É só um truque. O governo reteve dinheiro seu durante o ano anterior e agora vai devolver-lho sem juros. Não lhe dá nada, não o beneficia em nada mas vai-lhe vender a ideia que lhe está a aumentar o rendimento. Falso como Judas.
Devolve-lhe mais do que nos anos anteriores porque sacou-lhe mais do que o habitual em 2018 para lho devolver em 2019 perto das eleições. Este remediado reformado no ano anterior não teve qualquer devolução mas este ano vai receber perto de 500, Euros. Nada mau, lá se vai o meu voto para Costa, Centeno e família.
Com festas e bolos se enganam os tolos . No caso, os contribuintes carregados da maior carga fiscal de sempre.
O Estado mensalmente retém o IRS bem acima do que teremos que pagar e depois acerta em 2019 ano de eleições. É dinheiro emprestado ao Estado sem juros e mostra as tremendas dificuldades de tesouraria com que lida mensalmente.
Contas feitas o que recebemos mensalmente em 2018 é à volta de 2% superior ao que recebemos em 2017. Mais uma enorme vitória do século e um grande desafogo para as famílias.
Impõe uma taxa de retenção baixa e passamos 12 meses a ser credores forçados do Estado. Em abril ou maio do próximo ano, — que por acaso é altura de eleições europeias, — os contribuintes vão receber uma simulação de IRS com um valor de reembolso simpático. E em julho, agosto, — que por acaso é véspera de legislativas — recebem o dito cheque.
Este reembolso musculado traz duas vantagens para o Governo: reduz significativamente o custo orçamental em 2018, ao mesmo tempo que dá um presente a milhões de portugueses a poucos meses das eleições legislativas de 2019.
A eliminação integral da sobretaxa também virá beneficiar os salários líquidos mais elevados.
Este governo demonstrou que as devoluções podiam ser mais rápidas do que o proposto pela PÁF . Mas os resultados não estão a ser bons.
"Há aqui dois erros. Em primeiro lugar, a performance económica é ainda medíocre e não está demonstrado, nem de longe nem de perto, que os principais bloqueios da economia portuguesa estejam ultrapassados. Em segundo lugar, como é absolutamente evidente para quem tem um resquício de honestidade intelectual, pouco do crescimento macroeconómico tem que ver com as escolhas de fundo deste governo. O principal mérito deste governo é, tão-somente, mostrar que a “devolução dos rendimentos” podia ser feita a um ritmo superior ao proposto pela PàF (se bem que não tão depressa como estão a fazer, basta lembrar que já nem dinheiro há para a comida nas prisões).
E é neste ponto em que estamos com as reivindicações dos professores, a que se seguirão muitas outras. O facto de o Governo não repor as carreiras é a demonstração cabal de que os cortes na despesa foram necessários — e vale a pena lembrar que medidas de austeridade mais ou menos draconianas têm vindo a ser tomadas desde 2002. O problema é que é um pouco tarde para ter este discurso."
Com a devolução do IRS, salários e pensões e com o subsídio de férias a pagamento o pessoal de malas aviadas dá vantagem ao PS. Quem não está a gostar é o PCP. Um dia destes o PS+BE têm a maioria e não precisam mais do apoio dos comunistas.
A Comissão Europeia pede mais medidas para equilibrar o orçamento. As propostas ainda não chegam. Portugal está perto de ser o campeão ao inaugurar uma situação de devolução do orçamento. Que nunca foi usada porque nunca as situações foram tão graves como são a que se reflecte no orçamento Luso.
A metodologia usada pelo Governo não respeitou as práticas de contabilização de Bruxelas: segundo a UTAO, com as regras da Comissão Europeia, o saldo estrutural em 2016 em vez de baixar, subirá 0,4 pontos, ou seja, qualquer coisa como 700 milhões de euros.
A Comissão Europeia tem estimativas que apontam para um agravamento ainda superior. Podem estar em causa quase dois mil milhões de euros entre o ajustamento proposto pelo Governo e o que a Comissão defende.
Incumprimentos particularmente graves é o que pensa a Comissão do orçamento apresentado
Incredulidades, ambas numa só página. As sondagens pouco simpáticas para não dizer desastrosas que o PS vem averbando. E a devolução aos contribuintes da sobretaxa já em 2015 quando a oposição nos quer fazer crer que a execução do orçamento está a tremelicar.
