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BandaLarga

as autoestradas da informação

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O diabo chega sempre

Cresce o défice e abranda o PIB.

Do verão para agora, a Comissão também reviu em baixa as previsões que ela própria fez: esperava uma evolução de 2% da economia portuguesa em 2019, mas agora espera que seja apenas de 1,8%. O cenário é ainda mais pessimista para 2020, ano em que a Comissão estima que Portugal cresça 1,7%. Nessa altura, só Itália (1,3%), Bélgica (1,4%) França e Dinamarca (1,6%) vão crescer menos.

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Portugal está mal classificado no défice e na dívida no panorama europeu

Quando comparamos o défice e a dívida com o panorama europeu percebemos que estamos mal .

Segundo o Eurostat, 12 Estados-membros da União Europeia registaram no ano passado um excedente orçamental. O valor mais elevado foi o de Malta, que teve um superavit de 3,9%. A Alemanha registou um excedente de 1,3% do PIB e a Grécia também já tem as contas no positivo, com um superavit orçamental de 0,8%.

No que diz respeito à dívida pública, apesar da descida registada em 2017, Portugal permanece entre os países mais endividados da Europa, surgindo no terceiro lugar da tabela e por isso também a vermelho no mapa. 

A Grécia é o país mais endividado, com 178,6% e Itália é o segundo, com uma dívida pública de 131,8% do PIB. De entre os 28 Estados-membros, 15 apresentaram em 2017 rácios de dívida superiores ao limite de 60% do PIB, imposto pelo Pacto de Estabilidade e Crescimento.

Se a crise chegar ( e vai chegar) estamos mal preparados para a enfrentar . Mais uma vez .

E o défice da balança comercial de bens vai-se agravando

Aumentam as exportações mas as importações crescem mais. Temos o 4º maior défice.. Não é bom longe disso.

A diferença entre as importações e exportações de bens em Portugal atingiu 13,8 mil milhões de euros no ano passado, o que representa um agravamento do défice comercial face aos 11,2 mil milhões de euros de 2016.

O défice sem os efeitos temporários seria 2,4%

O défice sem as ajudas do momento seria de 2,4%, o dobro do apresentado (1,2%) . "O défice orçamental de 2017 deve-se ter fixado em 1,2% do PIB, mas sem os efeitos temporários e o investimento público muito abaixo do orçamentado, o défice teria sido de 2,4% do PIB", lê-se na nota publicada esta sexta-feira.

Na nota, o Fórum que é presidido por Pedro Ferraz da Costa (na foto) estima que os efeitos temporários valham 1.100 milhões de euros, contabilizando-se entre estes os dividendos do Banco de Portugal, os juros dos CoCo´s e as contribuições especiais de alguns sectores, entre outros efeitos. Isto "somado à despesa de capital não realizada de 1,2 mil milhões de euros, dá um efeito orçamental de redução do défice superior a 1,2% do PIB".

Cortar no investimento não é coisa que assegure o futuro