O primeiro ministro disse que as empresas públicas de transporte não são para ganhar dinheiro são para transportar pessoas .
As empresas de transporte parecem ter seguido as indicações de António Costa à risca, e eis que no primeiro semestre deste ano apresentaram prejuízos 33% acima do previsto:
A Carris registou um resultado líquido negativo de 19,2 milhões, mais 4,8 milhões (ou 34%) do que está orçamentado, enquanto na STCP os prejuízos de 20,2 milhões superam em 56% (7,2 milhões) o estimado. No caso da Metro do Porto, as perdas ultrapassam os 123,9 milhões, superando em 41,5 milhões (50%) o objectivo. E no Metropolitano de Lisboa, o prejuízo era em Junho de 47,4 milhões, superior em 92% ao previsto.
Vai continuar a transportar pessoas em más condições, ao sabor das greves dos sindicatos,uma por semana . E quanto ao não produzir EBITDA ( lucros), o problema é que nunca os produziu. Sempre produziu prejuízos o que quer dizer que foi e é paga por impostos. António Costa diz tudo o que lhe vem à cabeça mesmo aquilo de que sabe muito pouco, isto no pressuposto que se trata de ignorância e não de má-fé.
O fanatismo ideológico não é ser a favor da Carris do Estado ou da Carris privada , o fanatismo é ser a favor de empresas públicas que não cumprem o objectivo para que foram criadas, deixando ao frio e a chuva os passageiros mais pobres nas greves semanais. Ou servirem de instrumento de luta política dos partidos que dominam o aparelho de estado e os sindicatos em que os funcionários só têm direitos e nenhum dever.
As empresas de transporte público em Portugal, têm um único objectivo, como se vê na actual sonolência em comparação com a gritaria histérica no tempo do governo anterior. E António Costa não tem vergonha de estar a pagar o favor que PS, PCP e BE lhe prestam ao manterem o seu governo de derrotados em funções.