Na praia do Meco não faltaram o álcool e as drogas
Com o decorrer do tempo o que se passou na praia do Meco vai tomando forma. A autópsia do cadáver que estava em condições de ser autopsiado revelou a presença de álcool e de drogas. É difícil perceber que um grupo de sete jovens às duas da manhã se deixe apanhar, ao mesmo tempo, por uma onda se a sua percepção da distância e do perigo não estiverem alterados .É esse o resultado mais comum do excesso de álcool e drogas. O cansaço e a falta de luz fizeram o resto.
As praxes e o seu cortejo de imbecilidades e humilhações não se explicam só por razões de necessidade de afirmação e de autoridade. A violência tem razões bem definidas e o caso das praxes não foge à regra. Como fazer rituais num cemitério de madrugada outra das informações que vieram agora a lume. E também com alunos da Lusófona.
O mistério e a tentativa de apagar o caso, mesmo em relação a coisas tão óbvias, mostram bem que naquela universidade ( outras haverá) a praxe passou muito além de uma brincadeira e de uma tradição para se tornar algo de secreto e de perigoso. O que faz do caso um assunto de polícia.