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BandaLarga

as autoestradas da informação

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Também tu, Cuba ?

A iniciativa privada está a abrir caminho em Cuba após anos e anos de miséria resultado da economia planificada.

Nunca consegui perceber como é que um estado pode prescindir da iniciativa de milhares de cidadãos. Em Portugal temos 640 000 empresas que representam 80 % do emprego e 60% das exportações. Até o PCP há muito que diz " os trabalhadores e as pequenas e médias empresas".

A Constituição em Cuba como existe atualmente, apenas reconhece a propriedade estatal, além de cooperativas, agrícolas e empresas por sociedade. Além da propriedade privada, que o regime cubano considerava ser uma das características do capitalismo, passará também a ser reconhecido o mercado livre.

A economia de mercado também já faz o seu caminho na China com crescimentos na ordem dos 6,7% este ano tirando da miséria 400 milhões de trabalhadores nos próximos 10 anos.

Nunca tantos viveram com esta qualidade de vida e quantos mais a alcançarem mais paz haverá neste mundo. E, sim, foi o Ocidente que desbravou este caminho que mais cedo que tarde chegará a todo o planeta.

O governo não está a aproveitar os ventos favoráveis

A curto prazo os indicadores são positivos mas a médio prazo pairam sombras negras no horizonte.

O PIB tem que crescer mais que 3%, o investimento tem que ser reforçado, há que resolver o mal parado na banca. E tem que ser agora para aproveitar os ventos favoráveis que sopram da Europa que tem a economia a crescer e o BCE a comprar dívida o que mantém os juros baixos.

E é por isso que o desafio continua a ser quebrar aquele “ciclo vicioso entre bancos fracos, malparado elevado e fraco investimento,” garante o documento. Os peritos explicam que enquanto os bancos estiverem limitados na sua capacidade de financiamento, não poderão ajudar a economia a crescer, financiando o investimento produtivo.

Ou seja, o que é preciso é “tirar partido das atuais condições macroeconómicas benignas para continuar a melhorar a resiliência do setor financeiro, assegurar a consolidação orçamental duradoura e aumentar o crescimento potencial,” remata a avaliação do board do FMI, na discussão do relatório produzido pela equipa de peritos.

Falta o mais importante e o mais dificil

 

 

 

As reformas malditas estão agora a dar resultados

"de um modo geral, estamos muito melhor agora do que quando a direita estava no governo."Claro que as pessoas estão melhor : a economia continuou a crescer, o desemprego continuou a baixar, os rendimentos e o consumo, embora pouco, continuaram a aumentar.Ainda bem.Dito isto, importa acrescentar o seguinte.Em primeiro lugar, o pais está a crescer sobretudo graças às medidas e às reformas feitas pelo governo anterior e que, felizmente, não foram completamente revertidas, e graças a um contexto externo que se tornou mais favorável.O modelo, embora com alguns arrombos, ainda é essencialmente o do governo anterior : contenção orçamental (austeridade), aposta nas exportações e no investimento privado, crescimento muito moderado do consumo interno.Não é nenhuma "alternativa" : é o mesmo modelo que os partidos que apoiam o governo actual criticavam antes e que, dando o dito pelo não dito, continua a ser seguido pelo governo actual.Em segundo lugar, se o receio de uma mudança de politica prometida então pelo PS não tivesse afectado negativamente a economia e se o governo anterior tivesse continuado em funções, não se teriam perdido quase 2 anos de retrocesso no investimento e no crescimento, apesar das condições internas e externas serem bastante mais favoráveis, pelo que a situação seria hoje ainda melhor. Seria melhor a situação das pessoas porque com mais crescimento e menores custos de financiamento haveria mais dinheiro para distribuir (de facto, o consumo privado já crescia na primeira metade de 2015 a um ritmo superior ao que cresceu depois até hoje). E, sobretudo, seria melhor a situação do pais, sem os erros da "geringonça", com mais reformas estruturais, com contas públicas mais correctamente consolidadas, com um crescimento acumulado maior e mais sustentado, com menos divida e com custos de financiamento mais baixos.

Fernando S (IP: 85.68.182.57) a 16 de Maio 2017, 01:18

A democracia floresce em economias de mercado

capitalismo tem sobrevivido em todo o tipo de sistemas políticos, por isso deve ser salvo. Falta saber para quê.

Robert Reich defende a necessidade, antes de tudo, de políticas distributivas, como o salário mínimo, a negociação e a contratação coletiva e políticas fiscais fortemente progressivas. Defende-o muitas vezes de modo bem mais radical do que os sociais-democratas europeus. Mas é bastante distante da esquerda anticapitalista, porque defende a economia de mercado como essencial à democracia. De facto, se o capitalismo tem sobrevivido em todo o tipo de regimes políticos, a democracia tem florescido sobretudo em economias de mercado. Por isso o capitalismo deve ser salvo, mas, simultaneamente, profundamente reformado para que o seu desenvolvimento beneficie a maioria e não apenas uns poucos mais poderosos.