Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

BandaLarga

as autoestradas da informação

BandaLarga

as autoestradas da informação

O dinheiro de Bruxelas deve ser encaminhado para as empresas

Que não se caia novamente no erro de sempre. O estado guarda para si a parte de leão e isso não tem tido bons resultados. Quem toma as mesmas medidas e espera resultados diferentes é imbecil,

Após a fase de emergência, Catroga diz estar ciente do nível de moratórias e do potencial impacto no sistema financeiro, recomendando ao Governo que reserve uma parte significativa dos fundos europeus para a recapitalização das empresas. O economista sugere que o Executivo entregue a execução do plano a uma estrutura de missão com consultores internacionais e do setor privado, argumentando que a administração pública não tem capacidade para o fazer. “Desta vez tem de diferente”, afirma, pedindo que se aproveite esta “oportunidade de ouro”.

Basta comparar os apoios às empresas portuguesas com aquilo que outros países, com uma saúde económica-financeira pré-Covid mais forte, estão a fazer. A nível europeu, face a outros blocos económicos, verifica-se um tratamento insuficiente do apoio às empresas em muitas economias, incluindo em Portugal. O apoio às empresas deve ser prioritário porque apoia-se as famílias, o emprego, o investimento. Esta devia ser a prioridade, mas nem sempre está na cabeça dos nossos decisores políticos quer na política de apoios de curto prazo quer nos apoios estruturais ligados aos fundos europeus. As empresas têm de ter a maior fatia de apoios. O agravamento da situação vai fazer aumentar o número de empresas zombie e em dificuldades, o risco de falências e, portanto, temos de reforçar as medidas possíveis para que esse cenário seja o mais controlado possível.

António Costa deve governar até ao fim da legislatura










Luís Moreira

Ajuda e muito?!!

Se perdoarem a divida e mantiverem este tipo de gente no poder, seria a pior coisa que nos poderia acontecer!

E o problema maior, que se deduz das suas palavras é que o povo não tem capacidade para perceber porque razão eu digo o que digo.

Estamos nesta situação devido ao dinheiro fácil.

Ficaremos pior ainda se nos perdoarem e nos continuarem a dar dinheiro.



Vamos acabar todos reféns do sistema. Escravos a tempo inteiro.



O PS aliado à esquerda está a fazer o mesmo que sempre fez.

Concorrência desleal aos empresários, e a deixar o pais falido.

Com esquerda, sozinhos ou ao centro fizeram sempre a mesma coisa. Sempre...

Banca Rota certamente. Mais uma...

 

PS . não há dinheiro que nos salve se não for aplicado na produção de bens e serviços transaccionáveis de que só as empresas são capazes. Temos cerca de 600 000 PME é para elas que deve ser encaminhado o dinheiro de Bruxelas. As PME representam 80% do emprego e 60% das exportações. 







Um orçamento cheio de austeridade e sem dinheiro

Sem dinheiro e cheio de austeridade. O BE quer mais dinheiro para o SNS. O PCP quer mais dinheiro para salários e pensões. O PSD quer mais dinheiro para as empresas exportadoras. O CDS quer mais dinheiro para poder baixar os impostos às empresas e às famílias. O IL quer mais dinheiro para a sociedade civil.

O PS diz que não tem dinheiro . O que é verdade. A pior das situações. Todos têm razão.

“Pode haver desemprego e falências; pode haver milhares de trabalhadores em ‘lay-off’ com cortes de um terço no seu vencimento; pode haver empresas sem capacidade para pagar os seus salários; pode haver setores da economia estagnados; pode haver regiões socialmente devastadas; pode haver famílias inteiras no desemprego; pode haver portugueses sem acesso às consultas médicas e às intervenções cirúrgicas que necessitam; pode até a taxa de mortalidade por patologias não-covid estar muito acima do normal, que para o Governo o importante é ter o descaramento de dizer que, com ele, não há austeridade”,

Muito dinheiro - o ataque às instituições independentes

Alguém acredita que um político manhoso e tão celebradamente considerado habilidoso, mexe nas instituições independentes de vigilância na véspera de chegar muito dinheiro, por inépcia ?

Se há suspeitas, e há, são absolutamente justificadas e a culpa é inteirinha do governo que terá como tarefa alocar essa pipa de massa.

E pior, quase todos os partidos foram amansados e cooptados para a mesa do orçamento enquanto grande parte da população ou não vota ou acredita em narrativas insustentáveis.

O que parece é que os perigos económicos e políticos que podem resultar da aplicação deste tipo de fundos não são negligenciáveis.

O que fazer aos 57,9 mil milhões de euros europeus ?

Em dez anos Portugal irá receber 6,4 mil milhões/ano. Saber o que lhes fazer, onde, quando e como é essencial para tirar Portugal desta situação de pobreza.

No que diz respeito aos fundos comunitários para investir a fundo perdido até 2029, Portugal vai ter à disposição 57,9 mil milhões de euros, o que assegura 6,4 mil milhões de euros para investir anualmente sem custos associados.

OriginalSize$2020_07_21_12_40_51_380424.jpg

Temos empresas rentáveis que estão com a corda na garganta e é fulcral mantê-las à tona, pois se recuperarem serão eixos fundamentais para o crescimento da economia". O consultor considerou que "esta crise vai exponenciar constragimentos históricos que ainda não conseguimos superar, como o mercado interno limitado, as empresas descapitalizadas, a dívida pública, a produtividade baixa, o nível baixo de investimento e a fiscalidade elevada".

