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BandaLarga

as autoestradas da informação

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No PS ninguém quer discutir a falência socialista na Europa

Já se percebeu que foram os partidos socialistas que trouxeram os países do sul para a situação em que estão. E já se percebeu que não conseguem apresentar uma proposta convincente. São os próprios, César, Costa e Assis que o dizem. Entretanto os socialistas alemães não fazem Merkel desviar-se um milímetro do que ela considera essencial. A disciplina orçamental alemã ata de pés e mãos a habitual narrativa despesista. É assim que estamos: "Agora junta-se ao coro José Sócrates, que pressiona Seguro quanto ao "posicionamento" do PS para estas eleições, revela desilusão com Hollande e diaboliza Merkel - que foi a primeira pessoa que teve direito a ver o seu PEC IV, já que em Portugal foram poucos os escolhidos. Estamos em plena história da carochinha: a submissão à senhora Merkel começou com Sócrates, apesar de Passos pôr mais enlevo na coisa. E veja-se como Merkel se coligou com os socialistas alemães sem que a política europeia mude um milímetro. "

As crises lavam mais branco

Se uma lição se pode tirar da actual crise é que a política vive de consensos. Sem consensos a política não passa de uma arena com guerras e disputas permanentes e sem soluções. No nosso país, ao contrário dos países europeus com a nossa dimensão,  são raros os consensos. E por isso somos o campeão dos resgates. Vamos em três nestes quarenta anos de democracia.

Os sinais positivos da economia ( interna e externa) são cada vez mais frequentes, mas há quem olhe para eles com desagrado. O exercício orçamental é referido como uma calamidade quando o déficite está abaixo do negociado com a troika. Agora são as receitas que crescem acima do orçamentado o que é visto como uma maldade.

À volta da reforma do estado perfilam-se opiniões completamente irresponsáveis como se fosse possível avançar sem que esse corte seja concretizado. Deverá ser menos cego, mais reduzido, prolongado no tempo, de acordo, mas tem que ser efectuado. Se houvesse dúvidas as propostas de Seguro mostram à evidência que por enquanto não há outro caminho. Propor aumento de despesa quando ainda nos debatemos com um déficite permanente de dez mil milhões, dá conta da incapacidade de quem propõe.

  Mas hoje assinou-se um pacto orçamental com o poder local que exige mais disciplina nos gastos públicos. Conversações que duraram muitos anos mas que acabaram em acordo. A crise vai obrigando os actores a encontrarem soluções.

Na RTP as questões disciplinares são do foro exclusivo da administração

Como em qualquer empresa a disciplina é exercida pela administração sem prejuízo de o inquirido  ter direito a não concordar e a recorrer para os tribunais. Se não for assim, se a disciplina estiver sujeita à opinião da Comissão de Trabalhadores e do Conselho de Redacção a empresa torna-se ingovernável.

A CP andou um ano em greves porque os sindicatos discordavam dos inquéritos disciplinares que a Gerência tinha levantado a alguns trabalhadores. A administração nunca cedeu, porque, como muito bem dizia o então Presidente da CP, isso seria o primeiro passo para a sua (dele) demissão da função.

"Os dois órgãos representativos dos trabalhadores e da redacção contrariam assim as conclusões do inquérito do processo disciplinar com vista ao despedimento que a empresa abriu ao jornalista em Dezembro por causa das declarações que proferiu no Parlamento por causa do polémico visionamento de imagens da TV pública dos confrontos junto à Assembleia da República, a 14 de Novembro."