A UE enfrenta atualmente os desafios de um novo contexto geopolítico, fortemente condicionado pelo desejo expresso do Presidente norte-americano, Donald Trump, de reduzir o envolvimento dos Estados Unidos na defesa da Europa. Um Fundo Europeu de Defesa deverá ser criado em 2019 para desenvolver as capacidades militares dos Estados-membros e promover a independência estratégica da UE.
Em paralelo, Paris iniciou com oito parceiros um grupo de intervenção europeu capaz de conduzir rapidamente uma operação militar, uma evacuação de um país em guerra ou de prestar assistência em caso de uma catástrofe natural. Novas medidas para "fortalecer as iniciativas de defesa comum" serão propostas "nos próximos meses", precisou uma fonte da equipa de Macron, citada pela agência noticiosa francesa France Presse (AFP).
Com o Brêxit ( Reino Unido) e os USA a pressionarem a União Europeia não será só na área da defesa que as medidas serão tomadas mais rapidamente. Também nas relações comerciais a Europa perceberá que só em conjunto e com objectivos estratégicos comuns poderá responder capazmente.
PCP e BE não. As divergências são cada vez maiores. Partidos pró-europeus de um lado .
Não será constituído um exército europeu nem uma especialização por país. Haverá uma maior integração e complementaridade na defesa comum europeia. Mais um passo de gigante rumo a uma União Europeia mais coesa e solidária.
PSD e PS , bem como o CDS, consideravam o mesmo: que era fundamental que Portugal integrasse o bloco inicial dos Estados-membros que estão a favor do impulso sobre a defesa europeia, mas com as reticências de que este novo empenho não podia redundar nem num Exército Comum, nem na especialização de valências das Forças Armadas.
O projeto da resolução do PSD foi entregue ainda a 20 de novembro, o do projeto do CDS foi entregue ainda a 24 de novembro. Neste mesmo dia foram também entregues os projeto do BE, e do PCP, que recomendam a não adesão de Portugal à CEP. A dos Verdes, igualmente contra a entrada de Portugal, foi admitida no dia 30.
E que não seja feita à custa dos dinheiros dos fundos de coesão.
Os que andaram anos a defender José Sócrates defendem agora Fernando Medina com os mesmos argumentos. Não aprenderam nada .
"Fernando Medina tem um problema para além de ter feito “um bom negócio” e de ter comprado uma casa a alguém que decidiu perder 195 mil euros quando a economia já dava sinais de recuperação. É que a maioria dos seus defensores são os que juravam que Sócrates vivia dos seus próprios meios – e que decidiram ignorar todos os sinais, todas as notícias que a imprensa livre foi publicando. Medina tem azar com os seus defensores na praça pública: foram os mesmos que fecharam os olhos – não queriam ver, não queriam saber, não queriam ler – à vida de luxo conseguida à conta de “empréstimos” do antigo primeiro-ministro. "
Dizem que é preciso defender a escola pública mas, a verdade, é que não está a ser atacada. A discussão é se o ensino público deve ser ou não prestado unicamente por escolas estatais. Se o ensino público deve ser prestado por boas escolas sejam elas públicas ou privadas. Discute-se a propriedade das escolas não a sua natureza pública.
Quem atacou a escola pública foi a secretária de estado com o argumentou que apresentou para justificar a frequência das suas duas filhas na Escola Alemã. Quer dar às filhas a oportunidade de falar duas línguas e assim chegarem a uma carreira internacional. A Dr ª Alexandra Leitão admite assim que 1) a escola pública não ensina duas línguas 2) não oferece a oportunidade de uma carreira internacional.
E a visão que a secretária de estado tem é esta, a de não defender a escola pública, aceitando a sua fraqueza em relação às escolas privadas. E o pior é que a governanta acha normal o seu argumento " olha para o que eu digo mas não olhes para o que eu faço". Não é um argumento intelectualmente honesto e é, na verdade, um argumento manhoso e altamente lesivo da escola pública.
Como é humilhante para a escola pública obrigar os alunos a frequentá-la quando não é a primeira escolha desses mesmos alunos. Não queremos uma escola dominada pelos sindicatos do Srº Nogueira e das suas greves.
Corre por aí um manifesto em defesa da escola pública. Ora, a verdade, é que só precisa de ser defendido o que está a ser atacado o que não é o caso da escola pública. Trata-se de um táctica conhecida, inventa-se um inimigo ou uma ameaça para desviar a atenção do que realmente está em questão.
E a questão é que a uma escola pública centralizada, com o estado como único prestador de ensino público, deve corresponder uma escola descentralizada, com vários modelos de financiamento e gestão e com prestadores do serviço variados e com autonomia e proximidade.
"As famílias têm a liberdade de escolher essas escolas em vez das escolas públicas. O Estado não interfere no projeto educativo dessas escolas, nem na sua gestão. Os graus conferidos por essas escolas são reconhecidos. Defender a escola pública não é, pois, pôr em causa a liberdade de ensinar e de aprender", sustenta-se no texto que é subscrito pela direção do PS.
As famílias que têm dinheiro têm liberdade para escolher boas escolas as que não têm dinheiro são obrigadas a meter os seus filhos em más escolas sem escolha possível.
Igual a zero ou pouco mais do que isso. Muitos milhões que desapareceram. Ao todo existem oito aquisições de armamento com contratos de contrapartidas a decorrer e que vão ser analisados pelos deputados. No lote estão compras de helicópteros, aviões, torpedos para os submarinos, a modernização dos caças F-16 adquiridos aos EUA e o fabrico de carros de combate 8x8, os Pandur.
Associados a essas oito aquisições foram assinados contratos de contrapartidas. Dos 2429 milhões de euros de investimentos que os fabricantes de armamento em causa estavam obrigados a fazer em Portugal, apenas 13% foram concretizados. Ganharam todos pagamos nós!