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BandaLarga

as autoestradas da informação

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A política energética é um roubo feito a todos nós

E quem o diz sabe do que fala e não poupa nas palavras. Guterres, Sócrates e António Costa puseram-nos a pagar a energia mais cara da Europa.

Durante os governos de António Guterres, de José Sócrates e de António Costa, com o argumento compreensível de reduzir as emissões de CO2, criaram um monstro energético que estamos a pagar, à custa do crescimento da dívida, do bem estar das famílias e da competitividade das empresas.

Quando alguns factores da produção, como a energia, são excessivamente onerosos, há menos dinheiro para suportar outros custos como sejam os salários, a fim de manter as empresas competitivas. Ou seja, os custos excessivos da energia têm reflexos sociais, não apenas na conta da electricidade e do gás das famílias, mas também nos seus rendimentos do trabalho. Ora em unidades de poder de compra a energia em Portugal é a mais cara da Europa .

E agora, tal como como com as energias renováveis em que entramos numa fase do ciclo de vida da tecnologia muitíssimo cara, preparamo-nos para cometer o mesmo erro com o hidrogénio.

Burro velho não aprende línguas

Este governo é um nado-morto

Ainda não foi lançado para o caixote do lixo mas está lá perto e quem o vai lançar são amigos do peito.

Afinal baixar o IVA é uma medida que beneficiaria todas as famílias e as empresas. É daquelas medidas com que todos concordam, salvo o estado que está à beira de apagar a luz por falta de dinheiro. Que melhor prova que o Estado está de tanga quando o governo não aceita esta medida tão meritória?

Ou fazemos isto ou o descongelamento das carreiras diz Costa. Estamos mesmo a ver que o PCP e o BE vão trocar o IVA da electricidade pelo descongelamento das carreiras dos funcionários públicos, não estamos?

Que se lixem as famílias que ganham o salário mínimo.

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A raposa na energia

E depois da nomeação do vice presidente da bancada do PS, membro da Comissão Parlamentar de Inquérito ao Pagamento de Rendas Excessivas para a ERSE, teremos agora o "abominável, demagogo de feiras" como lhe chamou Pulido Valente, o blogger de servico socrático, na Transição Energética .

O secretário de estado da energia @JorgeSeguro foi hoje remodelado.https://eco.pt/entrevista/ha-alguma-indignacao-dentro-da-edp-dos-acionistas-em-relacao-ao-governo/ 

E o novo ministro da Economia pediu escusa para não ser envolvido nas negociações do sector  energético porque enquanto advogado assessorou os accionistas chineses.

É o que se chama meter a raposa dentro do galinheiro.

22% dos idosos não conseguem aquecer as suas casas

 

Há 10 anos o governo de então, sem grande oposição política ou da opinião pública, decidiu que Portugal se deveria tornar líder mundial em energias renováveis. Foram prometidos grandes retornos às empresas privadas que investissem em renováveis. Em troca, essas empresas colocaram pessoas próximas do poder nos seus conselhos de administração. Essa aposta eventualmente reflectiu-se na conta da electricidade e chegou a representar 40% da conta da electricidade. Entretanto, no mundo real, um dos países mais quentes da Europa é também onde mais se morre de frio. Sem instalação para aquecimento a gás e com o aquecimento a electricidade demasiado caro para a maioria das pessoas, morre-se de frio no país que ia liderar o mundo no sector da energia. O fosso entre o Portugal dos políticos, dos planos quinquenais, das grandes inaugurações e das ilusões de grandeza e o Portugal real não poderia ser maior.

Enquanto que aqueles que desejam aquecer a sua casa pagam 23% de IVA sobre gás ou electricidade, os partidos políticos aprovaram à socapa uma lei de financiamento que os isenta de IVA em todas as despesas, desde a electricidade usada para alimentar as luzes nos comícios às gambas dos jantares de gala. No mesmo país em que morrem pessoas de frio no interior, a Câmara Municipal de Lisboa prepara-se para gastar 60 mil euros em cartolas. Portugal é uma enorme Raríssimas, com a diferença de que pelo menos a Raríssimas prestava um serviço decente.

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Um mundo sem tubos de escape

Há muita resistência à mudança mas a mobilidade, cada vez mais importante na economia, vai ( está) a substituir as energias poluidoras pelas energias limpas.

As vendas de carros eléctricos aumentou significativamente nos últimos anos; cerca de 750 mil foram registados em 2016 – quase metade na China.

Finalmente, temos de abordar os desequilíbrios estruturais que persistem nas nossas políticas de transporte. Simplesmente, aqueles que sofrem mais com a mobilidade "suja" têm a voz política mais frágil. Por exemplo, dados relativos ao Reino Unido mostram que frequentemente são os mais pobres que vão a pé ou apanham os autocarros. Por conseguinte, desenvolver transportes públicos com emissões zero quase nunca é uma prioridade para os governantes. Para os influenciar, os defensores têm de apurar a defesa dos benefícios sociais e económicos da mobilidade com emissões zero, com os efeitos positivos para a saúde pública.

O apoio a tais investimentos exige que as pessoas rejeitem a promessa falsa de que os combustíveis fósseis são "limpos". Alguns membros da indústria insistem que os veículos eléctricos não são necessários para uma implementação em massa e que seria melhor construir motores a gasolina e a diesel mais eficientes. Esta é a história que ouvimos frequentemente de revendedores de automóveis na América Latina. Mas tais visões são tão imprecisas quanto egoístas.

