e que insistir nesse modelo é sacrificar o futuro de centenas de milhar de crianças. Isto sem falar dos danos sociais e económicos de manter crianças em casa mais tempo. O presencial tem de ser retomado, especialmente para os mais novos, que menos aprendem com o ensino à distância. Há dezenas de apelos nesse sentido, devidamente sustentados em evidências, julgo que nem sequer vale a pena voltar a isto.
6. Explicar que Portugal fará o que estão vários países a fazer. Em França, Bélgica, Alemanha e outros, reconheceram-se estes factores sanitários, educativos e sociais. E também nesses países baixou a exigência de distância social. A mensagem é simples: abrir escolas é menos perigoso do que se pensava e manter as escolas fechadas é uma penalização às crianças que não se pode aceitar. Portanto, é abrir, e só com este tipo de orientações será possível abrir.
7. Explicar, finalmente, que não é possível eliminar os riscos a 100%. Mas isso é assim em tudo, até na ida ao supermercado. A pandemia não será vencida se ficarmos fechados em casa à espera que passe. O desafio é aplanar as infecções, garantir que a pressão sobre o SNS é gerivel e que o país não pára entretanto. O que podemos fazer é prepararmos os cenários, dar condições às escolas e avançar.
8. E, já agora, explicar que dizer, por exemplo como alguns o fazem, que o ministério será responsável por alguma morte que aconteça é, sinceramente, a coisa mais ignóbil que já se ouviu nos tradicionalmente intensos debates da educação.
Vai abrir em Setembro próximo o Campus universitário mais moderno do país inteiramente financiado por antigos alunos, empresas e milhares de pessoas anónimas. A Câmara de Oeiras ofereceu o terreno ali em frente da praia de Carcavelos.
Como contribuir
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É uma enorme oportunidade o Estado não ter dinheiro
Para garantir o apoio parlamentar do PCP o governo entregou o ministro da educação a Mário Nogueira. O velho sonho comunista de estatizar todo o ensino, eliminando o ensino privado, está em marcha.
Embora longe de serem uma solução ideal em termos de liberdade de educação, os contratos de associação sempre foram profundamente incómodos para os defensores da completa estatização do ensino. O próprio argumento de que urge exterminar os contratos de associação para evitar que as escolas estatais mais próximas percam alunos é profundamente embaraçoso para os seus defensores, que se vêm forçados a reconhecer que, quando têm essa possibilidade em condições de igualdade, as famílias optam esmagadoramente por escolas não estatais.
Professores, pais e alunos confrontaram hoje a secretária de estado, na visita a uma escola, com a intenção de o governo eliminar os contratos de associação. Chegou o momento de a comunidade democrática ocupar a 5 de Outubro em protesto por Mário Nogueira ser o verdadeiro ministro da educação.
Formatar ideologicamente os alunos é o objectivo : Doidos, sem-vergonha, irresponsáveis. Os deputados que, em euforia intempestiva de quem voltou a “mandar nisto tudo”, puseram fim aos exames nacionais a Português e Matemática no quarto ano de escolaridade. Numa penada, de ânimo leve, sem vacilar, sem engulhos de consciência. Ilustração mais-que-perfeita da génese da desregulação do sistema de ensino nas últimas décadas: a sua instrumentalização pelo jogo político-partidário-ideológico.
Não obstante a doutrinação marxista-leninista que há décadas corre em rédea solta nas salas de aula formatando a maioria sociológica de esquerda – evidentes em programas e manuais de história do 9º e 12º anos - há quem duvide que os problemas do ensino são essencialmente ideológicos. E gerados pela ideologia tipo Frente Popular que regressou estridente ao poder em 2015. Para nossa desgraça.
Tudo formatado a partir de um ministério irmão gémeo dos sindicatos comunistas .
Há poucas diferenças entre os programas apresentados pelo PS e pela coligação. Mas há algumas diferenças bem importantes. No ensino a diferença é essencial . A coligação defende a liberdade de escolha pelas famílias, maior autonomia, mais apoio financeiro às famílias que escolham escolas independentes e colégios privados.
...a criação de escolas independentes. Este modelo permite que a gestão das escolas seja feita directamente por professores ou consórcios que integrem encarregados de educação, municípios ou IPSS. A sua implementação seria feita “com base em concursos públicos e mediante a celebração de contratos-programa”, segundo o programa eleitoral.
