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BandaLarga

as autoestradas da informação

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No mesmo período serão criados entre 600 mil e 1,1 milhões de empregos

Mas, claro, para amedrontar colocam o título : a automotização vai fazer perder um milhão de empregos.

...do tempo de trabalho ser automatizado, a adoção da automação poderá levar à perda do equivalente a 1,1 milhões de postos de trabalho até 2030, com maior incidência nos sectores da indústria transformadora e do comércio”, refere o estudo.

Em contraponto, “a adoção da automação e o inerente crescimento económico poderão criar entre 600 mil e 1,1 milhões de novos postos de trabalho até 2030, com especial incidência nos sectores da saúde, assistência social, ciência, profissões técnicas e construção”.

A verdade a que temos direito...

A miséria venezuelana é riqueza na região de Aveiro

Os luso-venezuelanos estão a dar força ao motor da área industrial de Estarreja ali na região de Aveiro. 

Diamantino Sabina, presidente do município, não podia estar mais satisfeito: o retorno dos emigrantes está a ter um impacto tremendo na economia local, garante. "Chegam com uma enorme vontade de trabalhar e colmatam as necessidades de mão-de-obra do município. Além disso, como estão a fixar-se, potenciam a recuperação das casas desabitadas nas freguesias, e até as novas construções. Tudo isto está a mexer muito com a nossa terra."

Na Madeira, onde há o dobro dos regressos, não acontece o que se vê aqui. "Claro que também há muita gente competente no Funchal, mas nas ilhas vive-se muito do turismo, enquanto este é o coração industrial do país", diz José Valente, presidente da SEMA. "Ao longo dos anos de crise, a juventude emigrou e deixou-nos com um sério problema de falta de mão-de-obra, ao ponto de termos empresas que não se desenvolviam mais por falta de trabalhadores. Estes venezuelanos e luso-venezuelanos vêm fazer os trabalhos que os portugueses não querem. São um balão de oxigénio extraordinário para o motor industrial português. Estão a resolver uma falha."

Quando se conhece o destino todos os ventos são favoráveis...

Passos Coelho foi a primeira escolha em duas eleições

Os portugueses escolheram Pedro Passos Coelho em duas eleições legislativas. Em 2011 e 2015 . Governou o país numa situação dramática, com medidas pesadas, para as quais ninguém apresentou alternativa, incluindo quem levou o país à pré-bancarrota . E saiu do governo não por os portugueses o desejarem, mas porque foi encontrada uma solução parlamentar que nunca foi a votos.

Pela sua mão o país teve uma saída limpa do programa da Troika, crescendo economicamente e consolidando as contas públicas .

Pois, é este homem que segundo uns medíocres que vomitam ódio não tem curriculum para trabalhar. Não pode ensinar porque não fez caminho na academia e não pode aceitar um emprego numa empresa privada ou pública porque um primeiro ministro de uma forma ou outra influenciou a vida dessas empresas. Resta-lhe ter enriquecido no cargo .

É esta a visão dos que há bem pouco tempo nos queriam vender as "narrativas" de uns quantos que se tornaram milionários na sua passagem pela vida política.

 

Emprego e desemprego - com este governo como podia ser diferente ?

Primeiro vem a notícia que o emprego cresceu depois vem a análise. E lá se vai a queda do desemprego.

Que empregos e que desemprego?

Eis a resposta. Empregos no alojamento e restauração. Esses crescem substancialmente. Que níveis de produtividade e de salários têm? Não é difícil dizer. São sectores da economia de serviços de baixo valor acrescentado. Por conseguinte a generalidade desses novos empregos não deve ter grande durabilidade temporal nem estar muito além do salário mínimo. Por isso também a taxa de desemprego jovem, que terão mais qualificações, está a aumentar. Como poderia ser diferente? Podia, mas não com as políticas públicas deste governo.

Ganhos do emprego e seus efeitos na economia não são sustentáves

emprego está no limite e o seu rápido desenvolvimento nos últimos dois anos que puxou pela economia vai abrandar.

“A principal razão para a subida do PIB no segundo trimestre de 2017 foi o crescimento do emprego de 3,5%. A questão agora é se os contributos [positivos] do emprego podem ser sustentáveis”, perguntam os especialistas da BMI Research. No relatório respondem que tal não é possível porque era preciso aumentar a atual força de trabalho.

“A recuperação económica de Portugal vai tornar-se gradualmente mais desafiante assim que os ganhos rápidos do emprego que deram gás à subida do PIB começarem a diminuir bruscamente nos próximos anos“, assinala o relatório. Contudo, os analistas acreditam que a produtividade passará a contribuir mais para o PIB, ainda que existam “restrições estruturais” a limitar a expansão da economia.

Restrições estruturais que se removem com reformas estruturais que os apoios do governo não deixam fazer.

A repetição dos erros do passado

A economia cresce o que é bom é o resultado do bom momento das economias para onde exportamos. Mas do que depende de nós os erros são os mesmos.

No seu comentário deste domingo, Marques Mendes também chamou a atenção para a repetição dos erros do passado. "O crédito ao consumo e ao imobiliário está demasiado elevado. É mau. Se as pessoas estão muito endividadas, correm o risco de ficar ainda mais endividadas no futuro. O crédito às empresas está muito baixo. É mau. Não se incentiva o investimento produtivo. Ficamos pelo imobiliário, o que não é saudável", afirmou.

Luís Marques Menes prosseguiu, dizendo que a poupança está em níveis muito baixos. "Devia estar a ser estimulada", apontou.

