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BandaLarga

as autoestradas da informação

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O maior assalto ao direito à greve veio de um governo que se diz de esquerda

António Costa tornava a fazê-lo sem exitações e sem remorsos. E PCP e BE tornavam a engolir o sapo.

"Por isso, na semana anterior, a manchete resumia o "pensamento" do primeiro-ministro acerca da greve que não se sabia se e quando ia terminar: se fosse preciso, os serviços mínimos voltavam a ser maximizados. Foi, na verdade, o ataque mais estruturado e deliberado ao direito à greve perpetrado pelo poder depois do 25 de Abril. Todavia, nesta entrevista é como se a greve não tivesse existido e, com ela, o exercício paramilitar de exibição da autoridade do Estado diante de meia dúzia de homens desarmados.

 

Aqui já está um dos "segredos" do sucesso de Costa. Houve um problema - um incêndio, uma greve, uma diatribe presidencial inconsequente, uma PGR mais "solta", um membro do Governo desbocado, etc. -, o problema passou e não se fala mais nisso. Costa só está concentrado em como acumular mais poder no passo seguinte, no bluff seguinte"

Conceitos fundamentais que andam esquecidos

A Magna Carta  não integra a história da liberdade moderna porque esta em nada se aproxima da ideia de conservação dos privilégios tradicionais. Pelo contrário, implicou o repúdio da ordem antiga e da pretensão de naturalidade que lhe assistia, seguida da construção de uma ordem nova radicada no princípio da igualdade social. Uma ordem em que todos se reconhecem mutuamente o mais elevado status a que se pode aspirar numa república livre, o de cidadão. Cidadãos dignos, homens e mulheres comuns aos quais são devidos a consideração e o respeito em tempos reservada aos nobres. E cidadãos iguais nessa dignidade, sem embargo das múltiplas contingências sociais ou naturais – como a ascendência, a religião, o género, a riqueza, a raça, o talento ou a profissão – que os distinguem.