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BandaLarga

as autoestradas da informação

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A China a quem vendemos empresas estratégicas nacionais

A China a quem o Estado vendeu grandes empresas estratégicas é hoje o inimigo económico a abater. Isto demonstra bem como os nossos políticos não têm visão estratégica. O que era bom há 10 anos hoje é mau.

E não foi só à China, as vendas ao dinheiro angolano também não primam pela consistência. Era dificil fazer pior. Mas os países europeus também não mostraram interesse e deixaram as empresas chinesas comprarem a eito

O presidente francês Emmanuel Macron pediu explicações à China a propósito do surto do novo coronavírus e a vice-presidente da Comissão Europeia, Margrethe Vestager, manifestou a intenção de ajudar os Estados-membros a impedir que investidores chineses tomem posições importantes em empresas europeias fragilizadas pela pandemia.

Era bom que, no relançamento económico do país pós-pandemia, se promovesse a emergência e a consolidação de projetos industriais. Nomeadamente, aplicando no desenvolvimento de novos produtos o conhecimento que tem vindo a ser produzido pelos centros de excelência tecnológica do nosso sistema científico e de inovação.

Para além dos sectores tradicionais, que já mostraram ser particularmente resilientes mesmo em cenários de crise, há atividades de elevado valor acrescentado em que somos ou podemos vir a ser muito competitivos, como as energias, a aeronáutica, a mobilidade sustentável, as tecnologias de informação, a robótica, a inteligência artificial, a saúde/farmacêutica, entre outras.

Mudar o modelo económico reindustrializando o país é a chave para tirar Portugal da apagada e vil tristeza em que se afunda há pelo menos 25 anos.

À custa da imolação das empresas públicas de transportes e Infraestruturas

A ousadia da execução orçamental de Julho deveu-se este ano à imolação das empresas públicas e em especial de transportes e infraestruturas.

Destas empresas fazem parte empresas como a CP, os Metros de Lisboa e Porto, a Transtejo, a Infraestruturas de Portugal ( que cuida das redes de estradas e ferrovia) ou a EDIA ( empresa de desenvolvimento e infraestruturas do Alqueva).

Só quem não quer ver não vê que os milagres de Centeno se fazem à custa do sofrimento dos outros.

E é esta a execução de um governo do PS apoiado parlamentarmente pelo PCP e pelo BE enfiados no bolso de António Costa.

E mesmo assim vão dizendo que a austeridade acabou.

PS: João Duque - Expresso

Banca e empresas públicas custam-nos 43 mil milhões

Portugal é um dos países que mais escondeu défices nos bancos e nas empresas públicas que foram parar à dívida que todos estamos a pagar.

Segundo o estudo "Fiscal costs of contingent liabilities" de economistas do Fundo Monetário Internacional, os contribuintes pagaram 24,5% do PIB - cerca de 43 mil milhões de euros - a bancos (11% do PIB) ou empresas públicas (12,1%). Valor foi parar à dívida portuguesa, hoje a mais cara do euro.

A culpa é das instituições financeiras do Estado que não controlam e auditam mal

 

Qual é afinal a origem das ânsias contra as privatizações ?

Não são os clientes das empresas públicas que estão contra as privatizações . São os seus funcionários e fornecedores que muito podem ganhar com o facto da empresa ser pública :

" Por outro lado, o serviço público é frequentemente capturado por certos interesses particulares que beneficiam muito à sombra do Estado.

Eis o busílis! Não são os utentes que protestam contra a privatização, mas os funcionários e fornecedores da empresa vendida, dizendo agir em nome do público. Fazem-no porque essa alienação manifesta e compromete as benesses, regalias e negócios que os participantes nas empresas públicas, dizendo-se servidores do Estado, conseguiam extrair, à sombra dos impostos e protecção legal. É daqui que nasce a fúria antiprivatização.

