Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

BandaLarga

as autoestradas da informação

BandaLarga

as autoestradas da informação

A TAP subsidiada manda para o desemprego 1 200 pessoas

Então o tal principio de as empresas que sejam ajudadas pelo Estado ou que tenham lucro não poderem mandar gente para o desemprego não se aplica à TAP ?

E nos próximos 3 anos vamos ver um emagrecimento da estrutura de todas as empresas da companhia raramente visto no nosso país. Como vão reagir a esta calamidade o PS, o BE e o PCP ? É que a pandemia é igual para todos.

A companhia tinha uma estrutura accionista de 51% para o Estado e de 49% para os privados. Isto já depois da reversão que ia salvar a companhia realizada por um grupo de amigos do Primeiro Ministro. Grande reversão...

Caiu-nos a reversão em cima. E é claro que os instrumentos de gestão para fazer face a crises desta dimensão são iguais para Estado e para empresários. Mas estes fazem estas acções de gestão por serem, feios, porcos e maus já o Estado é por ser a favor dos trabalhadores que despede, presume-se...

Milhões de euros, milhares de trabalhadores, milhares de passageiros desaparecem num ápice no exacto momento em que os "verdadeiros socialistas" do PS, abocanhados pelos comunistas do PCP e neo-comunistas do BE, nacionalizaram a companhia aérea.

O privado americano entrou com 5 milhões e saiu com 55 milhões. O privado português dedica-se ao transporte urbano e saiu da administração. O PS está como gosta. Posso, quero e mando, com o dinheiro dos contribuintes.

Os grandes negócios do estado. A visão estratégica e política.

Deus nos valha.

ileuro.jpg

 

 

Não adianta tentar impedir o desemprego por decreto

Sem economia e sem empresas não há como impedir o desemprego em massa e com ele brutais problemas sociais.

“As empresas não precisam de mais endividamento mas antes de tesouraria que lhes permita fazer face aos compromissos no curto prazo e manter os empregos em termos duradouros“, escreve Saraiva ao primeiro-ministro. E pede a “injeção direta de fundos nas empresas”.

António Saraiva deixa ainda um aviso ao primeiro-ministro. “Não adianta tentar impedir o desemprego por decreto se não houver economia e as empresas não tiverem trabalho“, escreve, em referência às sucessivas declarações de António Costa e do ministro da Economia, Pedro Siza Vieira.

Medidas paliativas, endividamento adicional, montantes parciais e apoios pontuais não resolvem problema nenhum e chegaremos ao final do ano com uma economia desestruturada, uma sociedade civil desmobilizada e uma crise social eminente“, antecipa António Saraiva.

É bem verdade sem empresas não há emprego e não há produção de riqueza

Seguro de desemprego previsto no orçamento da União Europeia

A UE segue o caminho traçado resultante das óbvias dificuldades com que se confrontou na recente crise. Agora avança uma proposta para que o futuro orçamento da UE preveja um seguro de desemprego para cobrir as falhas nacionais.

Não pode acontecer que um país da UE se veja obrigado a cortar o subsídio de desemprego devido ao aumento dos números do desemprego numa crise da qual não tem a culpa .

O orçamento europeu a médio prazo prevê dois instrumentos.

O primeiro, de 25 mil milhões de euros, destina-se a financiar programas de ajudas estruturais, enquanto o segundo, de 30 mil milhões, financia um mecanismo de resposta a impactos assimétricos e externos. Este segundo instrumento financeiro poderia contribuir para “amortecer crises económicas repentinas causadas por desenvolvimentos externos e, assim, a voltar a assegurar a nível europeu os sistemas de segurança social nacionais”, segundo as declarações hoje avançadas pela publicação.

Mais um passo gigantesco !

Em 27 países temos 21 com mais crescimento económico

Só cinco países crescem menos que Portugal. Não crescendo acima dos 3% não conseguiremos reduzir a divida e o fim do programa do BCE vai fazer aumentar as taxas de juro.

As previsões para o crescimento da economia são más : 

2017 - 2,7% ;   2018 - 2,2% ; 2019 - 1,8% 

Com o ambiente externo positivo e no auge do Turismo não conseguimos fazer as reformas sem as quais não sairemos deste ciclo de pobreza que dura há vinte anos pelo menos. Aqui ao lado a Espanha cresce acima dos 3% há três anos.

Temos a segunda maior dívida . A banca está longe de estar estabilizada. Não crescemos o suficiente

O desemprego desce a custa de mais emprego de baixa qualificação e mal pago e faltam 120 000 trabalhadores qualificados para preencherem as necessidades do mercado de trabalho. Diligentemente, o ministro da Educação foi fechando os cursos de formação profissional .

Mas o importante está no desafio que o Presidente deixou: “Portugal pode dispor de uma oportunidade única para se afirmar, virando definitivamente a página das crises endémicas, dos adiamentos, dos conjunturalismos, das soluções para o imediato”.

Vamos ser capazes ?

A precariedade e o desemprego só melhoram nos países desenvolvidos

Quando a riqueza produzida é suficiente todos ganham embora uns mais que outros. Nos países desenvolvidos a precariedade e o desemprego dão sinais de recuperação. Os países da União Europeia são países desenvolvidos. Vinte e sete em quarenta e oito países desenvolvidos a nível mundial.

Mas ainda há 1,4 mil milhões de trabalhadores no desemprego ou com emprego precário ( mal pagos e com pouca ou nenhuma segurança) . É preciso distribuir melhor .

