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BandaLarga

as autoestradas da informação

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A economia da partilha

A pandemia fez acelerar o conceito de economia de partilha e de outros modelos assentes na iniciativa privada, nas empresas locais e na satisfação dos colaboradores.

A economia de partilha e a economia frugal têm evoluído e apresentam-se cada vez mais como modelos alternativos. Trata-se, no essencial, de modelos económicos que continuam centrados na iniciativa privada e no empreendedorismo, que não descartam o apoio do Estado em momentos de crise, mas que se centram também (e é aqui que inovam) na partilha, na colaboração, na solidariedade e nalguma frugalidade.

A economia de partilha – ‘sharing economy’ – e a economia frugal – ‘frugal economy’ – assentam nos seguintes pressupostos: mais do que alicerçar a economia apenas na produção em massa, em grandes multinacionais, na deslocalização da produção, no crescimento desenfreado, na competitividade empresarial, na obtenção de ganhos a curto prazo e no individualismo, as empresas e as comunidades podem – e devem – entreajudar-se, pensar mais à escala local, desenvolver microproduções, apostar em pequenos clusters, ajudar as comunidades locais, incentivar o microcrédito, competir de forma leal, reutilizar bens e utensílios e adotar práticas ambientalmente responsáveis.

O BE quer manter a excessiva carga fiscal

Tudo o que vem da parte do BE é exigência de mais despesa com a consequente carga fiscal. Fazer crescer a economia com o aumento do consumo o que, como já se viu, resulta num crescimento económico frágil e transitório.

Mas estas exigências permitem-lhe andar na crista da onda e dá-lhe visibilidade como se a aprovação do orçamento dependesse do seu apoio.

Também se sabe que a carga fiscal excessiva não é sustentável quando a contrapartida é a qualidade duvidosa dos serviços públicos essenciais.

Essa excessiva carga fiscal tem ainda o efeito perverso de desincentivar o empreendedorismo, alavanca essencial do crescimento económico, para além de impedir o regresso ao país de pessoal qualificado.

Ora o crescimento económico é a arma mais poderosa para combater as desigualdades sociais.

PS : Manuela Ferreira Leite - expresso

 

 

Dinheiro europeu - E você já criou a sua empresa ?

Convém que o objecto social da empresa seja o mais generalista possível para poder responder aos inúmeros concursos públicos. Não precisa de curriculum.

Convém ter alguém próximo do governo que lhe dê as dicas necessárias. Data do concurso ( para poder analisar o mercado e encontrar o fornecedor), montante e facilitadores. No prazo indicado para concorrer só aparece a sua empresa, com o trabalho de casa feito.

Depois tem que aguentar a reacção, se a houver, dos que não chegaram a tempo. Uma hipótese de os calar é dar-lhes a oportunidade de ganharem o próximo concurso. Pequeno.

O dinheiro está a caminho, é muito, vai ser distribuído, convém estar preparado

400 000 empregos - assim vieram assim se foram

Outra grande vitória de António Costa e do seu governo era a criação de emprego .Como o governo não tinha feito nada para beneficiar as empresas e chamar investimento estrangeiro logo se percebeu que era emprego precário . Assim veio assim se foi.

O Turismo cresceu em Portugal devido à insegurança nos países nossos concorrentes. Crescia o turismo crescia o emprego, precário, mal pago e de baixa formação. Os jovens formados com altas competências continuaram a emigrar.

Foi esta a vitória que Costa e seus muchachos nos venderam. Veio a primeira rabanada de vento e logo tudo se desmoronou.

Num país onde a iniciativa privada é vista como parente pobre, carregada de impostos e de barreiras, só conseguirá crescer economicamente de forma sustentável com reformas estruturais difíceis de fazer, contra os inimigos da criação de riqueza. E não será este partido socialista que se associa a partidos contrários à liberalização da economia que alguma vez o fará.

O PS, PCP e BE que enchem a boca com emprego precário deviam ter a honestidade de pedir perdão a estes 400 000 desempregados.

A geringonça saiu-nos cara .

 

Precisamos cada vez mais dos heróis actuais

O Estado é, talvez, o maior problema das sociedades modernas . Pelos meios que absorve, pelos maus serviços prestados e por ser insaciável.

