Como dizia Einstein na sua definição de estupidez: "insistir em fazer sempre a mesma coisa, e ficar à espera de resultados diferentes".
Após mais 4 anos de socialismo, o regresso aos mesmos resultados de sempre. Depois de termos conseguido equilibrar e passar para uma posição de superavits na Balança Comercial e na Balança externa, e reduzir o endividamento global da economia, durante o governo de Passos Coelho, 3 dos principais indicadores da saúde económica de uma nação, eis-nos de regresso aos deficits externos e ao sistemático e contínuo endividamento da economia e do país como um todo.
Para simplificar, já nem as receitas das nossas exportações somadas às receitas dos turistas, às remessas dos nossos imigrantes, e as entradas dos milhares de milhões do fundos da UE, são suficientes para conseguir tapar o buraco das despesas externas (importações) e da despesa interna (consumo privado e despesa pública), para o qual o actual governo nos conduziu, uma vez mais.
Estes são os únicos resultados possíveis, face às políticas que têm andado a ser seguidas pelo actual governo. Em 4 anos, o actual governo destruiu e desbaratou tudo o que de positivo tinha sido alcançado, com muito esforço, na balança comercial, e nas contas externas.
Sejam bem vindos ao regresso dos tempos do empobrecimento de toda uma nação e do regresso ao caminho para um futuro de miséria. Miséria para os actuais portugueses, e para as gerações futuras.
É uma boa pergunta. Portugal deve investigar quem está na origem do elevado endividamento do Estado e bancos.Temos de ir aos incentivos. Quem ganhou com isto? No meu país eu sei quem puxou os cordelinhos, porque o fizeram e o que fizeram, e Portugal precisa de fazer o mesmo. De analisar porque alguém teve esse incentivo, no Governo e nos bancos, para pedirem tanto emprestado e como se pode solucionar esse problema no futuro".
Portugal beneficiou muito de estar no euro nesta altura, porque para além do apoio dos seus parceiros da união monetária, terá de resolver os seus problemas estruturais ao invés de recorrer, como muitas vezes no passado, à desvalorização da moeda.
"Talvez para Portugal estar no euro nesta altura seja uma bênção, porque apesar de não conseguir sair do problema de forma tão fácil como antes, através da depreciação [da moeda], vocês têm de lidar com os problemas estruturais que têm", disse.
O que Costa e Centeno não têm feito nem de perto nem de longe.
O "maior crescimento do século" é uma mentirola à Costa. Como está a comparar com o baixo crescimento de 2016 o efeito base (baixíssimo) dá um crescimento melhorzinho.
O crescimento que estamos a ter é assim conjuntural e não fruto duma transformação estrutural duradoura e sustentável da economia.
Como temos visto, a austeridade tem continuado em modelo "low cost" com o aumento dos impostos indirectos, as fortes cativações nos serviços públicos e a travagem do investimento publico.
...fraco crescimento no segundo trimestre de 2016 e isso irá ver-se já no fim deste ano e em 2018 com uma clara desaceleração em termos homólogos, uma vez que no final de 2016 o crescimento tinha acelerado. Essa desaceleração também já é visível no crescimento em cadeia.
Sem reformas estruturais que alterem estas tendências, não haverá forte crescimento sustentável essencial para reduzir significativamente em termos do PIB os nossos níveis de endividamento.
A economia continua a depender fortemente da procura interna. O crescimento do PIB no 2.º trimestre do ano (2,8% em termos homólogos) espelha essa realidade. O crescimento do crédito ao consumo e das importações (com saliência para os bens de consumo de particulares como automóveis e aparelhos de tecnologia) já ditaram o regresso ao desequilíbrio da balança comercial e ao défice externo.
Basta a economia acelerar um pouco para que o endividamento aumente e a poupança caia significativamente, quando deveria acontecer o contrário.
