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BandaLarga

as autoestradas da informação

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A iniciativa individual lidera na energia das ondas

Aproveitar a energia das ondas para produzir electricidade . Atualmente, a EcoWave tem projetos em marcha em Gibraltar, Reino Unido, Israel, México, China, Chile, entre outros países, e está certa de que continuará a crescer, uma vez que a energia ondomotriz é completamente limpa e renovável.

Em mercado livre é possível criar energia eléctrica por modelos diferentes e limpos . O vento ( on shore e off shore), o sol, as barragens e a ondulação do mar. Portugal tem condições naturais para estar na frente.

Isto, claro, se os instalados deixarem.

Os grandes negócios do Estado - um embuste criado pelos socialistas

"A energia verde produzida pelas eólicas é dos maiores embustes criados pelos socialistas através dos longos dedos de José Sócrates e amigos. Com a desculpa de que o objetivo era criar um cluster e uma alternativa aos combustíveis fósseis na produção de energia, montaram um esquema maquiavélico. As empresas investiam milhares de milhões de euros com uma taxa garantida de rentabilidade, portanto sem risco, e o consumidor ia pagando através da conta da luz. O Governo ficava bem na fotografia, os investidores ricos, se calhar alguns governantes também, e os consumidores pagavam tudo sem se aperceberem. Algo tão escandaloso que, em comparação, faz das PPP rodoviárias um bom negócio para o Estado."

PS : Expresso - João Viira Pereira

Alguém telefonou a António Costa naquele fim de semana

As devoluções estão feitas agora entramos na fase em que é preciso tomar decisões dolorosas para alguém. Foi o caso das energias limpas, num fim de semana alguém telefonou ao primeiro ministro e foi o bastante para dar o dito por não dito. E nem sequer pode dizer que desconhecia o resultado da negociação com o BE porque consta do relatório.

"É a segunda amarra da geringonça que começa a ceder. Tudo indica que será pelo taticismo político que a geringonça se desmoronará. As últimas autárquicas fizeram soar os alarmes de comunistas e bloquistas. Estão a ser engolidos pelo PS. Ficou claro que a partir desse momento a geringonça só teria rodas para andar enquanto fosse possível manter o marketing político da devolução de rendimentos. Ora, se o Governo for responsável (como se espera e se exige), em algum momento terá que colocar um travão às pretensões das corporações da função pública que têm vindo a ressuscitar nos últimos tempos. Ceder demasiado aos sindicatos da função pública (grandes bastiões de influência do Partido Comunista) não só é pagar um preço que não se pode pagar, como também é acentuar uma injustiça relativamente ao setor privado, que sofreu muito mais com a crise, que não tem emprego garantido, que não tem tempo para greves e que se bate para sobreviver num mercado cada vez mais exigente e competitivo."

O irresponsável radicalismo anti-negócios do BE

A associação das empresas de energia renováveis afirma que a taxa que o BE propôs para constar no orçamento de 2018 levaria grande parte das empresas do sector à falência.

E disse mais, disse que houve duas empresas que recuaram na intenção de investimento associado a empresas estrangeiras só com a proposta do BE (400 a 500 milhões de euros).

E há no PS também quem se deixe seduzir por este esquerdismo irresponsável.

Vital não parece surpreendido com o facto de a medida ter sido proposta pelo BE. “Que o BE tenha congeminado esta brilhante solução de ‘expropriação por via fiscal’, isso faz parte do irresponsável radicalismo anti-negócios, típico da agremiação”, escreve no seu blogue.

Vital considera que a aplicação da sobretaxa a um setor protegido da área energética “lesava os direitos contratuais dos investidores” e “contrariava manifestamente a aposta nacional nas energias renováveis” que Portugal tem feito. “Nada a recomendava, portanto. Pelo contrário”, considera o ex-eurodeputado.

Seriam maiores as indemnizações contratuais que a receita arrecadada. Tudo gente séria e conhecedora neste BE.

Uma boa razão para acabar com a náusea

Escreve um insuspeito jornalista próximo do PCP. O PS traiu o BE e o PCP ? Parece que sim, mas PCP e BE por enquanto estão impedidos de tirar as devidas ilações, seriam arrasados eleitoralmente se tomassem a iniciativa de terminar com a solução conjunta.

Só António Costa tem força política para mudar o sentido de voto da bancada socialista de 6ª feira para 2ª feira, alguém das eléctricas fez o trabalho nesse fim de semana junto do primeiro ministro. E conseguiu o que queria.

António Costa traiu ontem o Bloco de Esquerda? Parece-me óbvio que sim... Tal como traíra o PCP ao tentar virar o país contra as subidas salariais dos funcionários públicos.

Tirarão o Bloco e o PCP consequências sérias dessas traições? Duvido que, para já, o possam fazer sem serem penalizados eleitoralmente. Por isso hesitarão... mas a moinha fica lá, até ao dia em que a incompetência, a arrogância, a corrupção ou um negócio esquisito lhes dê boa razão para acabar com a náusea... Será antes dos dois anos que faltam para as eleições?

A violência do discurso entre parceiros da maioria

O BE acusou o PS e o primeiro ministro de não ter palavra honrada. E o curioso é que ninguém no Parlamento se levantou para defender o PS e António Costa.

O discurso de Mariana Mortágua foi de uma violência extrema deixando no PS e no governo um registo que não se apagará. Há coisas que se dizem entre parceiros no silêncio dos gabinetes mas não no Parlamento. O BE quis que a distancia entre partidos ficasse bem definida na opinião pública.

