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BandaLarga

as autoestradas da informação

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Na Grécia só há uma via a social democracia

Perdeu o Syriza ganhou a Nova Democracia. Pró europeu e pró euro.Com maioria absoluta.

A bem da verdade o Syriza da extrema esquerda fez o trabalho difícil e que tinha que ser feito. Pagou agora os sacrifícios que impôs ao povo. Aqui e lá é assim.

A derrota do Syriza nas eleições é resultado da perda de contacto do partido com uma classe média que o apoiou em 2012 e 2015, e agora desencantada por uma década de austeridade e que, ao ver o país a recuperar, com excedentes primários decorrentes da pesada carga fiscal e não do crescimento económico, e sem recuperar rendimentos nem direitos. Segundo a OCDE, nove em dez famílias da classe média sentem dificuldades em satisfazer as necessidades básicas e sete em cada dez gregos dizem que não conseguem fazer face a uma despesa inesperada.

Pelo outro lado, a Nova Democracia, que realizou uma oposição dura durante três anos e meio, aligeirou o tom nos tempos mais recentes, ao dar prioridade ao crescimento económico, ao corte nos impostos, ao aumento dos salários e ao aumento da segurança policial.

Maduro quer agora o que todos querem - eleições antecipadas

A Venezuela não sairá da situação miserável em que se encontra sem eleições livres. O que a oposição sempre exigiu.

Tínhamos notícia de negociações envolvendo vários países europeus e sul americanos pelo que não se trata de uma surpresa . Surpresa é Maduro ter tanta dificuldade em perceber o inevitável.

Esperemos agora que os militares que controlam o petróleo, a distribuição alimentar e farmacêutica, tenham obtido garantias de que não haverá retaliações  e voltem aos quartéis.

Enfim uma solução pacífica.

 

81% dos Venezuelanos querem que Maduro deixe a presidência

E 84% querem a realização de eleições. Não chega ou este não é o povo boliviano da Venezuela ?

Perante a hecatombe ainda há por cá quem defenda um regime que não tem nada para oferecer ao povo. Continuar na miséria é o horizonte oferecido. Porque para além da ilegitimidade há essa questão fundamental. Continuar na miséria sem saída e sem esperança é legítimo ?

Que tem Maduro e o regime para dar perante a situação pré-guerra civil ? A única saída é a realização de eleições livres com as forças armadas neutrais a assegurar a transparência constitucional e observadores internacionais a viabilizarem o reconhecimento internacional.

Acelerar contra a parede não parece ser solução. Nem boa nem má.

O governo não avança para eleições antecipadas ?

Com a derrota numa matéria que tem tremendas consequências a nivel orçamental o governo vai aceitar a exigência dos sindicatos de professores e abrir uma Caixa de Pândora com a restante administração pública ? Ou vai atirar a despesa ( fixa, para sempre) para os anos seguintes sem ter a certeza que a pode pagar ? Quando a economia está a entrar numa fase de arrefecimento ?

António Costa é um grande "empurra com a barriga" vamos ver como se safa desta.

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O Brexit pode desmantelar o Reino Unido não a União Europeia

A primeira ministra britânica já coloca a hipótese de eleições antecipadas face aos problemas em conseguir um acordo favorável com a UE. Sempre foi claro que qualquer país que saia da UE não pode ficar numa situação melhor do que a que tinha como membro. Isso seria chover na nabal e fazer sol na eira e abrir a porta aos desejos dos anti UE.

De acordo com o The Guardian, Therea May estará a ser alertada por alguns dos seus ministros para o perigo de um hard brexit e as suas consequências nefastas sobre o Reino Unido. Após a primeira-ministra ter visto o seu plano rejeitado pelos 27 no Conselho Europeu na Áustria, algumas figuras do Partido Conservador garantem que Downing Street arrisca uma "calamidade ao nível da crise do Suez".

"É como a crise do Suez. Não fazemos ideias quais vão ser as consequências indesejadas. As próximas três semanas podem mudar tudo. A crise do Suez durou meses e agora estamos noutro possível ponto de viragem na história política do Reino Unido", afirmou uma figura dos conservadores ao The Guardian.

Se não houver acordo sobre o OE há eleições

O Presidente da República já avisou. Não havendo acordo sobre o OE há eleições antecipadas.

Com o aproximar das eleições as diferenças entre os partidos que apoiam o governo acentuam-se. O PS, pela boca de César, humilha o BE e o PCP embalado como está para obter a maioria absoluta. E tem razão. É bem melhor uma maioria absoluta do PS do que este acordo que inviabiliza as reformas tão necessárias.

Sem se referir especificamente à notícia do PÚBLICO de que o Bloco de Esquerda deu até sexta-feira para que o ministro das Finanças, Mário Centeno, recue na meta do défice, sob pena de não apoiar o Governo nas votações do Programa de Estabilidade, o Presidente afirmou apenas ter sentido “que este era o momento para sublinhar algumas questões actuais e prementes e de invocar, a título preventivo, sólidas e urgentes reflexões.

É bem claro que os partidos de esquerda estão naquela narrativa bem conhecida. Agarrem-me...

O que explica este orçamento tão eleitoralista ?