Eduardo Lourenço, filósofo: “Precisamos de um Estado mais competente para suscitar uma melhor sociedade.” E por Guilherme Figueiredo, Bastonário da Ordem Advogados: “O pior é o serviço prestado à maioria dos cidadãos pelo Estado.” E ainda por Manuel Aires Mateus, arquiteto: “É fundamental reinventar o Estado de direito democrático social para […] a sustentabilidade económica do país.” “Concordo com a mensagem [do Presidente] no sentido em que reinventar é fazer certas reformas” disse Raquel Varela, historiadora.

Hoje precisamos de heróis atuais: os homens e as mulheres do trabalho, independentes do Estado e dos políticos, com capacidade, firmeza e conhecimento para propor e defender políticas económicas. Precisamos de empreendedores, empresários, acionistas, trabalhadores que constroem empresas de classe mundial, que se focam na manufatura das coisas que sabemos fazer bem, cada vez melhor, e que outros querem comprar, por exemplo em setores como a metalurgia e metalomecânica, o maior setor exportador nacional. Sem ilusões nem manias de grandeza imperial. Já bastam os britânicos.

Sem nos libertarmos da tutela do Estado que há séculos nos impede de resolver a pobreza estrutural , a emigração e a desigualdade de oportunidades nunca seremos melhores do que somos. 

Na discussão do orçamento onde esteve o desemprego ?

A taxa do desemprego vai nos 12,2% mas não é suficiente para atrapalhar os nossos políticos. Mais para estes, mais para aqueles, mas criar postos de trabalho nem uma palavra. Será porque os desempregados não têm voz que chegue ao céu?

Este é o grande problema do país há dezenas de anos. A emigração está aí para o comprovar, não é de hoje nem de ontem que milhões de portugueses saiem do país para encontrar trabalho. E depois de todos os subsídios, empréstimos e carga fiscal terem batido records e terem sido queimados em obra pública, por natureza precária, o desemprego não está no centro das preocupações dos políticos.

Enquanto o empreendorismo, na indústria, na agricultura, no mar não for incentivado e facilitado pelo estado continuaremos assim. Olhar para o lucro como o demónio e não perceber que sem lucro não há impostos nem novos postos de trabalho

“Ou o Governo governa ao centro, [como aparentemente tem feito, e terá condições para resolver os problemas da economia portuguesa (e do desemprego), ou] o PCP e o BE governam [por intermédio do PS] e teremos no futuro um problema, com mais desemprego.

Convem que os camaradas Jerónimo e Catarina não odeiem a iniciativa privada. Basta olhar para os países que lhes servem de exemplo. Todos na miséria.

 

Os que gritam por mais emprego são os que odeiam quem o cria

Como pode um partido exigir mais emprego e ao mesmo tempo sugerir todos os dias que está contra os empresários que o criam ? Falamos muito de capitalismo selvagem mas falamos pouco dos que estão a fazer as coisas certas. Já ninguém acredita apenas no discurso redistributivo, até porque hoje se tornou evidente que ele implica um pesado fardo para as classes médias, esse conjunto imenso de famílias que, estando longe de figurar entre os mais ricos, suporta a grande fatia dos impostos.

Tal como no Reino Unido as sondagens indicam um empate técnico entre PS e PSD/CDS. O que isto realmente significa é que os portugueses já não acreditam em contos de fadas. Querem soluções, desejam políticas que lhes falem aos problemas e não ao coração. As pessoas não querem ideologia querem a abordagem pragmática do "isto resulta, isto não resulta".

No fundo trata-se de recentrar a política com a vida real. Todos concordam que é importante existir alguma redistribuição, todos aceitam que é inevitável que se produza alguma desigualdade, mas poucos se contentam com discursos encantados que prometem solucionar tudo.

Passos Coelho às vezes é bruto ao dizer cruamente estas verdades mas António Costa devia perceber que tem uma oportunidade de mostrar que não é um mero vendedor de promessas

PS : Martim Avillez Figueiredo-Expresso)

O herói Português de 2008 a 2013

Lembro-me de há vinte anos em visita a fábricas de móveis em Itália, os seus dirigentes me diziam, face à absurda bagunça em que estava mergulhada a vida política do país. "Nós (empresários) pagamos mas eles (políticos) não chateiam". Por cá tem sido pior. Empresários, empresas e famílias pagam mas continuam a suportar uma classe política que mais do que chatear, impede, dificulta e é totalmente irresponsável.