O documento estima que nos países desenvolvidos, o desemprego caia para níveis anteriores à crise, enquanto no global deverá permanecer em níveis idênticos aos de 2017.

Apesar do desemprego global estar a estabilizar, a precariedade é altíssima em muitas partes do mundo, afirma a OIT. A organização estima que em 2017 cerca de 1,4 mil milhões de trabalhadores tinham empregos vulneráveis ou precários, um número que deverá crescer 35 milhões até 2019. Nos países em desenvolvimento, o emprego vulnerável afeta três em cada quatro trabalhadores.

“Embora o desemprego global tenha estabilizado, o défice de trabalho decente continua a ser generalizado e a economia global ainda não está a criar empregos em número suficiente”, afirmou o diretor-Geral da OIT, Guy Ryder, durante a apresentação do documento.

Não se pode deitar o menino borda fora com a água do banho .

O sucesso de Portugal levanta questões perturbadoras

A política de reversão de rendimentos teria sido possível sem a política de austeridade ? Teria sido possível com taxas de juro a 7% ? E com um défice de 11,2% ? E com um desemprego de 17% ?

O FMI diz que o seu objectivo foi puramente de reequilíbrio financeiro, as questões sociais daí resultantes eram assunto da União Europeia. Cabia a Bruxelas mutualizar a dívida, a Berlim investir mais . O desemprego não teria caído tanto.

O artigo, que faz o governo português corar de elogios, faz crer que Portugal “pode oferecer-se como um modelo para o resto do continente”. E diz porquê: “conseguiu aumentar o investimento público, reduzir o défice, reduzir o desemprego e alcançar um crescimento económico sustentado”. Tudo isto devolvendo rendimento e confiança às pessoas e atraindo de novo os investidores. Numa frase: “Portugal conseguiu aquilo que nos tinha sido dito que era francamente impossível”.

O sucesso de Portugal é “inspirador e frustrante” porque levanta questões perturbadoras: “Para quê esta miséria humana na Europa? E a Grécia, onde mais da metade dos jovens caiu no desemprego, onde os serviços de saúde foram dizimados, onde a mortalidade infantil e o suicídio aumentaram? E Espanha, onde centenas de milhares foram expulsos de suas casas? E França, onde a insegurança económica alimentou o crescimento da extrema direita?”. 

Teria sido ou não necessário ? A certeza que podemos ter é que só atravessamos o inferno porque o país descambou financeiramente . Se o país não tivesse mergulhado na situação pré-bancarrota não teria sido necessária a austeridade.

Todos os países que mantiveram as contas públicas equilibradas não precisaram da austeridade.

Eis a prova.

Desemprego : a taxa real é o dobro da taxa oficial

É à vontade do freguês e não é só no desemprego. Nas contas públicas o Tribunal de Contas também diz o mesmo.

No segundo trimestre, havia 461,4 mil pessoas desempregadas que contavam para o cálculo da taxa de desemprego ‘oficial’. Mas incluindo estas pessoas que estão excluídas do mercado de trabalho, mas que não contam como desempregados para o cálculo da taxa ‘oficial’, o número passa a ser de 903,3 mil, quase o dobro.

Transformar 16,6% em 8,8% é ilusionismo. Infelizmente estas notícias que jazem debaixo do tapete com este governo batem recordes. Há para todos os gostos.

Desemprego caiu em 27 dos 28 estados membros da UE

Com a economia a crescer em toda a Zona Euro o desemprego caiu . Portugal tem agora 9% fixando-se abaixo da média

Entre os 28 Estados-membros da União Europeia, as taxas de desemprego mais baixas em Junho foram registadas na República Checa (2,9%), Alemanha (3,8%) e Malta (4,1%) enquanto as mais altas verificaram-se na Grécia (21,7% em Abril) e Espanha (17,1%).

Comparando com o mesmo mês do ano passado, o desemprego caiu em todos os Estados-membros da União Europeia excepto a Estónia (os dados mais recentes mostram que o desemprego se fixou em 6,5% em Maio de 2016 e 6,9% em Maio de 2017).

Entretanto o IGDP diz que a notação da dívida portuguesa só deverá sair do "lixo" lá para Setembro de 2018 um dos muitos sinais (maus) de que pode haver borrasca na execução orçamental . E a dívida que não cessa de crescer.

Oxalá que as eleições autárquicas não levem a aumentar a despesa com obras para votante ver.

Quanto ao défice (1,5%) com a evolução prevista para a economia não deve haver dificuldade em alcançá-lo.

A crise social que continua a assolar o país

O número de desempregados em Portugal tem vindo a descer desde o início de 2013 e nos próximos meses deve ficar abaixo dos níveis pré-crise. Quando isso acontecer será com certeza motivo de celebração oficial. No entanto, o número de pessoas empregadas está ainda cerca 300 mil abaixo do que era em 2008 (o facto de haver menos desempregados não significa que as pessoas em questão tenham encontrado emprego). O desemprego em sentido lato (que inclui o subemprego e quem desistiu de procurar emprego, pelo que não é oficialmente considerado desempregado) continua a atingir cerca de um milhão de pessoas. Isto sem contar com aqueles que decidiram emigrar e não voltaram, nem com o aumento do peso do trabalho precário. Em suma, os números oficiais do desemprego são motivo de optimismo, mas arriscam-se a esconder a crise social que continua a assolar o país. É sobre isto que vamos falar hoje no Tudo é Economia (RTP3, depois das 23h).

Foto de Ricardo Paes Mamede.