A candidata presidencial Ana Gomes defende a regionalização para descentralizar a capacidade decisória e aproximar os decisores dos problemas . Não podia estar mais de acordo só não sei se é mesmo necessária a regionalização com todo o peso de despesa pública que acarretaria.
A proximidade aos problemas de quem decide é fundamental para a tomada de decisão . Estou-me a lembrar da municipalização da escola pública e da autonomia dos hospitais públicos como os sectores prioritários. Maior autonomia com capacidade de decisão e responsabilidade sem esquecer os meios financeiros e de gestão correspondentes.
Tenho é todas as dúvidas que um país com a dimensão do nosso precise de uma regionalização. O povo já disse que não em referendo mas, a candidata quer, administrativamente, passar por cima dessa decisão do povo em referendo.
A Iniciativa Liberal aponta o caminho certo nesta fase da vida do país. Desburocratizar, flexibilizar, descentralizar.
Entre as suas propostas, a IL defende que é "fundamental nesta fase simplificar e descomplicar a vida económica", medida que deverá abranger também os licenciamentos e a aprovação de investimentos privados, bem como uma flexibilização dos contratos de trabalho .
O partido pede também uma recuperação das listas de espera para consultas e cirurgias no Serviço Nacional de Saúde (SNS) através de um alargamento dos sistemas existentes ao setor privado e social, bem como "uma nova estrutura" do SNS, considerando que este serviço reagiu bem à covid-19 "porque deixou de reagir às outras necessidades de cuidados de saúde da população".
A nível económico, a IL rejeita voltar ao ponto em que o país se encontrava antes desta crise e na justiça pede uma reforma que agilize os processos de insolvência e reforce os direitos dos contribuintes face às autoridades.
Das 115 mil empresas em Lay-off 40 mil não pediram a extensão do regime pelo que se espera que já tenham voltado à actividade.
Como sempre foi evidente o Turismo deu emprego precário e mal pago sem que o governo tenha feito alguma coisa para melhorar. Com a crise e a redução da actividade há 400 000 pessoas que perderam o emprego.