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BandaLarga

as autoestradas da informação

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Professores de português sem colocação devem emigrar

António Costa faz o mesmo convite razoável anteriormente feito por Passos Coelho. Uma das grandes vantagens da União Europeia é que torna os horizontes pessoais e profissionais muito mais alargados.

Gente capaz, jovem, não tem que passar os melhores anos da sua vida numa vil e apagada tristeza . Porque com a União Europeia podem emigrar com segurança, viver e trabalhar em países europeus onde se ganha bem e se beneficia de uma boa qualidade de vida.

Mas com Passos Coelho isto tornou-se numa indignação generalizada na esquerda, com Costa "no pasa nada".

O primeiro-ministro António Costa disse que o compromisso do presidente francês sobre o ensino do Português é uma oportunidade para muitos professores de Português que não têm trabalho em Portugal. As declarações foram transmitidas pelos canais de televisão e não tardaram a ser comparadas às do anterior primeiro-ministro.

Há uma espécie de clorofórmio inebriante que transforma a mesma medida em boa ou má conforme a origem. Se é de Passos é má e neoliberal. Se é de Costa é de estadista. Foi assim que chegamos ao PEC IV de Sócrates. Só muito tarde houve coragem para nos libertarmos de um manto de silêncio.

"“Costa negou ter dito o que disse quando aconselhou os professores a emigrar. E negou indignado, talvez crente na sua própria propaganda que apaga do passado todos os deslizes e malfeitorias do PS.
Isto tem causado algum espanto entre alguns. Recordo apenas que na campanha eleitoral de 2015 Costa, em pleno delírio estalinista, tentou fazer voar a mentira de que tinha sido o PSD a chamar a Troika.
De resto, não foram muitos os debates quinzenais na última legislatura em que Costa não tivesse deixado uma mentirinha ou uma reconstrução socialista-criativa do passado.
Só se espantam agora?”
Miguel Morgado

O desemprego é “muito residual” entre os portugueses “fora de portas”.

Mesmo assim 70% querem voltar. O questionário ‘online’ lançado pela Fundação AEP, no âmbito do programa “Empreender 2020 – Regresso de uma geração preparada”, pretendeu estudar a emigração de jovens qualificados e a forma de os cativar a voltar. O projeto pretende também identificar as condições que favoreçam o retorno e desenhar cenários concretos de atuação com vista ao regresso desta geração e, ainda, debater um modelo de desenvolvimento capaz de acolher estes jovens.

Os países que acolhem estes jovens não só criam postos de trabalho para os seus próprios jovens como também para os nossos. Isto devia fazer-nos pensar.

O Reino Unido é o país que acolhe mais portugueses qualificados, seguido da Alemanha, França, Holanda e Suíça, tendo o pico da emigração sido em 2012. Países onde o empreendorismo é incentivado, o Estado não mete o bedelho onde não deve e facilita a vida aos cidadãos e onde a burocracia é combatida .

Por cá é preciso ir buscar o dinheiro onde ele está . Devemos acabar com os ricos para sermos todos pobres. Olaf Palm, dizia que na sua Suécia, tentavam acabar com os pobres.

Ainda hoje expliquei a um amigo, que conseguiu curar uma hepatite C, que tal foi possível porque há medimentos que curam. Se a indústria farmacêutica não investigasse e não descobrisse novas moléculas a prazo estávamos todos mortos.

Todos iguais e todos mortos .

 

A emigração a descer é mais um mito

emigração em 2015 chegou aos 110 000 , isto a juntar aos centenas de milhar que já tinham emigrado nos anos da austeridade que, segundo o discurso oficial , já terminou.

"Eu esperava que a emigração estivesse a descer", ou a "descer um pouco mais", mas os níveis ainda são "historicamente elevados".

Os dados actualizados pelas Nações Unidas, também relativos a 2015, revelam que Portugal é agora o país da União Europeia (sem contar com o Chipre) com mais emigrantes em proporção da população residente: 2,3 milhões, 22% do total de portugueses. Neste indicador (que traduz o stock) Portugal está em 12.º lugar a nível mundial. França, Suíça ou Estados Unidos lideram como destinos.

Se, na verdade, nada de substancial mudou na política portuguesa, porque haveria menos emigração ? Mais um mito que vai à vida .

Ter emprego mas preferir emigrar

  • A empresa não regista dificuldades em recrutar, mas tem estado a sofrer com a emigração de funcionários.

São largos e promissores os horizontes que a integração na União Europeia oferece a gente jovem e capaz. Mesmo com emprego - remunerado acima da média - há trabalhadores que procuram oferta de emprego nos países europeus. E é remunerado acima da média porque estou a referir-me a uma empresa conceituada internacionalmente, que exporta os produtos com maior dimensão fabricados em Portugal e que está a crescer e a investir. Ora, nenhuma empresa com esta dimensão deixa sair trabalhadores experientes pela estúpida razão de pagar mal.