O programa advoga uma “efectiva liberdade na escolha do projecto educativo” por partes das famílias, uma expressão sublinhada várias vezes ao longo do documento. Nesse sentido, PSD e CDS são favoráveis ao “alargamento da elegibilidade dos contratos simples de apoio à família” a mais escolas e agregados familiares. Este tipo de contratos prevê um financiamento directo do Estado às famílias que queiram colocar os seus filhos numa escola do sector privado ou cooperativo, ainda que a verba seja transferida para os colégios - e retirada, caso os estudantes regressem ao sistema público.
Não tira nada a ninguém, não prejudica o orçamento, é só o exercício de um direito - a liberdade de escolha. Os privados podem ter lucro? Olha que bom. Bem melhor que os prejuízos da escola pública. ( mau ensino, elevado grau de abandonos )
Por não conhecer suficientemente o problema, não tenho opinião formada acerca desta tão falada “Prova de Avaliação de Conhecimentos e Capacidades”
É fácil dizer que os professores não podem exonerar-se daquilo que é exigido à generalidade dos profissionais – sujeitarem-se a avaliações. É difícil, também, não concordar.
A coisa torna-se mais complicada quando se questiona qual a forma ou o método que permitam uma avaliação eficaz e objectiva, tanto quanto objectivo se possa ser quando está em causa uma actividade cujas tarefas são desenvolvidas em circunstâncias completamente diferentes consoante a zona do país, as condições sociais e económicas dos alunos, o seu enquadramento familiar ou o seu passado académico.
Ainda não ouvi a ninguém qual essa forma ou método, sendo certo que não o é, seguramente, o elaborar de relatórios ou preenchimento de papeladas.
É evidente que não é admissível que um professor cometa vinte erros ortográficos numa frase, por muito extensa que seja, como é inaceitável que alguém proclame “tenho, muito orgulho em ser professor à dez anos”. Seguramente que quem o escreve não sabe, em bom rigor, no que diz ter orgulho.
Mas esta prova está inquinada de um vício básico - o considerar-se que, para além das habilitações académicas e uma vez estas adquiridas, os candidatos a professores devem demonstrar que sabem escrever correctamente.
Na verdade, de qualquer licenciado, seja qual for a sua área, deve esperar-se o bom domínio da língua portuguesa, cujo conhecimento deve ser ministrado bem cedo, no ensino básico, e cuja inaptidão deveria ser determinante da exclusão de acesso a graus superiores.
É grave um professor não saber escrever? Claro que é. Como é igualmente grave que o não saiba um jurista, um médico, um jornalista ou qualquer elemento de classe profissional que confira ascendente social ou acesso a meios de comunicação pública.
Ainda hoje ouvi na rádio um licenciado, creio até que doutorado, titular de um importante cargo público, dizer repetidamente “tem que”, quando deveria ter dito “tem de”. Um preposição ou a sua contracção com um artigo não são o mesmo nem exercem a mesma função que um pronome. Isso é básico.
Portanto, o problema não está em que há professores que não sabem o básico. O problema está em que há licenciados, de todas as áreas, que não sabem o básico. Esse problema não se resolve com provas de acesso, mas com um ensino exigente e exames de avaliação sérios.
Quem não sabe escrever nem no ensino secundário deveria poder ingressar.
O que urge é acabar com a leviandade e o negócio em que o regime de Abril transformou o ensino.
Claro que dói. O antibiótico e o analgésico curam a dor de dentes. Mas só a broca e o alicate resolvem o problema.
Não tendo visto - sequer reparado - que o Mundo lá fora se alterava rapidamente, em Portugal os governos democráticos foram sucessivamente adiando a reforma e mantendo os paradigmas velhos de outros tempos. A liberdade, entendida como uma forma perigosa de fomentar a consciência própria, foi literalmente banida do sistema e as famílias, tal como acontecia durante o Estado Novo, foram impedidas de escolher livremente o percurso educativo dos seus filhos. Também contrariando o que se passava na generalidade dos Países Europeus, a liberdade de criar escolas, de gerir a autonomia dentro delas, e até a gestão corrente de currículos e conteúdos que tão importante se afigura para recriar essa adaptabilidade que é essencial aos novos tempos, foi adiada ao longo dos anos, fazendo com que cheguemos à actualidade com um sistema educativo que não integra os valores da liberdade, que não educa para a liberdade e, sobretudo, que não aceita que a liberdade seja o principal motor modernizador do próprio sistema...