Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

BandaLarga

as autoestradas da informação

BandaLarga

as autoestradas da informação

Desperdiçamos 400 T de ouro, 12 mil milhões de Euros

Os 260 milhões de carros que circulam na Europa têm na sua construção 400 toneladas de ouro. Só a economia circular dá resposta a problemas de desperdício com esta dimensão

E um dos eixos centrais desse processo é o combate ao desperdício na mobilidade. Porquê? Em média, 92% dos carros estão a maior parte do tempo parados e são utilizados por apenas uma pessoa. Segundo a especialista, responsável pela intervenção Circular Economy – The Time Is Now, a transformação no setor da mobilidade é crucial, na medida em que os transportes podem responder por cerca de 50% da economia circular.
“Atualmente só 9% da economia mundial é gerida de forma circular”, referiu a oradora. Como aumentar esta percentagem para 91%? Para Cathrine Barth, tudo tem de começar pelo princípio, desde o momento da conceção dos produtos, do próprio design. “Tudo tem de ser pensado na lógica de que os materiais não podem sair do sistema no momento em que acaba o seu ciclo de vida.”

Economia circular : nada se perde nada se cria tudo se transforma

Se bem me lembro é a Lei de La Voisier aplicada á economia .

OS BONS EXEMPLOS

Seja lá fora ou em Portugal, muitas empresas de diferentes sectores já aplicam as práticas da economia circular

Vidro

► A União Europeia definiu como meta a reciclagem de 75% de todo o vidro recolhido até 2025. Práticas sustentáveis que já são seguidas em Portugal por empresas como a Barbosa e Almeida, que produz cerca de 20 milhões de unidades por dia de garrafas e que já utiliza muito material reciclado, o que permite poupanças energéticas na ordem dos 40%

Madeira plástica

► Através da técnica de intrusão plástica é possível recuperar plásticos mistos que antes iam quase sempre parar aos aterros. A portuguesa Extruplás é uma das empresas que aproveita este novo material para fazer produtos mais sustentáveis

Garrafas

► Aqui entra em ação o rPet. Que é o quê, exatamente? É a versão reciclada do polietileno tereftalado, ou Pet, o plástico habitualmente utilizado para produzir garrafas de bebidas. Em Portugal, a marca Serra da Estrela já produz 25% das suas garrafas com recurso a este material sustentável, que, por cada meio quilo utilizado, significa uma redução de 71% na emissão de gases de efeito de estufa

Embalagens

► Na economia circular, o design pode fazer toda a diferença, sobretudo na execução de novos modelos que facilitem o reaproveitamento. Na Coca-Cola, em Portugal, as latas e as garrafas de plástico produzidas pela empresa já têm 49% e 23% de componentes reciclados, por exemplo

Plástico recolhido

► Até 2030, todas as embalagens produzidas pela Procter & Gamble serão recicladas ou reutilizáveis, como já acontece com o Fairy, cuja embalagem é 90% material reciclado e 10% plástico do oceano

Construção de uma economia verde na Europa

Criação de um banco europeu financiado com 300 mil milhões de euros, retirados dos fundos de coesão e de impostos sobre as grandes empresas, e exclusivamente dedicado à construção de uma "economia verde" na Europa.

Sem passar pelo sistema financeiro e abrangendo os sectores dos transportes, habitação, indústria, energia e serviços, podendo criar até seis milhões de empregos na UE.

Uma economia dirigida para salvar o ambiente e não mais deixada a si mesma e às suas escolhas. Felizmente ainda há alguém que pensa : há uma esperança, afinal a Europa não é aqui.

Já há centenas de adesões de gente que vai da direita francesa à extrema esquerda espanhola.

PS : MST - Expresso

De uma economia linear para uma economia circular

É a União Europeia que lidera. Para que dos resíduos se obtenham bens úteis.

"Não podemos apenas continuar a produzir e a ter mais lixo. Temos de utilizar esse lixo para construir outros produtos e assim criar uma economia que não cria resíduos".

Salientando que a Europa é o líder neste sector, o Comissário Europeu para a Investigação, Ciência e Inovação destacou que a economia circular "é um grande diferenciador para criar emprego, conseguir ser melhor do que os outros, mas sobretudo na própria economia".

Estes grandes programas só são possíveis em escala europeia . Exigem largos investimentos, inovação e tecnologia .