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BandaLarga

as autoestradas da informação

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Precisamos de um Estado amigo do empreendorismo

Um conjunto de cientistas, engenheiros, médicos, físicos e empresas juntaram-se para, trabalhando dia e noite, desenvolver um ventilador totalmente português. Conseguiram-no em 45 dias.

Depois foi preciso que o Estado desse a sua bênção através do INFARMED que o licenciou. Fê-lo demorando mais tempo que os tais 45 dias que se demorou a desenvolvê-lo.

Entretanto, o país andou a comprar ventiladores lá fora e deixou de exportar o nosso. E os nossos doentes tiveram que esperar para beneficiar do trabalho e da imaginação dos nossos empreendedores.

Cem destes ventiladores já estão a tratar os nossos doentes nos nossos hospitais e 500 deles foram exportados para o Brasil havendo outras encomendas de vários países.

Este peso do Estado é um dos principais handicaps que trava o empreendorismo. É mais fácil importar do que fabricar . O Estado não sai da frente, não faz nem deixa fazer e, é de tal maneira pesado que impede que a necessária reforma se faça.

Há muito que se reconhece que o estado não faz parte da solução mas, as reformas tardam, pese a cada vez maior certeza que sem reformas Portugal vai continuar a patinar e a ficar para trás.

E não, não é por falta de dinheiro.

Para a esquerda o investidor é um inimigo

A bandeira do investimento privado continua a ser empunhada pela direita. Para o centro-esquerda o investimento por ser privado ainda está no séc XlX . Com patrões façanhudos e exploradores sem qualquer preocupação social. A esquerda ainda não percebeu que os investidores há muito que trocaram o trabalho de sol a sol na agricultura por máquinas modernas e eficazes. Que as máquinas que escravizavam os trabalhadores na indústria foram trocadas por serviços bem pagos .

A esquerda tem que entender que o investimento produtivo é fundamental para a economia crescer e que, sem ser capaz de construir pontes com investidores e gestores,  colabora na pobreza do país. Porque o empreendorismo privado não é substituível como mostra a situação de pobreza dos países não amigos da iniciativa privada.

De 7 a 9 de Novembro vamos ter em Lisboa uma mostra de empresas de todo o mundo que a esquerda se nega a ver. Empresas modernas, criando valor acrescentado, pagando bons salários, com preocupações sociais e pagando todos os impostos .  Sem riqueza produzida os trabalhadores empobrecem.

Quando a riqueza de um país cresce , crescem todos, embora uns mais do que outros. Quando o país empobrece, só empobrecem os mais  pobres .

Portugal apesar dos milhões recebidos em subsídios e em empréstimos não cresce porque a iniciativa privada é olhada de lado. O estado não é amigo do empreendorismo.

Renovação do tecido empresarial - mais e melhores empresas

Esta é uma das mais importantes consequencias da política económica seguida nos últimos anos. Deixar falir empresas sem competitividade e inovação e no lugar delas nascerem empresas modernas e competitivas. Este fenómeno está a acontecer em praticamente  todos os sectores desde 2013 e 2014, acentuando-se no 1º semestre de 2015 .

O extraordinário comportamento das exportações que passaram de 24% do PIB para 42% do PIB é também consequência desta autêntica revolução que está em marcha no tecido empresarial. E,é claro, mais e melhor emprego. Por cada empresa que fechou nasceram 2,5 entre Janeiro e Junho de 2015 . Nasceram 21 129 empresas neste período.

Como é que a economia cresce, o tecido empresarial se renova, as exportações crescem fortemente e nada disto dá mais emprego é coisa que só o António Costa e a Catarina Martins conseguirão explicar já que, o Jerónimo de Sousa, velha raposa, tem o cuidado de falar só na destruição .

Só o investimento privado cria emprego

Para criar oportunidades de emprego é fundamental que no próximo quadro comunitário de apoio concentremos todas as energias nos domínios da qualificação dos recursos humanos e do investimento privado, porque só o investimento privado cria postos de trabalho. Mas também é fundamental que a união bancária vá para a frente, para que acabe a fragmentação do mercado de crédito. Só assim o custo do crédito bancário será igual em Portugal e na Holanda ou na Alemanha. Também tem que haver um consenso mais alargado na sociedade portuguesa sobre a estabilidade de políticas que estimulem e não atinjam o investimento privado, que é capital para gerarmos emprego (Artur Santos Silva) .