Além disso, "o investimento público continua a cair. O que é muito perigoso. Dá cabo dos serviços públicos. Veja-se o exemplo dado esta semana pelo Comandante da PSP do Porto: como o Estado não investe, o número de efectivos da PSP é o mesmo de há 70 anos", rematou.

Prova-se assim que Portugal ganha muito com o facto de estarmos na UE ( dos 28 países 27 têm a economia a crescer) e os países da Zona Euro estão todos a crescer e também se prova que a austeridade resultou.

É, claro, que sempre se pode fazer melhor e o programa de austeridade não foi perfeito, longe disso. Mas as políticas que estão a repetir os erros do passado dependem de nós .

Não há refúgio para estes erros.

 

Mais emprego com baixos salários

Apesar de o Turismo ser a actividade que mais cria emprego com valor acrescentado, a existência de baixos salários coloca em perigo a retoma.

O próprio INE revela um indicador que é preocupante. É o que dá conta da precariedade laboral e social. A subutilização do trabalho atinge 903,3 mil pessoas, praticamente o dobro do desemprego oficial. 

 

Entre desempregados oficiais, pessoas a tempo parcial que gostavam de trabalhar a tempo inteiro, mas que sobrevivem com biscates e pessoas sem trabalho, que não contam para a taxa do desemprego, verificamos que 16,6% da população activa, praticamente uma em cada seis, não encontra trabalho a tempo inteiro.

 

Por outro lado, verifica-se uma pressão para os baixos salários. Já antes da crise que há dez anos começou a dar os primeiros sinais, com o início da implosão dos contratos "subprime" nos EUA, mas que se acentuou em Setembro de 2015 com a falência do Lehman Brothers, se notava na Europa e ainda de forma mais aguda em Portugal uma tendência para a desvalorização dos custos de trabalho.

 

Essa tendência agravou-se na crise e mantém-se agora, apesar dos primeiros sinais sustentados da retoma.

 

No caso português, até os mil euros se tornaram uma miragem distante, principalmente para milhares de jovens qualificados, a quem é oferecida uma remuneração que não anda longe do salário mínimo nacional, cada vez mais uma bitola salarial.

 

Em várias economias, dos Estados Unidos à Europa, o  emagrecimento  dos salários está a tornar-se  uma travão ao crescimento potencial da economia.

 

É cedo para o foguetório que anda por aí.

Cresce a economia e o emprego na Zona Euro e na UE

E o PIB da UE ( 28 estados) cresceu 2,2% no 2º trimestre e na Zona Euro cresceu 2,1%. Os que andaram todos estes anos a desejarem a saída do país da Zona Euro calaram-se. E crescer acima de 2% quer dizer que o emprego também aumenta como se disse aqui. Vem nos livros.

É o maior crescimento desde 2011. As políticas de contenção do défice afinal estão a dar resultados.

Portugal com a sua reduzida dimensão e uma economia muito aberta ao exterior vai por arrasto. E a Grécia que estava bem pior que nós também está a sair da crise e a aproximar-se da média europeia depois de pacotes sucessivos de contenção orçamental. Num caso e noutro o turismo é o motor.

Todos a crescer. Terá isto a ver com a habilidade de António Costa ?

São só truques

Há mais gente com emprego ? Parece que sim. Pelo menos todos os precários que trabalhavam para o Estado e  os bolseiros e investigadores que trabalham para as Universidades arranjaram emprego fixo. É mau ? É, porque como disse o reitor da Universidade de Lisboa este é o "maior golpe sofrido pela Universidade na sua independência e sustentabilidade".

Vamos todos pagar empregos que não sabemos se são ou não necessários, sem um estudo prévio sério .A esquerda a distribuir empregos para a vida. Quando o estado não conseguir encontrar mais receitas nem mais empréstimos vamos arranjar um qualquer PEC IV salvador.

Outro truque é fazer altas retenções mensais do IRS na fonte . O estado obtém assim um empréstimo sem juros e arredonda as contas mensais. No ano seguinte, já depois das contas estarem apresentadas e aplaudidas como grandes feitos, faz as devoluções aos contribuintes.E o que mostra isto ? Que o pagamento das despesas não se faz de uma só vez no fim do ano, faz-se ao longo do ano e que são precisas receitas mensais .

E também se corta no investimento, mas a narrativa é que há crescimento de 20% em relação a 2016. O que não se diz é que o executado está muito longe do previsto para 2017.

Felizmente que a economia da Zona Euro está a crescer e vai mascarando a realidade portuguesa, comprando mais os nossos produtos. Mas as reformas para a mudança não se vê nem uma.

Quando chegar nova crise ( e só não sabemos quando) vamos encontrar os nossos velhos problemas . É isto o que a geringonça nos está a preparar.

É como os incêndios, apagam-se mas as condições para novos fogos ficam lá todas. António Costa como ex-ministro da Administração Interna sabe disto como poucos.

 

Tal como na economia também no emprego vamos à boleia

Na União Europeia foram criados 10 milhões de postos de trabalho desde 2013. Com mais de 234 milhões de pessoas empregadas, o emprego na UE nunca registou valores tão elevados, ao mesmo tempo que o desemprego regista o seu nível mais baixo desde Dezembro de 2008, nota a Comissão Europeia.

Portugal com uma economia aberta muito dependente do exterior vai à boleia deste ambiente externo positivo que a UE atravessa. 

Ainda bem, é uma das razões para pertencer à UE e à Zona Euro. Mas acontecia fosse qual fosse o governo.