O PS marcar eleições já em 2018 ? E é também por isso que PCP e BE estão na rua em greves ? O crescimento da economia decresce, o preço do petróleo está a subir, as taxas de juro vão iniciar um ciclo de subida .

Já estamos na fase de cada um por si procurando retirar todos os "mínimos" já que máximos Bruxelas não deixa ?

O Conselho das Finanças Públicas diz que o Governo só faz os “mínimos” para evitar ser penalizado por Bruxelas e que está a desperdiçar uma conjuntura muito favorável para consolidar as finanças públicas, baixar a dívida e pode acabar por falhar mesmo nos mínimos se alguma coisa correr mal. O Governo, de novo olimpicamente, diz que o CFP já se enganou no passado por ser pessimista.

Mas porque é que o Governo decide correr mais riscos? Porque teve de ceder muito ao PCP para evitar a abstenção (“Governo dá 1200 milhões de euros ao PCP” era no sábado o título do Expresso), sobretudo devido à derrota dos comunistas nas autárquicas. Se não fosse a derrota do PCP nas autárquicas o Governo teria cedido menos.

O exercício “costista” de arriscar tudo, e de esperar que tudo corra bem a nível nacional e internacional para o ano, é por isso ainda mais levado ao limite. Porquê? Porque o primeiro-ministro sabe que, nesta nova conjuntura, após incêndios e autárquicas, só com muita sorte terá sucesso e por isso não vale a pena não arriscar.

E com as sondagens a penalizarem o PS e António Costa quanto mais depressa melhor não vá a tormenta ser maior.

Perceber Marcelo e o seu labirinto

Face aos relatórios das diversas instituições internacionais que avisam para a débil situação de Portugal, que pode fazer Marcelo senão  apoiar o governo ? Vai falando no défice e até diz que o mérito é deste governo.

Se Marcelo tomasse outra atitude,  nesta situação, as taxas de juros disparavam para níveis incomportáveis, elas que já estão a roçar o limite. E que fazia Marcelo a seguir ? Eleições ? Ainda se ao menos o PS tivesse garantida a maioria absoluta...

O PSD e o CDS juntos também não chegam lá, por isso, eleições antecipadas seriam uma perda de tempo e de dinheiro, ao que há a acrescentar as várias eleições em 2017 em outros países europeus. À má situação económica e financeira acrescentávamos uma ainda maior debilidade na vertente política.

Quando isto for evidente, Marcelo terá margem para obrigar PS e PSD a concordarem na solução dos grandes problemas nacionais que passam todos pelo quadro europeu.

A alternativa é novo resgate que ninguém quer. Enquanto isso, BE e PCP vão puxando pela despesa pública tornando tudo mais dificil.

 

 

Deixou de existir uma maioria parlamentar

Não há saída precária para tão precária situação. Os desacordos à esquerda vão ser cada vez mais frequentes e não se espere que à direita se encontrem escapatórias.

Assis salienta, no artigo de opinião publicado no Público, que PS, PCP e BE "entendem-se no que é mais conjuntural, mais popular e mais fácil, rapidamente se desentendem em tudo o que é mais exigente, complexo e estrutural." Considerando "natural que assim seja", devido à divergências de fundo que existem entre os partidos. 

Francisco Assis e outros conhecidos socialistas, sempre estiveram contra a solução encontrada, exactamente porque anteviam que as profundas divergências políticas entre PS, PCP e BE levariam a situações de impasse como a actual à volta da TSU.

Eleições antecipadas pede o socialista Francisco Assis.

“o executivo do Partido Socialista só está em condições de assegurar em toda a plenitude a governação do país se puder contar com o apoio parlamentar de duas maiorias alternativas e contraditórias” — uma, à esquerda, para aprovar os temas relacionados com a reposição de rendimentos e apoios sociais, e outra, à direita (com o PSD, porque o CDS não chega), para aprovar temas relacionados com política europeia ou com a “resolução de graves problemas no setor financeiro”, ou ainda com a concertação social.

Um Rio a espraiar-se

Desde Janeiro que Rui Rio já foi a 26 sítios do país explicar-se. Sem regionalização, sem aproximar decisores políticos dos cidadãos os erros vão continuar.

Eleições legislativas antes das autárquicas são prováveis tendo em vista o andamento da economia. A política de fazer crescer a economia pelo consumo interno é um erro só possível porque o PS a isso foi obrigado para pagar o apoio do PS e do PCP.

Sem reformar o estado vamos continuar a ter esta perigosa opinião dos cidadãos sobre os políticos. É tudo gente sem escrúpulos o que não é verdade. E não vamos conseguir acelerar a Justiça e dar credibilidade à comunicação social. Este estado de coisas atrai os medíocres e afasta os melhores.

Dá particular destaque à incapacidade do sistema judicial, mas põe à cabeça dos problemas nacionais o endividamento que, afirma "mais não é do que o resultado de um conjunto de políticas irresponsáveis e muito pouco sérias ao longo dos anos; acrescidas de gravíssimos erros de um sistema financeiro, por onde passou muita gente irresponsável e alguma de perfil criminoso".

É no investimento e nas exportações que vê o elemento "nuclear" para o crescimento económico saudável.

O estado tem que facilitar o trabalho das empresas e não tomar o seu lugar, pois são as empresas que criam emprego e riqueza.

Por este Rio acima...