Temos que fazer tudo para reter os recursos humanos mais qualificados que já conseguimos formar com grande qualidade. Em vez de dispersarmos os subsídios em obras de duvidosa rentabilidade e necessidade é preciso concentrá-los nas empresas exportadoras e nas empresas produtoras que substituem importações. Não é invenção nenhuma foi o que alguns dos países que aderiram à União Europeia fizeram com enorme sucesso.

O PCP tem que decidir . Baixam os impostos ou fujo para a Holanda

Com a redução do IRC em cima da mesa o PC já veio dizer que isto é só uma maneira de poupar uns quantos milhões às grandes empresas. As tais que fogem para a Holanda onde pagam menos impostos.

É que Portugal tem um grande problema. Falta o capital. E faltando capital não há investimento e não havendo investimento não há emprego. É assim que na Holanda há emprego e em Portugal não.

O PC tem que decidir de vez . Ou está ao lado e a favor dos desempregados portugueses - não têm emprego porque falta o capital - ou está ao lado e a favor dos empregados Holandeses.

Dizem os apoiantes comunistas que o mal é o sistema. Qual sistema? O que mais pessoas, durante mais tempo e com mais qualidade de vida suportou? Trocamos a vida com paz e com qualidade de milhões de pessoas pelo sistema que o PC defende e que tão maus resultados apresentou? Trocamos tudo só porque o PC não gosta das grandes empresas?

PS : O PC gosta de grandes empresas desde que sejam públicas e que tenham muitos prejuízos.

Foram criadas mais do dobro de novas empresas

As falências estão em queda e a criação de novas empresas está a acelerar. Mais um sinal positivo de que a economia está a crescer. A seguir vem o emprego a recuperar com estas novas empresas. Entretanto Espanha dá-nos uma óptima boleia. As nossas exportações estão a crescer bem para o nosso principal mercado. Resultado do novo ânimo da economia espanhola que tem criado centenas de milhares de empregos nos últimos meses.

Há cinco anos que não se criavam tantos negócios em Portugal. E pela primeira vez desde 2009, o número de insolvências caiu.

 

 


Sem lucro não há emprego

Há quem julgue que é possível uma qualquer organização viver sem lucro. Daí a ter um ódio de morte ao lucro é um passo. Para muitos , lucro é sinónimo de um "Porsche amarelo" ou um "iate no Mediterrâneo". Mas o lucro são os postos de trabalho do futuro. Sem lucro não há investimento e sem investimento não há crescimento e sem crescimento não há emprego.

Existe em Portugal uma máquina poderosíssima para destruir iniciativa, investimento, produção e emprego. Pervertendo as suas finalidades originais, muitos serviços públicos, mecanismos sociais e até algumas empresas perseguem, ferem e muitas vezes matam os projectos produtivos. Boa parte da nossa actividade e emprego dirige-se explicitamente a estragar, prejudicar e estiolar os negócios.

Crescimento e trabalho nunca podem vir senão através do investimento. A economia funciona apenas por iniciativas empresariais. Ora basta alguém contemplar a possibilidade de lançar um projecto para imediatamente se dar conta da dimensão esmagadora das forças opostas. Temos um terreno muito fértil mas coberto com uma camada de cimento.

Empresários a viverem nas PME.

Tenho uma grande admiração por quem arrisca tudo o que tem para criar a sua empresa. Porque após essa decisão, nunca mais pode demitir-se, nem recuar. Tem que, todos os dias, ter força e coragem para enfrentar os problemas. As milhares de PMEs que representam 80% do emprego e 60% das exportações, exigem uma permanência completa e diária do empresário. A maioria das vezes nem sequer têm dimensão para contratar um quadro que possa ajudar na sua gestão.Viver na empresa é quase sempre obrigatório. Nem sempre é como este, que interpelou o ministro, que não ganha sequer para ter um apartamento, mas entrar antes de todos os outros e sair depois é quase sempre a regra. Sem fins de semana e sem férias.

Digo-o com a simplicidade de quem tentou mais que uma vez e não conseguiu!