O objectivo de aumento da receita de 5,1% em relação a 2014 está a cumprir-se segundo dados relativos a Julho. Como se pode ver aqui : lucro das empresas faz disparar arrecadação de impostos
"Dos 760 milhões de euros que os trabalhadores e pensionistas pagam anualmente de sobretaxa do IRS de 3,5%, o Governo prepara-se para lhes devolver 190 milhões de euros em 2016. Com base nos dados da execução orçamental até Julho, os contribuintes poderão reaver 25% da sobretaxa uma vez que a receita de impostos está acima dos valores previstos, sabe o Económico. Contas feitas, a nova estimativa do crédito fiscal permite antecipar um corte da sobretaxa de 0,875 pontos percentuais para 2,625%."
A economia está mais robusta. Mais lucros, mais emprego, mais impostos.
Este Nuno Santos é o tal que dizia que a dívida não é para pagar. Agora vem com esta sobre a devolução aos contribuintes de uma parte da sobretaxa do IRS e do IVA. Confunde montante da receita com saldo do imposto. É burro todos os dias e ainda por cima diz que é economista. E deputado. E da Comissão Política do PS. Como é que o país pode avançar com políticos tão bem preparados ?
"O Governo não pode fazer um anúncio a seis meses das eleições", afirmou, porém, Pedro Nuno Santos. "Não se podem fazer anúncios desses quando não se tem a certeza", disse. Nem a seis meses e muito menos daqui para a frente. Ao contrário do PS que pode dizer tudo o que quiser principalmente se hoje é verdade e amanhã for mentira.
O deputado lembrou que o Governo está a assumir compromissos com base em dados da execução de meio deste ano "quando de certeza a meta [do défice] de 2014 vai ser incumprida" devido ao impacto orçamental que terá a venda do Novo Banco." Mas como se vê ele a meio do ano já tem a certeza que a meta do défice não será cumprida.
O que o comissário não quer dizer é que o segundo semestre é sempre melhor do que o primeiro na receita do IVA e do IRS. Mas isso deve ser mais uma mentira...
Qualquer medida tomada pelo governo vai ser crismada como eleitoralista. Seja qual for. E a razão é a mais simples mas também inevitável. Cada vez estamos mais perto das eleições
Os contribuintes são informados que a receita arrecadada pelo estado em sede de IVA e de IRS está acima do orçamentado ? Eleitoralismo. Os contribuintes, com as contas do 1º semestre, confirmam que o estado pode vir a devolver parte do imposto pago ? Eleitoralismo.
Aliás, o coro já foi ensaiado . O governo deixou de ter legitimidade. O presidente da República marcou as eleições. Isto não está na Constituição mas serve para o barulho . É velho como o mundo. Quando não há argumentos monta-se um arraial. Uma "grândolada" também serve e é mais fino.
Nos primeiros seis meses do ano, a receita de IRS e IVA está a crescer 4,2%, acima dos 3,7% inscritos pelo Governo no Orçamento do Estado para este ano. Segundo a regra definida pelo Executivo, isso significa que o Estado poderá devolver 100 milhões de euros aos portugueses, através de um crédito fiscal.
Há quem se sinta zangado por causa desta boa notícia para os portugueses. Se viesse dos "nossos" seria de esquerda assim, é de direita. Interessa lá que seja uma boa ajuda para as pessoas.
O comportamento do IVA e do IRS até Maio aponta para a devolução de 40% da receita aos contribuintes. Esta devolução, a ter lugar, será feita em 2016 . E aqui é que me parece que há algo que não bate certo.
Entre devolver imediatamente ( Em Setembro, por exemplo) ainda antes das eleições e assim meter mais dinheiro nos bolsos dos contribuintes ( o que António Costa quer fazer mas ainda não sabe como) ou deixar deslizar um pouco o deficit, o governo prefere deixar os contribuintes sem dinheiro.
É bem verdade que as previsões para o crescimento do PIB,( 1,8% em 2015 e 2% em 2016) deixam uma maior margem de segurança em 2016, mas também é verdade que o governo será outro. Corre por aí que o actual governo vai disponibilizar uma aplicação informática para os contribuintes testarem quanto vão receber, uma espécie de "indicador adiantado", mas sem dinheiro vivo não sei se a medida será eficaz.
É que os tais 40% correspondem acerca de 300 milhões . Ou será que com este travão temporário o governo tem metade do buraco da Segurança Social resolvido ?