As empresas por todo o mundo estão a fazer previsões ambiciosas em que a mobilidade eléctrica é o futuro dos transportes. Mesmo aqueles que tenham muito a perder com o abandono dos combustíveis fósseis entendem que os veículos eléctricos são inevitáveis

 

Transformar a energia de um carro em movimento em energia electrica

Muita gente achou um disparate a previsão de um economista americano que dá oito anos para os carros a gasolina e a gasóleo desaparecerem substituídos por energia eléctrica.

Chega agora a notícia que já foi feito um primeiro teste em que um carro transforma a energia gerada pelo movimento do carro em energia eléctrica. Numa dimensão muito maior o principio é carregar as baterias com o movimento do carro tal como já se faz hoje .

Nós vemos o carregamento dinâmico como uma das soluções para melhorar e facilitar a utilização dos veículos elétricos”, afirma Eric Feunteun, Diretor do Programa de Veículos Elétricos do Grupo Renault. “Nós somos inventores e por isso queremos carregar os veículos elétricos sem necessitar de fios. Esta demonstração de carregamento dinâmico é a incarnação desta ideia”, explica Steve Pazol, vice-presidente e diretor geral da Wireless Charging, Qualcomm Incorporated.

O Projeto FABRIC teve início em janeiro de 2014 e terminará em dezembro de 2017. Congrega 25 parceiros, de nove países europeus, onde se incluem construtores de automóveis, fornecedores de equipamentos, fornecedores de serviços e organismos de pesquisa sobre as infraestruturas automóveis, estradas e energia. Tem como principal objetivo proceder à análise da fiabilidade do carregamento dinâmico de veículos elétricos como meio para aumentar a difusão destes veículos

Vejam lá se os oito anos previstos são um excesso e como tal um disparate

Há aqui algo de muito errado

Descerem as tarifas energéticas para as famílias, pequenas e médias empresas e grandes empresas ? Só pode ser erro. E grande.

As tarifas de gás natural transitórias, destinadas aos consumidores domésticos que ainda não passaram para o mercado liberalizado, vão registar uma descida média de 7,3%.

Para a pequena indústria (com consumos acima de 10 mil metros cúbicos), a diminuição é de 11,3%.

Já a grande indústria (consumos iguais oi superiores a um milhão de metros cúbicos) beneficiarão de uma descida de 12%.

Além da contribuição extraordinária sobre os activos de gás natural da Galp, no valor de 150 milhões de euros, dos quais 50 milhões já foram reflectidos nestas tarifas, a queda dos preços é ainda justificada pela redução das taxas de remuneração pagas à Redes Energéticas Nacionais e à imposição de metas de eficiência.

O efeito positivo da queda do petróleo no mercado internacional acabaria por ser parcialmente anulado pela desvalorização do euro

É "energético" saber a verdade

Dezoito gestores fizeram chegar uma carta ao governo no sentido de este aprofundar os cortes nas rendas excessivas da energia. O governo responde assim: " Segundo o governante, foram feitos "cortes" nas áreas de "cogeração, eólicas, CMEC [custos de manutenção do equilíbrio contratual], garantias de potência, mini-hídricas, remuneração de terrenos hídricos, distorções no mercado de serviços de sistema, centrais a carvão".

Os "cortes" asseguram, segundo o executivo, a redução da dívida tarifária, atualmente "superior a 4,4 mil milhões de euros", para "cerca de 600 milhões" até 2020, e do défice tarifário, para "uma situação de equilíbrio e, eventualmente, de superavit tarifário", a partir de 2015."

É importante conhecer os argumentos apresentados na tal carta para nos livrarmos desta sensação incómoda de que estamos a ser roubados.

Espicaçar a concorrência na energia resultou

A Galp já tem a concorrência à perna. Depois do acordo com a DECO, a Goldenergy tem praticamente tantos clientes como a Galp . A concorrência é o melhor método para baixar os preços e melhorar a qualidade de produtos e serviços.

O crescimento rápido da Goldenergy está ancorado num acordo com a Deco que se traduz numa oferta mais competitiva para os sócios da associação de defesa do consumidor. O protocolo, renovado em Novembro, oferece um desconto de 3% face à tarifa regulada. A Goldenergy surge ainda no simulador da Deco como a melhor oferta, considerando apenas o fornecimento de gás.

Não há razões para haver uma guerra do petróleo

Nem ao meio chegamos. Há petróleo suficiente para o consumo de séculos. Os poços de petróleo esgotados voltaram a encher. O que nos devia preocupar, verdadeiramente, é o meio ambiente. Uma grande parte do consumo vem do transporte automóvel. Sendo assim, os governos podem lançar medidas de condicionamento do tráfego automóvel, principalmente nos grandes centros urbanos.

As últimas investigações no campo petrolífero de Romashkino, um dos maiores da parte europeia da Rússia, mostram que se preencheram de novo com petróleo. E existe somente uma fonte para isso, a uma grande profundidade. Não é possível explicar este fato com a chamada "migração horizontal". Também não existe uma fonte orgânica para isso. Não há como duvidar, vem petróleo novo no campo petrolífero de Romashkino e ele provém das profundezas.

(Nota: o campo petrolífero de Romashkino na República de Tatarstan começou a funcionar em 1948 e já deveria ter-se extinguido há muito tempo, mas ele continua ainda extraindo petróleo.)

Nós não podemos ainda dizer de qual profundidade ele vem, todavia ainda não, mas sem dúvida alguma, trata-se de um novo petróleo profundo.