O PCP centrou o seu discurso nas suas contribuições para o orçamento, dizendo que o documento é melhor graças às suas propostas aprovadas.

E a seguir temos a CGTP com a sua proposta dos 600 euros como salário mínimo e o descongelamento das carreiras para toda a administração pública.

E o PS declara que vai voltar-se para o PSD para conseguir consensos estruturais

Afinal os incêndios continuam a andar por aí...

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Cedência do PS ao “lobby” da Energia é “o que de pior há na política”

O BE está muito desiludido com o PS e com o governo. Uma proposta para baixar as rendas excessivas às eléctricas, negociada "artigo a artigo" entre o PS e o BE, foi hoje recusada pelo mesmo PS que a negociou. Andar com a palavra atrás não é palavra honrada.

Uma cambalhota sem rede do PS que foi mal compreendida mesmo entre os socialistas mas, não é uma decisão fácil, porque pode influenciar negativamente o investimento na energia limpa. Mas para o BE esse é o lado para onde dorme melhor.

O plenário da Assembleia da República chumbou esta tarde, pela conjugação dos votos contra do PS e do CDS, a proposta do Bloco de Esquerda que criava nova contribuição a pagar pelas empresas do setor das energias renováveis.

Os votos favoráveis dos proponentes, a que se somaram os do PCP, PEV, PAN e do deputado socialista Ascenso Simões não foram suficientes para salvar a proposta, que, na sexta-feira, tinha sido aprovada em comissão, por via de um sentido de voto dos socialistas que fora precisamente o oposto do desta tarde, ou seja, a favor. O PSD absteve-se.

 E, a verdade, é que de sexta feira para cá não se conhece razão suficiente para mudar o sentido do voto. As brechas vão-se abrindo entre os partidos da geringonça . Nada de que não suspeitássemos .

Não às barragens e não à exploração de petróleo

As barragens estragam a paisagem e a qualidade da água. O petróleo estraga a paisagem e afugenta o turismo. Ficamos dependentes das importações de energia, do carvão e dos hidrocarbonetos. E do vento e do sol.

Eu também não me importava ( salvo a dependência das importações) mas será boa ideia deixar a água continuar a correr para o mar ? E a energia produzida a partir do vento e do sol é suficiente ?

Importamos entre 6 000 milhões e 8 000 milhões por ano em petróleo e gaz. Se a quantidade existente em Portugal for suficiente para ser explorada comercialmente seria o ponto de viragem da economia nacional. Mas há quem esteja contra.

Antes das plataformas de extração já cá temos as  plataformas de protesto. Não ao gaz. Não ao petróleo. Não às barragens.

 

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O "cluster" industrial solar há espera de licenciamento

Lá fora aproveitam o pouco sol que têm.  Nós por cá aproveitamos mas é se for deitados na praia, porque desenvolver a indústria de painéis de sol não é com a gente.

Parece que se o governo não arranjar uns "muros" burocráticos para dificultar, temos aí empresários interessados em investir mil milhões de euros numa plataforma de painéis solares.

“O panorama solar no nosso país é ainda muito desolador no nosso país”, sublinhou, no mesmo encontro, António Sá da Costa. “Temos mais do dobro da insolação dos países da Europa, mas só possuímos 450 megawatts instalados. A Grã-Bretanha tem 20 vezes mais potência instalada, nove mil megawatts, já para não falar na Alemanha, que superou os 40 mil megawatts, 100 vezes mais. E ambos com metade da insolação que Portugal.

Temos que olhar para o solar de outra forma. O desenvolvimento que aí se adivinha não pode ser só a instalação de centrais, mas que consiga dinamizar o tecido empresarial e industrial”.
Um alerta que tem como referência o percurso da energia eólica em Portugal, responsável pela existência de um ‘cluster’ industrial que contribuiu com cerca de 300 milhões de euros para a balança de exportações nacional e a criação de 400 mil postos de trabalho.

Com o aumento de escala a nível mundial, a tecnologia fotovoltaica viu o seu custo cair cerca de 70%, desde 2010. Há cinco anos representava o triplo da eólica.

Na Direcção-Geral de Energia e Geologia (DGGE), Miguel Barreto, entrou com um pedido, neste organismo, para licenciar cerca de 1.000 megawatts de projectos fotovoltaicos. Uma carteira que corresponde a quase metade das centrais solares fotovoltaicas a aguardar aprovação na DGGE e que representa, a preços de mercado, um investimento potencial superior a mil milhões de euros.
Em causa estão várias dezenas de unidades de produção, com potências superiores a 10 megawatts, as quais equivalem à actual central de ciclo combinado a gás natural da Tapado do Outeiro ou a duas centrais hidroeléctricas do Alqueva. 

Tudo à espera de licenciamento por parte do estado não vá os painéis fotovoltaicos fazerem sombra

Portugal livre de petróleo

As pás das ventoinhas que geram energia com o vento, estragam a paisagem e o barulho que fazem ferem os ouvidos dos cidadãos. As barragens submergem a paisagem virgem e são um atentado à vida selvagem. Os painéis para energia solar cobrem vastas áreas de terreno . A exploração de gás e petróleo dá cabo do turismo e da biodiversidade. E queremos um país livre do nuclear sem centrais nucleares.

Mas todos querem gozar as vantagens que a energia oferece cuja importação nos custa entre  dois mil e quinhentos milhões e três mil milhões conforme o preço nos mercados internacionais.

Os outros que fiquem com os prejuízos ambientais que alguém terá que pagar. Não queremos nós que os credores nos paguem metade da dívida ? Então, já agora...

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