A poupança é o garante do investimento e só este pode criar emprego e crescimento sustentável. A poupança das famílias está a um nível que é menos de metade do valor médio da União Europeia (4,5% do PIB em Dezembro passado) e com tendência para diminuir. Por isso, tem que ser incentivada.
As exportações, a substituição de importações e o investimento são o caminho para o crescimento económico sustentável. As empresas e os projectos que contribuam decisivamente para a balança comercial e para o PIB devem ser financeiramente apoiadas. Ao contrário, devemos parar de sustentar os "zombies".
Há que parar o endividamento, caso contrário, vamos a caminho de situações que já conhecemos e que nos infernizam a vida.
A dívida não para de crescer o que é verdadeiramente notável tendo em vista que estamos muito melhor, a viver melhor, com a economia a crescer muito ( dizem...) e o défice a descer. Um caso sério de estudo, enfim, um "case study"...
Enquanto não se perceber que a economia está a correr para...2008, isto é, a produção bruta da riqueza nacional produzida em todo o ano de 2017 será igual à riqueza produzida em 2008 vamos continuar a ficar muito surpreendidos por a dívida crescer e bater sucessivos recordes.
Mas, é claro, que dizer isto só pode ser de um anti-patriota que quer mal à pátria e que faz "copy & past" de más notícias quando a ordem é meter a cabeça nas boas.
Trata-se de uma forte subida de 5 mil milhões de euros face a Março, para um valor que supera o anterior recorde, fixado em Fevereiro de 2015 nos 720,4 mil milhões de euros.
Este recorde fixado em Abril surge contra a tendência de desalavancagem da economia portuguesa, que estava a ganhar particular relevo no sector privado, ou seja, entre as empresas e as famílias.
A ver se percebemos : reduzimos a despesa, aumentamos a receita, diminuímos o défice e pedimos mais dinheiro emprestado. É lógico, não é ? É como morrer afogado numa bacia de água.
Um desses problemas é a negociação da dívida que PCP e BE colocam em cima da mesa . O PCP está a avançar com uma proposta na Assembleia da República que PS não apoia com a justificação que a Comissão de Economia e Finanças já está a tratar do assunto.
Em conferência de imprensa, na passada terça-feira, o líder parlamentar do PCP, João Oliveira, defendeu que o problema do endividamento público e externo do país coloca Portugal numa situação de dependência externa muito significativa e sobretudo com dificuldades em dar resposta a problemas económicos como o apoio aos sectores produtivos".
Fonte da direcção da bancada socialista disse à agência Lusa que o sentido de voto apenas deverá ficar definido hoje, ao final da tarde, após o debate de urgência requerido pelo PCP sobre dívida pública, mas uma posição favorável em relação a essa iniciativa legislativa dos comunistas "está praticamente afastada.
O PS quer uma renegociação em conjunto com todos os países com um endividamento elevado e em parceria com o BCE, já PCP e BE no limite apontam para um perdão unilateral e parcial da dívida .
O endividamento que vem de trás e que não cessa de crescer : A verdadeira prova dos nove é a do investimento e do crescimento económico. Sem um e outro, não haverá bem-estar, nem equidade, nem menor desigualdade, nem mais justiça, nem melhor educação e mais saúde. A prova dos nove não será a dos subsídios, dos aumentos de pensões, de férias e feriados, da redução de horas de trabalho, do aumento de salários mínimos e médios, dos benefícios de saúde e de educação ou dos abonos sociais de toda a espécie. Se tudo isso, que é excelente, não resultar do crescimento económico, do investimento, do aumento da competitividade, da abertura de novas oportunidades comerciais e das melhorias na organização do trabalho, então tudo isso será demagogia de pouca duração. Será mesmo a antecâmara do desastre. Essa é a prova dos nove: o investimento, que gera crescimento, que produz desenvolvimento e que está na origem do progresso social. A prova dos nove deste governo não é a da sua duração nem a da solidez do seu apoio parlamentar.