Vende para todo o mundo e o ano passado investiu na robotização sendo contudo uma empresa de mão de obra intensiva, empregando mais de mil trabalhadores. Em Setembro as equipas de produção numa prova de "amor à camisola" decidiram bater um novo recorde nacional - 42 unidades ( em vez de 35) recorrendo, para isso, ao trabalho de fim de semana.

Um dos caminhos alternativos é precisamente este. Que em cada sector empresas e trabalhadores negoceiem segundo as necessidades e capacidades sem regulação de estado e sindicatos.

PS: Expresso : empresa : Ria Blades

Até parece que antes do Euro éramos ricos e felizes

Costumo dizer que antes de estarmos dentro do Euro estávamos fora dele. LaPaliciano ? Pois há muita gente que não percebe tão fácil constatação. Fora do Euro fomos sempre um país de emigrantes e de pobres . E com as contas desequilibradas. Há políticos e economistas que nos querem agora convencer que mesmo antes do Euro a pobreza já era culpa do...Euro. 

Aquilo que o euro não nos permite, de facto, é mascarar as nossas fragilidades como antigamente – o euro exige a adopção de políticas mais corajosas do que telefonar para a Casa da Moeda a mandar ligar as rotativas. A afirmação de Portugal na Europa é um sonho antigo, que demorou e custou a concretizar. E é um sonho que vai muito para além da sua dimensão económica. Sair do projecto europeu é assumir a nossa absoluta menoridade. Antes outra década perdida dentro do euro do que uma década supostamente ganha fora dele. 

Não parece que o risco do Brexit ganhar seja assim tão elevado

Embora as sondagens no último mês indiquem que os votantes se inclinam para a saída do Reino Unido da União Europeia, tudo indica que as probabilidade disso acontecer não são assim tão elevadas. Ao contrário das sondagens as apostas (  onde o sentido prático se sobrepõe às emoções) continuam a favorecer a permanência do Reino Unido na UE.

Grande parte dos que se inclinam para o não à Europa têm medo da migração convencidos que fora da UE defendem melhor o país, mas estão conscientes que o país pagará caro nas vertentes económica e política .

As casas de apostas também parecem confiantes de que, no final de contas, a maioria dos indecisos irá pender para a permanência. “Historicamente, existe uma tendência para ver uma aceleração, na reta final, no sentido do status quo, especialmente entre os indecisos”, diz Jamie McKittrick, responsável da casa de apostas Ladbrokes, citado pela Bloomberg.

Numa análise às sondagens, o Citi também assinala que “historicamente, os eleitores tendem a flirtar com as alternativas políticas mas, muitas vezes, isso é seguido por um choque de regresso ao status quo“.

E as vozes indignadas onde estão desta vez ?

Os indignados, os fracturantes, os defensores dos trabalhadores e desempregados, os amigos dos pobrezinhos remetem-se a um ensurdecedor silêncio. Agora a emigração já é boa. E já é natural que os professores se desloquem para os países onde há portugueses e se ensina português. E depois quem achava e continua a achar que a emigração informada é uma oportunidade era há cinco anos apelidado de reaccionário. 

“Aguardo a indignação nacional, as críticas de Mário Nogueira, da Catarina, do Jerónimo e de todos os esganiçados que por aí pululam quando as verdades são ditas por alguém do PSD. Espero que corem de vergonha, ou peçam desculpa, ou se indignem. No mínimo que sejam coerentes”, escreveu Duarte Marques, que pertence à comissão parlamentar de Educação, nas redes sociais.

 

 

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Há os que precisam de protecção e há os que têm que voltar para casa

Merkel é clara : É necessário dar uma resposta clara à questão de “como podemos integrar com maior rapidez nas nossas vidas aqueles que precisam de protecção e como devemos dizer também com mais rapidez aos que não têm direito a permanecer aqui que devem regressar a casa”, adiantou. A chanceler .

Para já todos precisam do conforto de um tecto, nem que seja o de uma tenda, agora que vem aí o inverno especialmente rigoroso naquelas paragens.

“Cada pedido de asilo deve ser analisado rapidamente”, defendeu Valls, adiantando que os refugiados “devem ser tratados com dignidade, alojados e tratados” ao mesmo tempo que pedia “firmeza” contra a migração económica irregular.

E é cada vez mais claro que não é possível a Europa absorver todos os migrantes. Devem ficar os refugiados de guerra e os que tenham trabalho. A solução está nas medidas que devem ser tomadas nos países de origem.