Mas a verdade é que apesar de tudo isso Portugal e a Europa sairam da recessão. Os Portugueses (empresas e famílias) decidiram tomar o destino nas suas mãos e fazer o que os políticos não conseguem fazer. Produzir riqueza.

Portugal tem cerca de 1100 empresas que dão emprego a mais de 3,5 milhões de pessoas e, que, no total geram 400 mil milhões de euros de negócios. Confrontados por um mercado , na frente interna, cada vez mais pequeno. Assediados por um programa que obrigou a constantes mudanças de estratégia. Sobrecarregados por brutais aumentos de impostos. Sem acesso ao crédito ou então com acesso mas em condições duríssimas de financiamento. Foram obrigados a reduzir postos de trabalho ou a fechar e a reconverter a actividade. Tiveram que inventar novos mercados e novas formas de receitas. Mesmo na exportação tiveram que sair do seu mercado natural a União Europeia. Contra tudo e contra todos. O resultado mostra quanto devemos a estes homens e mulheres corajosos que não têm medo de arriscar e não tiveram medo de enfrentar esta crise.

Entretanto,  o outro país, o estado e a administração pública, fazem greves reinvindicando sempre mais dinheiro e mais mordomias. Como se o resto do país tivesse a obrigação de lhes encher a barriga. (a partir de dois textos do Expresso)

O Daniel Oliveira nunca pagou um salário

Os preconceitos tão comuns a DO e a outros escribas estão bem desmontados aqui. Eu apenas acrescento que o DO nunca pagou um salário. O empreendedor está amarrado para sempre à cadeia económica e vital da empresa. Produzir, vender, cobrar, pagar. Todos os dias, todas as semanas, todos os meses. Sem "estados de alma".

Ter umas centenas de famílias dependentes da capacidade de executar com mérito e sem falhar o "ciclo vital da empresa", não é tarefa para os DO deste mundo. Se fosse, o DO não escreveria no "Expresso", fá-lo-ia no seu próprio jornal. Reunia um conjunto de jornalistas e formaria uma equipa. Incutia-lhe "espírito de equipa". Corria o risco de lá meter o seu dinheiro e penhorar os bens da família para comprar equipamentos. E, andaria uns meses a meter dinheiro na empresa até que sobrasse algum para si. Escrevem sobre tudo mas não têm experiência de nada.

Este preconceito ( inveja?) em relação aos empresários é um dos factores que melhor explica sermos um dos três países mais pobres da Europa.Isto apesar de termos muita gente a escrever muito bem.

Na mesma família três gerações de empresários

Conheci o Ernâni Magalhães na tropa, no Trem Auto ali na Avenida de Berna. Ele precisava de companhia nas viagens que fazia para visitar centros comerciais. Em Leiria, em Santarém, em Setúbal . Depois conheci o pai dele, o Sr. Magalhães, que passava os dias a mirar as máquinas que mandava vir do estrangeiro. E desmanchava-as. Quando as tornava a montar já incorporavam as melhorias técnicas de sua invenção.

O actual Ernâni Magalhães era então uma criança. O "naninho" como lhe chamava o pai - magalhães-minha-geração. Colaborei na empresa até ao fim do meu tempo de vida militar ( embora de vida tivesse pouco) e assim compunha o meu reles salário.

Depois fui acompanhando a Silvex Lda, mas raramente tornei a ver qualquer dos Magalhães. Acompanhei pela imprensa a expansão da empresa , a fábrica, os novos produtos que com inovação e investigação foi lançando no mercado. Hoje exporta 40% das suas vendas e vende 30 milhões de euros.

A partir de uma pequeno escritório ali onde é hoje o El Corte Inglês, a determinação, o saber, a capacidade de encontrar novos caminhos, três gerações criaram uma empresa moderna que dá trabalho a 240 pessoas e que contribui para o bem estar da sociedade.

  Tenho uma grande admiração por estes empreendedores. Vi como é preciso não desfalecer, cair e levantar, não esperar pelo vencimento certo, lutar por objectivos e ganhar.