O que gera outra conclusão. Na oposição militante à venda de empresas públicas mal geridas, os movimentos de esquerda manifestam estar dominados, não pelos interesses da população, e ainda menos dos proletários, mas pelas conveniências de um funcionalismo burguês, fingindo-se revolucionário."

Entre dois wiskies e um arrôto faço uma greve contra a privatização da minha empresa que me paga tão bem e sem chatices de maior.

 

Mais uma história de sucessso empresarial do estado português

Desta vez é na exploração de diamantes em Angola. A empresa Angolana que explorava o negócio em parceria com duas empresas públicas portuguesas moveu uma acção judicial exigindo uma indemnização de 5,2 mil milhões de euros. Razão ? As empresas portuguesas não cumpriram com a sua parte.

"Além do Estado português (por tutelar a empresa) e da SPE, também a Parpública (detém 81 por cento do capital social da SPE) é alvo do pedido de indemnização, equivalente a 5,2 mil milhões de euros, alegando a Endiama - no documento a que a Lusa teve acesso - que não foram mobilizados os investimentos necessários para o projeto daquela exploração diamantífera, nem disponibilizados conhecimentos e tecnologia, a formação de quadros angolanos no âmbito da parceria ou indemnizados os cerca de 1.200 trabalhadores (à data de 2011) da mina."

O estado conhece todos os negócios, perde dinheiro em todos eles e o contribuinte paga. O problema é mesmo o lucro dos privados.

Dinheiro dos contribuintes nas empresas públicas

Um fartar ! Mas aqui trata-se de dinheiro público nas empresas públicas muito diferente de dinheiro público em empresas privadas. Para os contribuintes é que é igual . Em ambos os casos pagam. É mau em ambos os casos. Nas privadas deve-se deixar que quem ganha com os lucros perca com os prejuízos nas públicas, racionalizem-se custos, melhorem-se serviços, façam-se  menos greves, privatizem-se. O que nenhuma empresa pode é viver de subsídios. Seja pública ou privada. É que se uma qualquer empresa vive de subsídios estatais não tem incentivo nenhum para procurar viver das suas próprias receitas. Emprego para toda a vida e vencimento certo trabalhe-se ou não.

É fácil chegar a este raciocinio se em vez de dinheiro público lhe chamarmos dinheiro dos contribuintes. Sai dos bolsos de quem trabalha, de quem tem que lutar todos os dias para ter um negócio rentável, em concorrência, em mercado livre. É que ao contrário do que muitos pensam há sempre quem tenha que pagar a factura. Para estes não há diferença nenhuma.

A dívida pública cresceu quando se foi buscar as dívidas escondidas nas empresas públicas. E agora lá estão para pagamento tal como todas as outras. Alguém nota a diferença?

As empresas públicas estão a destruir a Venezuela

A empresa Petróleos da Venezuela (PdV) em 1999 tinha 51 000 funcionários hoje tem 144 000. Produzia por dia e por trabalhador 61 barris hoje produz 20. A maior siderurgia do país, segundo um dirigente sindical, tem falta de matérias primas, peças para as máquinas e deve milhares de milhões aos fornecedores. Em cada cinco produtos essenciais falta um. A inflação já chegou aos 60%.

Tudo resultado da planificação central da economia que Maduro porfia em continuar apesar do país estar já na penúria. As filas de cidadãos para aceder aos produtos de primeira necessidade multiplicam-se. Os apelos governamentais à calma e à "revolução" dentro da "revolução" são tão frequentes quanto o "aparecimento" de Chavez no bico de um passarinho.

Como se prova mais uma vez a intervenção do estado na economia é um desastre. A planificação central da economia não responde às necessidades mais primárias da população. Hoje na Venezuela, ontem na ex-União Soviética, Cuba e países irmãos. A China inventou " um país dois sistemas" para dar largas à inovação e empreendorismo da sociedade civil. Só o ódio aos valores Ocidentais não deixa ver.