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BandaLarga

as autoestradas da informação

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Nós pensionistas, "os novos donos disto tudo "

Pensões acima de 1 500 euros há muitas tantas, que os políticos não se atrevem a fazer o que é óbvio. Não pode ser o resto da população que ganha menos de 1 500 euros a mantê-las. Agora o argumento  é que são os avós que apoiam os netos desempregados. O que é verdade mas nem todos os netos têm avós com pensões superiores a 1 500 euros. Outra óbvia injustiça.

O que seria justo era traçar um limite para as pensões como acontece por essa Europa fora. E não vale a pena fazer de conta que não se percebe mas é por haver  pensões milionárias que o dinheiro não chega para todos. Mas uma medida destas que só depende da vontade política dos partidos nunca esteve nem está em cima da mesa.

Inventam-se umas mal amanhadas ideias, para que tudo fique na mesma.

Portanto, a ideia de que não se pode cortar pensões a pagamento perpetua uma desigualdade com origem no poder de um pequeno grupo sobre o resto da população. A emigração jovem não é alheia ao sistema de segurança social que temos. O peso das pensões na economia é demasiado elevado, inibindo o trabalho e o investimento. Para um jovem com ambições a melhor saída é emigrar para um país onde existam mais oportunidades e menos direitos adquiridos."

"Velha Ordem" perdeu o domínio sobre Portugal

Diz o Financial Times :

“Está a crescer a perceção de que as dificuldades económicas causadas pelo programa de ajustamento e o colapso traumático do grupo Espírito Santo são parte de um processo doloroso – uma tentativa de permitir que áreas mais bem sucedidas da economia floresçam”, escreve o jornal.

Para trás podem estar a ficar os “males económicos” personificados pela família Espírito Santo, incluindo “relações demasiado íntimas entre os setores público e privado” e as empresas a pedirem “demasiado crédito para crescer, na ausência de capital”. E, ainda, estará a combater-se uma situação em que existe um país dominado por empresas “viradas para o mercado interno, protegidas da concorrência e dependentes de contratos com o Estado, absorveram demasiado investimento e talento” humano.

Lá fora há quem perceba, cá dentro, há quem resista à mudança. E até há, entre eles, alguns bem intencionados.