E que, para superá-los, "as empresas têm de estar no centro da recuperação económica", o que implica "alterar o perfil da economia", para "qualificar o emprego e minimizar todas as formas precárias de emprego". Nesse sentido, Costa Silva apelou à criação de mais riqueza, de forma a "atrair imigrantes, fixá-los no país e criar condições para o regresso de parte da diáspora que abandonou o país", o que irá "contrariar o envelhecimento".

No Estado só se ouve falar em aumentar a despesa

O dinheiro europeu ainda não chegou mas o governo já anda a distribui-lo.

A pandemia trará consequências muito gravosas a quase todas as empresas portuguesas sejam elas privadas ou públicas. As privadas irão encerrar se não demonstrarem a sua viabilidade. As públicas por cá continuarão independentemente de serem viáveis ou não. A longa mão do Estado, e já agora os nossos impostos, lá estarão para cobrir os prejuízos. Sempre em nome do interesse público.

Problemas nas empresas significam a diminuição do PIB, o aumento do desemprego, a redução da liquidez e da capacidade de realização de novos investimentos, o aumento do incumprimento com fornecedores e com credores. E não quero acrescentar, para não começar a chorar, a forte possibilidade de surgimento de graves problemas no sistema bancário. Uma crise económica desta dimensão significará sempre para o Estado mais despesa e menos receita.

O país está contra a injeção de 1 200 milhões na TAP

Afinal aquela ideia que os portugueses estão apaixonados pela TAP companhia de bandeira está por provar. Uma sondagem mostra que a maioria da população não concorda com a injecção de 1 200 milhões na companhia aérea.

É uma táctica habitual, lança-se a ideia e depois a partir dela, como de uma verdade se tratasse, desenvolvem-se os negócios do Estado como de costume.

Há uma enorme preocupação no país sobre a utilização do dinheiro que virá de Bruxelas. Os grupos de pressão junto do governo estão activos para abocanhar uma fatia. Como sempre fizeram.

O dinheiro chega ao estado e depois é usado, não nas pequenas e médias empresas e em projectos viáveis, mas sim nas grandes empresas que vivem na órbita do Estado. Grandes projectos que sugam milhões e que depois se transformam em grandes "elefantes brancos". Exemplos não faltam.

 

Na TAP a música agora é outra disse ele

E é verdade, então não é, a prova é que o accionista privado não aceita as condições impostas pelo Estado para ajudar a companhia.

Segundo Neeleman a TAP não precisa do dinheiro do estado, tem bancos interessados em financiar , o que precisa é do conforto, da garantia do estado. Por outras palavras manter o estado fora da gestão corrente.

Rui Rio, para ganhar terreno, já veio dizer que o estado vai meter dinheiro logo, tem que entrar na gestão, tem que controlar a companhia. Uma posição completamente contrária à do accionista privado. 

No estado actual da economia tudo aponta que a TAP se esteja a converter em mais um sorvedouro de dinheiro público, tipo Novo Banco. As empresas que potencialmente poderiam estar interessadas na TAP, nestas condições, não vão fazer fila para meter lá dinheiro. Onde é que se vai encontrar dinheiro a médio e longo prazo ?

O governo fez um negócio péssimo onde não manda nada e, agora, vai lá meter mil milhões. Numa empresa sem viabilidade à vista e cuja sustentabilidade depende de factores externos que o estado não controla.

A música seria outra, bem mais bonita, se o estado se tivesse mantido fora da companhia. Mas não, decidiu pagar tudo sem mandar em nada. E num país onde falta o dinheiro a "companhia de bandeira" é mais um poço sem fundo.

O dinheiro europeu ainda não chegou e já está a ser desbaratado.

Muito dinheiro para a TAP pouco dinheiro para a Saúde

O governo muito se afirma como o campeão do investimento no SNS mas quando chega a hora o dinheiro não aparece. Vai para a TAP uma companhia que teimosamente e ao arrepio do que acontece nas companhias de transporte aéreo europeias, quer manter-se de bandeira. 

Medidas e opções políticas sem racionalidade económica custam muito dinheiro como se vê na opção agora tomada. Para o SNS vão 550 milhões mas para a TAP vão 1,2 mil milhões. Palavras para quê, vão continuar a chorar lágrimas de crocodilo ? É que o SNS tem que recuperar a actividade - 50% das consultas, cirurgias, exames e análises foram adiadas - para recuperar centenas de milhar  de doentes. Que sofrem, que morrem sem serem tratados.

Em termos de orçamento, estamos a falar de três meses -- 25% de um ano. Se eu aplicar este quarto de ano ao orçamento, significa que, para recuperar metade do que era a atividade desses três meses, são necessários 1.250 milhões de euros", explicou.

Esta recuperação, avançou, "terá de ser feita de forma suplementar, o que significa milhares de pessoas a trabalhar e a receber de forma suplementar. O SNS precisa seguramente de mais dinheiro".

Uma das lições desta pandemia é que a saúde é absolutamente determinante na vida de qualquer país. Na Europa, as pessoas estão a perceber isso e há alguns países que vão investir muito mais na saúde, mesmo os que já investiam mais do que nós".

O que vemos é que a economia já está a prevalecer sobre a saúde, como demonstra a verba de 1.200 milhões de euros prevista para a TAP", .