Para salvar o muito dinheiro que o estado já meteu no Novo Banco é preciso meter muito mais senão seria o desastre.
Ainda assim, o presidente do Fundo de Resolução afirma que o "que acharia mais errado seria fazermos qualquer coisa que pusesse em risco o Novo Banco. Isso então era um desastre total". Depois "do esforço que foi feito, depois daquilo que foi pedido, entrarmos num processo em que por qualquer razão o banco sofresse danos tremendos, então isso era negar todo o percurso e era criar instabilidade financeira em cima de uma crise gravíssima".
Esta quarta-feira, o Negócios avança que, perante a recusa dos partidos de esquerda em viabilizar um Orçamento do Estado com mais dinheiro para o Novo Banco, está a ser procurada uma solução alternativa. Esta passa pela constituição de um sindicato de bancos nacionais.
Os grandes negócios do Estado. Paga contribuinte desgraçado.
Tês condições que estão todas nas mãos da União Europeia. E Portugal, Espanha, Itália e Grécia precisam delas porque como sempre não fizeram as reformas que é preciso fazer.
Os países do Sul da Europa - Portugal incluído - estavam já entre os mais frágeis antes do vírus, devido à sua estrutura produtiva e à sua elevada dívida externa. Agora junta-se a queda abrupta do sector do turismo de que tanto dependem (e que não será momentânea) e uma dívida pública ainda maior.
Seriam necessárias três condições para evitar o colapso das economias mais frágeis: uma resposta rápida das autoridades; um volume de apoios públicos suficientemente elevado para proteger o emprego e a actividade económica; e a garantia de que, passado o período de emergência, as economias em causa teriam condições para pagar as dívidas entretanto contraídas e para respeitar os compromissos internacionais, sem dificuldades de maior.
A cada dia que passa há centenas de empresários em Portugal que optam por declarar falência ou reduzir de forma drástica a sua capacidade produtiva. Milhares de trabalhadores ficam sem emprego e/ou vêem os seus rendimentos cair de forma abrupta. A urgência de uma intervenção rápida e decisiva é evidente.
Mas o problema da UE no atual contexto não é apenas a lentidão das decisões. Nem sequer as mensagens equívocas das lideranças. A questão central é a incapacidade das instituições e das regras europeias em impedir que o aumento das dívidas públicas devido ao covid-19 se torne um problema colossal no futuro próximo para as economias mais frágeis.
Um economista e ex- deputado do PS faz as contas que assustam. Já estou a ver os socialistas a dizerem que esta opinião é de alguém que está azedo por não ser ainda deputado
Os portugueses e Instituições vão continuar a financiar o Estado. No entanto, no caso da dívida tomada por não residentes (externa,) entre Março de 2015 e Dezembro de 2016, estes reduziram o seu interesse em 12%, passaram de 47% para 35% do total da dívida, a contribuir para o aumento das dificuldades.
O Banco de Portugal (BdP) aumentou significativamente a compra de dívida portuguesa, (entre Junho/2015 e Novembro/2016) passou de 4% para 16% e o BCE passou de 12% para 8%. Tudo parece indiciar que a intervenção do BCE desde Junho/2015 tem sido por intermédio do BdP e conjuntamente representam 24% do total da dívida.
O país em 2017 tem de conseguir empréstimos no montante total de 95.520ME, sendo 36.402ME em títulos de curto prazo, 43.970ME em títulos de médio e longo prazo e 15.148 ME em empréstimos de curto prazo, estes valores constam do Orçamento de Estado. Os recursos que precisamos resultam da maturação de empréstimos, cerca de 35,4% da dívida total, a terem de ser pagos no valor de 83.607 ME, (inclui a dívida interna, troca de títulos…) num total de operações financeiras na despesa de 90.607ME.
Uma enorme dependência do BCE que o país não controla . E o défice, senhores, é mesmo o que o governo indica ? Olhe que não...
Passos Coelho diz que pode ser tarde para o governo tomar medidas para evitar o desastre que todos anunciam. A economia está em queda pronunciada, o IVA arrecadado está muito longe do orçamentado e a sua redução na hotelaria que entra agora em vigor vai prejudicar ainda mais.
Passos afirmou que, apesar de a execução do orçamento revelar "aparentemente que as coisas estão bem", na prática "há muita despesa que está a ser adiada, houve medidas que foram tomadas e que nos próximos meses vão gerar mais despesa ainda" e a economia está a abrandar.
O presidente do PSD reafirmou a convicção de que "se o Governo não está à procura de um pretexto para fazer eleições, pelo menos parece", pois os governos quando "se aproximam de eleições têm uma tendência para exacerbar demagogicamente condições que são muitas vezes artificiais, arranjam inimigos comuns".
Há muita gente a avisar mas o governo parece a senhora na auto-estrada. Vão todos em sentido contrário só ela é que vai no sentido certo.
Já fui socorrido duas vezes e fui transportado para o hospital outras tantas em ambulância. Na primeira vez, ainda na vida militar, a velocidade era tal que se abriram as portas traseiras da viatura. Só faltou a marquesa onde eu ia estendido ter saído da viatura. Na segunda vez, era um louco que ia a guiar, passei meia viagem a gritar ao motorista para parar imediatamente que eu preferia morrer de causas naturais. Incrível, como é que a ambulância não capotou. Claro que depois fiquei seis horas no corredor do hospital à espera que me tratassem.
Eu ainda não percebi, face a tantos desastres em que estão envolvidas ambulâncias e carros de bombeiros, porque não se abrem inquéritos para se atribuírem responsabilidades. Costuma-se dizer que a maioria de nós passamos a bestas quando estamos ao volante mas com os bombeiros ultrapassa o inimaginável.
Olhamos para o comportamento destes motoristas, por quem tenho grande apreço, como natural e até meritório, como se a vida ou a morte do doente fosse decidida pela velocidade do veículo . A morte destes profissionais é que é muitas vezes decidida por estes desastres tão frequentes.
Como é possível atingir 150 kms/h numa zona onde a velocidade máxima permitida é 80 kms/h ? Um desastre gravíssimo com dezenas de mortos e feridos.
El tren Alvia que descarriló anoche cerca de Santiago iba a una velocidad superior a 150 kilómetros hora, que algunas fuentes elevan hasta 190, en una zona limitada a 80 por hora, según han informado a Efe fuentes de la investigación. O balanço da tragédia tem sido revisto. Mas sejam quais forem os números finais, é o pior em 40 anos em Espanha. As dez carruagens acabaram todas fora dos carris. Pelo menos uma delas foi esmagada. As primeiras fotografias e imagens de vídeo são elucidativas. Vêem-se corpos junto à linha, retirados do interior do comboio.
Deram a ideia falsa que o estado tinha dinheiro para tudo. Na altura, ai de quem dissesse alguma coisa contra as PPPs. Todos queriam os seus projectos a avançar sem cuidar de saber de onde vinha o dinheiro e o seu custo.
O antigo governante referiu que, quando saiu do Governo, em 1995, não havia nenhuma PPP, considerando que este modelo de negócio é "uma tentação irresistível" e "mau para o Estado".
É muito dificil perceber porque estamos na situação em que estamos ?